A LIBERDADE do CONHECIMENTO e o CONHECIMENTO da LIBERDADE... "Só se adquiri direitos, assumindo deveres" (Paulo Henrique Lima).
Continuando a “misteriosa” história do
MÉDICO brasileiro Roberto Freire.
(13) – Federico Fellini.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Federico Fellini (Rimini, 20 de janeiro de 1920 — Roma, 31 de outubro de 1993) foi um dos mais importantes cineastas italianos.
Fellini ficou eternizado pela poesia de seus filmes, que, mesmo quando faziam sérias críticas à sociedade, não deixavam a magia do cinema desaparecer.
Trabalhou suas trilhas sonoras, na grande maioria das vezes, com o grande compositor Nino Rota.
Vida.
Federico Fellini, Cavaleiro da Grande Cruz (título de honra concedido pelo Governo Italiano), nascido em 20 de Janeiro de 1920 e falecido em 31 de Outubro de 1993. Conhecido pelo estilo peculiar que funde fantasia e imagens barrocas, ele é considerado uma das maiores influências e um dos mais admirados diretores do século XX.
Em agosto de 1918, sua mãe, Ida Barbiani (1896 - 1984), se casa com um vendedor viajante chamado Urbano Fellini (1894 - 1956) em cerimônia civil (com a cerimônia religiosa no mês de janeiro seguinte). Federico Fellini era o mais velho de três filhos (depois vieram Riccardo e Maria Maddalena).
Urbano Fellini era nativo de Gambettola, onde, por muito tempo, Federico costumou passar as férias na casa dos avós.
Nascido e criado em Rimini, as experiências de sua infância vieram a ter uma parte vital em muitos de seus filmes, em particular em "Os Boas Vidas", de 1953; "8½" (1963) e "Amarcord" (1973). Porém, é errado pensar que todos os seus filmes contêm autobiografias e fantasias implícitas.
Amigos próximos, como os roteiristas de TV Tulio Pinelli e Bernardino Zapponi, o cinematógrafo Giuseppe Rotunno e o designer de cenário Dante Ferretti, afirmam que Fellini convidava suas próprias memórias pelo simples prazer de narrá-las em seus filmes.
Durante o regime fascista de Mussolini, Fellini e seu irmão Riccardo fizeram parte de um grupo fascista que era obrigatório para todos os rapazes da Itália: o "Avanguardista". Ao se mudar para Roma em 1939, ele conseguiu um trabalho bem remunerado escrevendo artigos em um programa semanal satírico muito popular na época – o Marc’Aurelio. Foi nesse período em que entrevistou o renomado ator Aldo Fabrizi, dando início a uma amizade que se estendeu para a colaboração profissional e um trabalho em rádio.
Em uma época de alistamento compulsório desde 1939, Fellini sem dúvida conseguiu evitar ser convocado usando de artifícios e truques de grande perspicácia. O biógrafo Tulio Kezich comenta que, apesar da época feliz do Marc’Aurelio, a felicidade mascarava uma época imoral de apatia política. Muitos que viveram os últimos anos sob o regime de ditadura de Mussolini, vivenciaram entre uma esquizofrênica imposição à lealdade ao regime fascista e uma liberdade pura no humor.
Fellini conheceu sua esposa Giulietta Masina em 1942, casando-se no ano seguinte em 30 de outubro. Assim começa uma grande parceria criativa no mundo do cinema. Em 22 de março de 1945, Giulietta caiu da escada e teve complicações em sua gravidez, resultando em um parto prematuro e complicado de um menino que ganhou o nome de Pierfederico ou Federichino (Federiquinho), mas que faleceu com um mês e dois dias de vida.
Tragédias familiares os afetaram profundamente, como é percebido na concepção de "A Estrada da Vida" de 1954.
O italiano foi também um cartunista talentoso. Produziu desenhos satíricos a lápis, aquarela, canetas hidrocor que percorreram a América do Norte e Europa, e hoje são de grande valia a colecionadores (muitos de seus rascunhos foram inspirados durante a produção dos filmes, estimulando ideias de decoração, vestimentas, projeto do set de filmagens, etc.).
Com a queda do fascismo em 25 de julho de 1943 e a libertação de Roma pelas tropas aliadas em 4 de Junho de 1944, num verão eufórico, Fellini e seu amigo De Seta inauguraram o Shopping das Caretas, desenhando caricaturas dos soldados aliados por dinheiro.
Foi quando Roberto Rossellini tomou conhecimento do projeto intitulado "Roma, Cidade Aberta" (1945). Fellini foi ao seu encontro. Ele queria ser apresentado a Aldo Fabrizi e colaborar com o script juntamente com Suso Cecchi D'Amato, Piero Tellini e Alberto Lattuada. Fellini aceitou. Em 1948, Fellini atuou no filme de Roberto Rossellini "Il Miracolo", com Anna Magnani. Para atuar no papel de um vigarista que é confundido com um santo. Fellini teve seu cabelo tingido de loiro.
Fellini também escreveu textos para shows de rádio e textos para filmes (mais notavelmente para Rossellini, Pietro Germi, Eduardo De Filippo e Mario Monicelli). Também escreveu inúmeras anedotas muitas vezes sem crédito, para conhecidos comediantes como Aldo Fabrizi. Uma fotonovela de Fellini chamada "Uma Viagem para Tulum" foi publicada na revista Crisis, com arte de Milo Manara, e publicada como gibi pela Catalan Communications, no mesmo ano.
Nos anos de 1991 e 1992 trabalhou junto com o diretor canadense Damian Pettigrew para ter o que ficou conhecida como "a mais longa e detalhada conversa jamais vista sobre filmes", que depois serviu de base para um documentário e um livro lançados anos mais tarde: "Fellini: Eu sou um grande Mentiroso".
Tullio Kezich, crítico de filme e biógrafo de Fellini descreveu esses trabalhos como sendo "O Testamento Espiritual do Maestro".
Em 1993, recebeu um Oscar de Honra em reconhecimento de suas obras que chocaram e divertiram audiências mundo afora. No mesmo ano ele morreu de ataque cardíaco em Roma, aos 73 anos (um dia depois de completar cinquenta anos de casado). Sua esposa, Giulietta, morreu seis meses depois de câncer de pulmão em 23 de março de 1994.
Giulietta, Fellini e Pierfederico estão enterrados no mesmo túmulo de bronze esculpido por Aldo Pomodoro. Em formato de barco, o túmulo está localizado na entrada do cemitério de Rimini – sua cidade natal.
O aeroporto da cidade de Rimini também recebeu seu nome. O escritor brasileiro Jorge Amado e o belga Georges Simenon eram seus amigos e admiradores.
Carreira cinematográfica.
"Mulheres e Luzes" ("Luci del varietà"), de 1950, estrelado por Peppino De Filippo, é o primeiro filme de Fellini co-dirigido pelo experiente diretor Alberto Lattuada. Uma comédia charmosa sobre uma turma de saltimbancos itinerantes. O filme foi um estimulante para Fellini, na época com trinta anos, mas sua fraca distribuição e críticas fracas tornaram do filme um motivo de preocupação e um desastre que levou a produtora à falência, deixando Fellini e Lattuada com dívidas que se estenderam por uma década.
O primeiro filme que Fellini dirigiu sozinho foi "Abismo de um sonho" ("Lo sceicco bianco", 1952). Estrelado por Alberto Sordi. O filme é uma releitura de uma fotonovela- comuns na Itália daquela época - de Michelangelo Antonioni feita em 1949. O produtor Carlo Parlo Ponti pagou a Fellini e Tullio Pinelli para desenvolver a trama, mas achou o material muito complexo. Assim, o filme foi passado para Alberto Lattuada, que também recusou. Fellini então resolveu pegar o desafio e dirigiu o filme sozinho.
Ennio Flaiano (que também co-escreveu "Mulheres e Luzes") trabalhava um novo texto com Fellini e Pinelli. Juntos moldaram um conto de um casal recém-casado cujas aparências de respeito são devastadas por fantasias da esposa inexperiente (papel muito bem retratado por Brunella Bovo).
Pela primeira vez, Fellini e o compositor Nino Rota trabalharam juntos em uma produção de um filme. Eles se encontraram em Roma no ano de 1945 e a parceria durou com sucesso até a morte de Rota durante o making of do filme "Cidade das Mulheres" em 1980. Essa relação artística foi memoravelmente descrita como mágica, empática e irracional.
Em 1961, Fellini descobriu através de um psicanalista os livros de Carl Jung. As teorias de Jung de anima e animus, o papel dos arquétipos e do coletivo inconsciente foram vigorosamente explorados no filme "8½", "Julieta dos Espíritos", "Satyricon", "Casanova" e "Cidade das Mulheres".
O reconhecido e aclamado Fellini ganhou quatro Óscares na categoria de melhor filme estrangeiro (vide filmografia), uma Palma de Ouro no Festival de Cannes com o filme "A Doce Vida", considerado um dos filmes mais importantes do cinema e dos anos 1960. Foi neste filme que surgiu o termo "Paparazzo", que era um fotógrafo amigo de Marcello Rubini, interpretado por Marcello Mastroianni.
Os filmes de Fellini renderam muitos prêmios, dentre eles: quatro Oscars, dois Leões de Prata, uma Palma de Ouro, o prêmio do Festival Internacional de Filmes de Moscou e, em 1990, o prestigiado Prêmio Imperial concedido pela Associação de Arte do Japão, que é considerado como um Prêmio Nobel. Este, cobre cinco disciplinas: pintura, escultura, arquitetura,música e teatro/filme.
Com este prêmio, Fellini juntou-se a nomes como Akira Kurosawa, David Hockney, Balthus, Pina Bausch, e Maurice Béjart.
Legado.
Com uma combinação única de memória, sonhos, fantasia e desejo, os filmes de Fellini têm uma profunda visão pessoal da sociedade, não raramente colocando as pessoas em situações bizarras.
Existe um termo "Felliniesco" que é empregado para descrever qualquer cena que tenha imagens alucinógenas que invadam uma situação comum.
Grandes cineastas contemporâneos como Woody Allen, David Lynch, Girish Kasaravalli, David Cronenberg, Stanley Kubrick, Martin Scorsese, Tim Burton, Pedro Almodóvar, Terry Gilliam e Emir Kusturica já disseram ter grandes influências de Fellini em seus trabalhos.
Woody Allen, em particular, já usou o imaginário e temas de Fellini em vários de seus filmes: "Memórias" evoca "8½", e "A Era do Rádio" é remanescente de "Amarcord", enquanto "Broadway Danny Rose" e "A Rosa Púrpura do Cairo" inspirados em "Mulheres e Luzes" e "Abismo de um Sonho" respectivamente.
O cineasta polonês Wojciech Has, autor dos filmes "O manuscrito encontrado em Saragoça" (1965) e "Sanatorium Pod Klepsydrą" (The Hour-Glass Sanatorium – 1973), são notáveis exemplos de fantasia modernista e foi comparado à Fellini pela "Luxúria pura de suas imagens".
O cantor escocês de rock progressivo Fish lançou em 2001 um álbum de nome Fellini Days, com letras e músicas totalmente inspiradas nos filmes de Fellini.
O trabalho de Fellini inspirou fortemente musicalmente e visualmente a banda "B-52’s". Eles citaram que o estilo de cabelos bufantes e de roupas futuristas e retrô vem de filmes como "8½", por exemplo. A inspiração em Fellini vem também no último álbum da banda, intitulado "Funplex", (2008) com uma música que leva o nome de um de seus filmes "Juliet of the Spirits", ou, "Julieta dos Espíritos" ("Giulietta Degli Spiriti, 1965)".
Filmografia.
Como cineasta:
Ano Título original Título no Brasil Título em Portugal
1950
Luci del varietà*
Mulheres e Luzes idem
1952
Lo sceicco bianco
Abismo de um sonho O Sheik Branco
1953
I vitelloni
Os boas-vidas Os Inúteis
1953 L'amore in città**
Amores na Cidade Retalhos da vida
1954
La strada
A estrada da vida A estrada
1955
Il bidone
A trapaça O Conto do Vigário
1957
Le notti di Cabiria
Noites de Cabíria As noites de Cabíria
1960
La dolce vita
A Doce Vida A Doce Vida
1962
Boccaccio '70***
idem idem
1963
8½
Oito e meio Fellini 8 ½
1965
Giulietta degli spiriti
Julieta dos espíritos Julieta dos espíritos
1968
Tre passi nel delirio****
(Histoires extraordinaires) Histórias Extraordinárias Histórias Extraordinárias
1969
Satyricon
Satyricon de Fellini
ou Fellini – Satyricon Fellini - Satyricon
1969
televisão Block-notes di un regista
Anotações de um Diretor Diário de um Realizador
1971
I clowns
Os Palhaços Os Palhaços
1972
Roma
Roma de Fellini Roma de Fellini
1973
Amarcord
idem idem
1976
Il Casanova di Federico Fellini
Casanova de Fellini O Casanova de Federico Fellini
1978
Prova d'orchestra
Ensaio de Orquestra Ensaio de Orquestra
1980
La città delle donne
Cidade das Mulheres A Cidade das Mulheres
1983
E la nave va
idem O navio
1986
Ginger e Fred
idem idem
1987
Intervista
Entrevista Entrevista
1990
La voce della luna
A Voz da Lua A Voz da Lua
(*) co-creditado a Alberto Lattuada
(**) segmento Agenzia matrimoniale (Agência matrimonial)
(***) segmento Le tentazioni del dottor Antonio (br/pt:As tentações do doutor Antônio/António)
(****) segmento Toby Dammit
Prêmios e nomeações.
Oscar.
• 1993 – Oscar Honorário
Indicações
• Melhor Diretor
• 1960 - A Doce Vida
• 1963 – 8½
• 1969 – Satyricon
• 1974 – Amarcord
• Melhor Roteiro Original
• 1946
• Roma, Cidade Aberta
• Paisá
• 1953 - Os boas-vidas
• 1954 - La Strada
• 1960 - A Doce Vida
• 1963 – 8½
• 1974 – Amarcord
• Melhor Roteiro Adaptado
• 1976 – Casanova
Globo de Ouro.
• Melhor Filme em Língua Estrangeira
• 1963 – 8½
Prêmio Bodil.
• Melhor Filme Estrangeiro
• 1954 - La Strada
• 1963 – 8½
• 1974 – Amarcord
BAFTA.
• Melhor Filme
• 1960 - A Doce Vida
Indicações
• Melhor Filme Estrangeiro
• 1986 - Ginger e Fred
• Melhor Direção de Arte
• 1976 – Amarcord
Prêmio César.
Indicações
• 1987 – Intervista
Prêmio David di Donatello.
• Medalha Cidade de Rome e Prêmio René Clair
• 1986 - Ginger e Fred
• Melhor Argumento e Prêmio Luchino Visconti
• 1983 - E la nave va
Festival de Cannes.
• Palma de Ouro
• 1960 - A Doce Vida
• Prémio de 40º Aniversário do Festival de Cannes
• 1986 – Intervista
• Grande Prémio Técnico
• 1972 – Roma de Fellini
• Prémio OCIC – Menção Especial
• 1957 - Noites de Cabíria
Festival de Veneza.
• Leão de Prata
• 1953 - Os boas-vidas
• 1954 - La Strada
• Carreira Leão de Ouro (1985)
Prêmios do Cinema Europeu.
Prêmio pelo Conjunto da Obra
Festival Internacional de Moscou.
• Prêmio Grand Prix
• 1963 – 8½
Categorias:
• Nascidos em 1920
• Mortos em 1993
• Cineastas da Itália
• Prémio David de melhor filme
• Óscar honorário
• Leão de Ouro de carreira
• Palma de Ouro do Festival de Cannes
• Grande prémio da crítica no Festival de Cannes
• Naturais de Rimini
• BAFTA Fellowship Award
• Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira
• Prémio de melhor realizador do Festival de Cannes.
(14) – Sérgio de Souza (Jornalista).
ENTRE ASPAS - SÉRGIO DE SOUZA (1934-2008).
Foi-se o nosso Serjão.
Por Mylton Severiano em 25/03/2008 na edição 478.
Morreu em São Paulo aos 73 anos o jornalista Sérgio de Souza, o Serjão. Operado dia 10 de março de 2008 em razão de uma perfuração no duodeno, morreu em decorrência de complicações na madrugada de terça-feira (25/5), no Hospital Osvaldo Cruz. Sérgio deixa viúva a jornalista Lana Nowikow, com quem teve três de seus sete filhos.
Nascido em 1934 no Bom Retiro, bairro tradicional no centro da capital paulista, Serjão era um autodidata. Não chegou ao curso ‘superior’, mas fez-se na rua e nas redações ‘doutor’ em jornalismo. Bancário, recém-casado, viu uma notícia na Folha de S.Paulo no fim da década de 1950, do tipo ‘você quer ser jornalista?’, e para lá se dirigiu. Fez um teste e, aprovado, entrou para a reportagem do jornal da “Barão de Limeira”, onde nos conhecemos.
Quatro anos depois, a convite de Paulo Patarra, transferiu-se para Quatro Rodas, da Editora Abril. Ali, em 1966, faria parte da equipe que fundou e lançou Realidade, cujo forte era a reportagem, revista cult daquela editora e maior sucesso jornalístico do gênero neste país.
Coragem e coração.
Avesso a entrevistas, até tímido diante de uma câmera, microfone ou mesmo um colega de caneta e papel na mão, Serjão não deixou muitas pistas sobre sua vida particular, onde estudou que preferências tinham em matéria de literatura, cinema, e outras trivialidades que costumam compor um necrológio. Certo é que Sérgio de Souza é o último monstro sagrado vivo que se vai de uma geração que fez, além de Realidade, a revista quinzenal de contracultura O Bondinho; o jornal mensal de política, reportagem e histórias em quadrinhos Ex-; o programa de televisão 90 Minutos na Bandeirantes – entre dúzias de trabalhos.
Há onze anos, em abril de 1997, Sérgio lançou, com amigos e associados, a revista “Caros Amigos”, que vinha dirigindo até duas semanas atrás.
A importância de Serjão para o jornalismo pátrio é discreta como sua figura e incomensurável como seu tamanho – pois se dá justo naquele trabalho quase anônimo do editor, do editor de texto, da palavra seca, cortante, exata, da melhor linha humano-política na orientação ao repórter, ao subeditor, ao chefe de arte, ao departamento comercial, advinda de um caráter íntegro e de um senso jornalístico próprio dos gênios.
Dedicou 50 anos à profissão, na qual não fez fortuna, ao contrário: deixa dívidas. Aliás, uma de suas últimas criações foi o ‘Anticurso Caros Amigos – Como não enriquecer na profissão’.
Aos que o sucedem em Caros Amigos, fica a desmedida tarefa de homenagear sua memória fazendo das vísceras coragem e coração para tocar o barco em frente.
Editor-executivo de Caros Amigos
Comentou em 25/03/2008 - Tatiana Farah.
Esses dias lhe telefonei para pedir uma breve entrevista sobre Paulo Patarra. Não o conhecia a não ser pela revista. Quando me disse sua idade, fiquei muito surpresa. Depois comentei com outros amigos, que se surpreenderam também. Eu gostaria, então, de acrescentar a esses adjetivos (de pessoas que o conheceram tão bem) a minha impressão e a desses amigos: um espírito jovem. Essa coisa que as décadas, o cansaço, as derrotas, as perdas… essa coisa que o tempo, muitas vezes, não dobra. Que a família, os amigos e os ‘caros amigos’ tenham a paz e o consolo necessários nesses momentos. E ao ‘caro amigo’ João de Barros, um abraço maior.
“Outro texto sobre o surgimento da Revista Caros Amigos, da qual o Médico ROBERTO FREIRE foi um dos fundadores”.
História da “Caros Amigos”.
O projeto da Caros Amigos começou com um grupo de amigos, que incluía jornalistas, publicitários, profissionais liberais, profissionais da comunicação. Entre eles estavam: ROBERTO FREIRE, José Carlos Marão, Alberto Dines, Juca Kfouri, Frederico Vasconcellos, Adriana Cury, João de Barros, João Noro, José Trajano, Oscar Colucci, Sergio Pinto de Almeida, Colibri e Jorge Brolio.
Sob a liderança de Sérgio de Souza, eles discutiam como criar um veículo que se contrapusesse ao jornalismo predominante. Buscavam um conteúdo mais questionador, mais crítico e progressista. Queriam a volta do texto de qualidade e o cultivo dos aspectos artísticos da forma gráfica da revista, numa época em que a mídia grande promovia o modelo da revista alemã Focus e do jornal americano USA Today, com seus textos curtos e suas ilustrações cheias de cores e vazias de ideias.
Com esse objetivo, a revista Caros Amigos foi lançada em abril de 1997 trazendo Juca Kfouri na entrevista de capa. Êxito nas bancas, a revista, porém, não tinha assinaturas e anúncios. Por isso, ainda no primeiro mês, a jornalista Marina Amaral, colaboradora da revista, convidou Wagner Nabuco, que tinha sido diretor de marketing da revista Veja, e de outras publicações da Editora Abril, e tinha o sonho de fundar uma publicação para reunir-se com Sérgio de Souza e João Noro, sócios e principais responsáveis pela execução desse novo projeto. Eles acertaram com Wagner Nabuco sua entrada como sócio, efetivada em outubro de 1997.
A revista cresceu, incorporou vários articulistas e jornalistas e se tornou referência de publicação contra-hegemônica, alternativa e de reflexão crítica do pensamento neoliberal.
Desde a morte Sérgio de Souza, em março de 2008, Wagner Nabuco assumiu a direção-geral da “Caros Amigos”. A revista procura praticar um jornalismo independente, crítico e comprometido com a transformação da sociedade brasileira.
A revista já foi agraciada com diversos prêmios e homenagens. Uma matéria sobre a repressão da Polícia do Paraná contra militantes do MST deu à revista sua primeira menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog. De lá pra cá, outros vieram e, entre eles, está outra menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog para a reportagem "Grupos de extermínio matam com a certeza da impunidade", os prêmios Herzog para revistas com a matéria "Porque a Justiça não pune os ricos" e para o site "Uma missa para um torturador". Outro prêmio dos direitos humanos, o Anamatra, oferecido pela associação dos juízes do trabalho, a revista ganhou com a reportagem "Agronegócio escraviza milhares de trabalhadores no campo". Em 2013 a revista ficou em primeiro lugar na categoria Regional - Sudeste do Prêmio MPT de Jornalismo pela matéria "Trabalho precário atinge índios" e no segundo lugar na categoria especial do 31° Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, com a reportagem "Polícia mata com aval do Estado".
Wagner Nabuco também enfatiza cinco entrevistas da revista Caros Amigos que considera “paradigmáticas da nossa história” com Mano Brown, Chico Buarque, Tom Zé, Lula e a filósofa Marilena Chauí.
A editora Casa Amarela, que publica a revista Caros Amigos, também tem publicado edições especiais temáticas, já são 73, entre os quais destacamos: o Especial Cuba, Especial MST, Especial Golpe de 64, Especial Hip Hop, Especial Aquecimento Global, Especial Che Guevara, Especial Raul Seixas, Especial Santos Dumont, Especial Eleições, Especial 100 Anos de imigração Japonesa e Especial Direita Brasileira I e II.
Para publicar obras de referências, livros e prestar serviços editoriais, foi criada mais uma editora – a Editora Caros Amigos - que tem em seu acervo as coleções encadernadas Ditadura Militar, Negros, Rebeldes Brasileiros I e II, Grandes Cientistas Brasileiros e Revoltas Populares. Além disso, essa editora conta com mais de 60 títulos de livros como Shownarlismo e O Jornalismo Canalha, de José Arbex Jr, Esporte Mata, de José Róiz, Capitão Mouro, de Georges Bourdoukan, Uma Utopia Cristã, de Luiz Francisco F. de Souza, Você e a Constituição, de Liliana Lacocca e A Salvação da Lavoura, de Gilberto Felisberto Vasconcelos, O Campo no Século XXI, de Ariovaldo U. de Oliveira e Marta Inez M. Marques e Rompendo a Cerca – A História do MST, de Sue Branford e Jan Rocha.
O livro do Médico ROBERTO FREIRE, foi adaptado para o cinema.
Cléo e Daniel.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cléo e Daniel – Brasil, 1970.
Direção – ROBERTO FREIRE.
Roteiro – ROBERTO FREIRE e Humberto Pereira.
Elenco – John Herbert, Irene Stefânia, Chico Aragão, Myrian Muniz e Lélia Abramo.
Gênero – Drama.
Idioma – Português.
Cléo e Daniel é um filme brasileiro de 1970, do gênero drama, dirigido por ROBERTO FREIRE, com roteiro baseado em obra homônima do diretor.
Sinopse.
O filme retrata o impossível caso de amor entre um casal de jovens sensíveis e desajustados.
Elenco.
• John Herbert… Rudolf Fluegel
• Irene Stefânia… Cléo
• Chico Aragão… Daniel
• Rodrigo Santiago… Marcos
• Haroldo Costa… Benjamin
• Myrian Muniz… Gaby
• Sílvio Rocha… pai de Daniel
• Lélia Abramo… mãe de Daniel
• Fernando Baleroni… pai de Cléo
• Beatriz Segall.... mãe de Cléo
• Ferreira Leite… Júlio
• Sônia Braga… Sandra
• Sadi Cabral… Cardeal
• Sílvio Zilbert… doutor
John Herbert
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
John Herbert Buckup (São Paulo, 17 de maio de 1929 — São Paulo, 26 de janeiro de 2011) foi um ator, diretor e produtor brasileiro. Em alguns trabalhos, foi creditado como Johnny Herbert.
Biografia.
Descendente de alemães, tanto pelo lado materno como pelo paterno, Herbert chegou a se formar em Direito e trabalhar no Departamento de Patentes de uma grande empresa, mas, após seis meses, desistiu e voltou para a carreira de ator.
Foi casado com a atriz Eva Wilma, de 1955 a 1976, e ambos são pais da também atriz, Vivian Buckup. Com Eva Wilma, fez grande sucesso na televisão brasileira nos anos 1950 e 60, com o seriado “Alô Doçura”.
Outros personagens marcaram a carreira do ator na TV, em novelas e minisséries da Rede Globo e TV Tupi, como O Machão, O Profeta, Plumas e Paetês, Vereda Tropical, Que Rei Sou Eu?, Perigosas Peruas, A Viagem, O Quinto dos Infernos, Cabocla e Sinhá Moça, tendo como um de seus últimos trabalhos o seriado Faça sua História, ao lado de Vladimir Brichta e Paulo Ascenção.
No cinema, foram mais de 60 filmes, contracenando com atores, como Oscarito, Paulo Autran, Grande Otelo, Jardel Filho e Cacilda Becker.
Herbert, que sofria de enfisema pulmonar, morreu em São Paulo no dia 26 de janeiro de 2011, aos 81 anos.
Carreira.
Televisão.
Atuação.
Telenovelas.
• 2008 - Três Irmãs.... Excelência Gutierrez
• 2007 - Sete Pecados.... Schmidt
• 2007 - O Profeta.... Rodrigo César
• 2006 - Sinhá Moça.... Viriato
• 2005 - Malhação.... Horácio
• 2004 - Cabocla.... Vigário Gabriel
• 2002 - Esperança.... Jonathan
• 2000 - Uga-Uga.... Veludo Herrera
• 1999 - Tiro e Queda.... Raul
• 1998 - Serras Azuis (Bandeirantes).... Faria
• 1997 - Por Amor.... Durval
• 1995/97 - Malhação.... Nabuco
• 1994 - A Viagem.... Agenor
• 1993 - O Mapa da Mina.... Wagner Amaral
• 1992 - Perigosas Peruas.... Cervantes
• 1991 - O Dono do Mundo.... Hernandez
• 1990 - Lua Cheia de Amor.... Urbano
• 1989 - Cortina de Vidro (SBT).... Felipe
• 1989 - Que Rei Sou Eu?.... Bidet Lambert
• 1986 - Mania de Querer.... Jonas
• 1984 - Caso Verdade, Esperança.... Artur
• 1984 - Vereda Tropical.... Vilela
• 1982 - O Homem Proibido.... Alberto
• 1982 - Campeão.... Nóbrega
• 1982 - Os Imigrantes - Terceira Geração (Bandeirantes).... Ramon
• 1982 - O Pátio das Donzelas
• 1980 - Plumas e Paetês.... Márcio
• 1980 - Água-Viva.... Jaime
• 1979 - Gaivotas.... Henrique
• 1978 - Aritana.... Danilo
• 1977 - O Profeta.... Heitor
• 1976 - Sossega Leão
• 1975 - O Sheik de Ipanema.... Dino
• 1974 - O Machão.... Mário Maluco
• 1973 - Divinas & Maravilhosas.... Hélio
• 1972 - A Revolta dos Anjos
• 1969 - As Confissões de Penélope
• 1967 - Sublime Amor.... Eduardo
• 1965 - Ana Maria, Meu Amor
• 1965 - Fatalidade
• 1965 - Comédia Carioca
• 1964 - Prisioneiro de um Sonho.... Rodrigo
• 1957 - O Pequeno Lorde.... Capitão Cedric
Minisséries.
• 2004 - Um Só Coração.... ele mesmo
• 2002 - O Quinto dos Infernos.... Lobato
• 1999 - Chiquinha Gonzaga.... Peixoto
• 1986 - Anos Dourados.... coronel
• 1982 - Quem Ama Não Mata.... Martinho
Seriados.
• 2008 - Casos e Acasos.... padre
• 2008 - Faça sua História.... Mariozinho
• 2000 - Sai de Baixo (episódio A Noite do Bacalhau) .... Eurico
• 1954 - Alô, Doçura!
Direção.
1989 - Cortina de Vidro (SBT).... Filipe
Cinema.
Atuação.
. 1953 - Uma Pulga na Balança
• 1954 - A Outra Face do Homem
• 1954 - Candinho
• 1954 - Floradas na Serra
• 1954 - Matar ou Correr
• 1954 - O petróleo é nosso
• 1957 - Dioguinho
• 1957 - Love Slaves of the Amazons
• 1957 - Rio Fantasia
• 1958 - A Grande Vedete
• 1958 - Alegria de Viver
• 1958 - E o Espetáculo Continua
• 1959 - Maria 38
• 1961 - Girl in Room 13
• 1961 - Por um Céu de Liberdade
• 1962 - Assassinato em Copacabana
• 1962 - Copacabana Palace
• 1963 - Gimba, Presidente dos Valentes
• 1964 - Der Satan mit den Roten Haaren
• 1966 - As Cariocas
• 1966 - Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera
• 1967 - O Caso dos Irmãos Naves
• 1968 - Bebel, Garota Propaganda
• 1969 - Corisco, o Diabo Loiro
• 1969 - Helga und die Männer - Die Sexuelle Revolution
• 1969 - O Cangaceiro Sanguinário
• 1970 - A Arte de Amar Bem.... episódio "A Garçonière de meu Marido"
• 1970 - A Guerra dos Pelados
• 1970 - Cleo e Daniel
• 1970 - Em Cada Coração, um Punhal.... episódios "Transplante de Mãe" e "O Filho da Televisão"
• 1970 - O Palácio dos Anjos
• 1971 - O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil
• 1973 - A Super Fêmea
• 1973 - Nem Santa, nem Donzela
• 1974 - As Delícias da Vida [3]
• 1975 - Cada um Dá o que Tem (episódio:"Cartão de Crédito", dirigiu e protagonizou)
• 1975 - O Sexo Mora ao Lado
• 1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente
• 1976 - O Quarto da Viúva
• 1978 - A Santa Donzela
• 1978 - Meus Homens, Meus Amores
• 1979 - O Caçador de Esmeraldas
• 1980 - Ariella
• 1980 - Bacanal
• 1980 - O Gosto do Pecado
• 1980 - O Inseto do Amor
• 1981 - O Torturador
• 1982 - Amor de Perversão
• 1982 - As Aventuras de Mário Fofoca
• 1982 - Deu Veado na Cabeça
• 1982 - Retrato Falado de uma Mulher Sem Pudor
• 1982 - Tessa, a Gata
• 1984 - Jeitosa, um Assunto Muito Particular
• 1985 - Made in Brazil.... episódio "Um Milagre Brasileiro"
• 1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez
• 1986 - As Sete Vampiras
• 1987 - A Menina do Lado
• 1991 - Per Sempre
• 1998 - A Hora Mágica
• 1998 - Drama Urbano
Direção.
. 1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez
• 1982 - Tessa, a Gata
• 1980 - Ariella
• 1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente.... episódio "O Noivo"
• 1975 - Cada um Dá o que Tem.... episódio "Cartão de Crédito"
Produção.
. 1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente
• 1975 - Cada um Dá o que Tem
• 1968 - Anuska, Manequim e Mulher
• 1966 - Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera
Categorias:
• Nascidos em 1929
• Mortos em 2011
• Produtores de cinema do Brasil
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Beatriz Segall.
Beatriz Segall.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Beatriz de Toledo Segall (Rio de Janeiro, 25 de julho de 1926) é uma consagrada atriz brasileira de teatro, cinema e TELEVISÃ0.
Biografia.
Era professora de francês e começou a estudar teatro no início dos anos 1950. Trabalhou com Henriette Morineau. Em Paris, prosseguiu os estudos e conheceu Maurício Klabin Segall (filho do pintor judeu lituano Lasar Segall e da tradutora Jenny Klabin) com quem se casou em 1954 e teve três filhos: o diretor de cinema Sérgio Toledo Segall, Mário (arquiteto e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie) e Paulo. Nessa época, abandonou a carreira para retomá-la somente em 1964.
No início da década de 1970, seu marido foi preso, pois fazia parte da ALN, fazendo com que passasse por um período de dificuldades.
Fez longa carreira, sempre voltada ao teatro, embora tenha trabalhado no cinema, onde estreou em 1950, no filme A Beleza do Diabo, de Romain Lesage.
Interpretou personagens que marcaram a história da televisão brasileira, como Lourdes Mesquita, de Água Viva, em 1980, mas foi a personagem de Odete Roitman, de Vale Tudo em 1988, da Rede Globo, considerada como a maior vilã da televisão brasileira de todos os tempos, que marcou sua carreira televisiva. O sucesso da personagem inspira interpretações de vilões de novelas até os tempos atuais. Além disso, o jargão "quem matou Odete Roitman?" (referindo-se ao assassinato da personagem) é até hoje repetido em alusão aos mistérios das tramas em telenovelas. Beatriz já revelou em entrevistas que não gosta de falar sobre a personagem, afirmando que, pela popularidade de sua personagem, acaba nunca sendo reconhecida por outros trabalhos no teatro e no cinema, e que isso a incomoda muito.
Recebeu vários prêmios na carreira, dentre os quais, os prêmios Governador do Estado, Prêmio Shell, Mambembe.
Em 2006 esteve na Rede Record, na novela Bicho do Mato, onde vivia a personagem Bárbara, professora de francês. Após este trabalho afastou-se momentaneamente das atividades de dramaturgia na televisão.
Em 2011, a convite da Rede Globo e do autor Aguinaldo Silva, interpretou mais uma vilã na sua carreira. A vilã, Maria Beatriz, personagem contra a protagonista, Lara Romero - Susana Vieira, na 1ª temporada da série Lara com Z, derivada de Cinquentinha, do mesmo autor.
Em 2012 atuou na novela Lado a Lado, da Rede Globo, interpretando a personagem Madame Besançon. Em 21 de julho de 2013, as vésperas de seu aniversário, a atriz caiu em um buraco em uma calçada do bairro da Gávea (bairro do Rio de Janeiro), na Zona Sul do Rio de Janeiro, se machucando seriamente. Na ocasião, Beatriz Segall chegou a receber uma ligação e um pedido de desculpas do prefeito Eduardo Paes.
Em 10 de julho de 2014, a atriz assinou a "Calçada da Fama" do programa Vídeo Show.
Em 11 de abril de 2015, Beatriz retorna a TV Globo para estrear "Os Experientes", uma série em quatro capítulos. No primeiro episódio da série, “Assalto”, a atriz interpreta Yolanda, uma senhora de idade que está em uma agência bancária no momento em que esta foi assaltada. Dando show, como era de se esperar, divide sua história e experiências com um dos assaltantes.
Filmografia.
Trabalhos na televisão.
Novelas e seriados.
Ano Título Papel
1967 Angústia de Amar
Mary
1968 Ana
Mercedes
1970 A Gordinha
1978 Dancin' Days
Celina de Souza Prado Cardoso
1979 Pai Herói
Norah Limeira Brandão
1980 Água Viva
Lourdes Mesquita
1981 O Velho Diplomata
teleconto TV Cultura
1981 Paixão e Morte
teleconto TV Cultura
1981 Prima Belinha
teleconto TV Cultura
1981 Os Adolescentes
Iracema
1982 Ninho da Serpente
Noêmia
1982 Sol de Verão
Laura
1983 Louco Amor
Lourdes Mesquita (Participação especial)
1983 Champagne
Eunice
1987 Carmem
Alzira
1988 Vale Tudo
Odete de Almeida Roitman
1990 A, E, I, O... Urca
Sofia Mark
1990 Barriga de Aluguel
Miss Penélope Brown
1992 De Corpo e Alma
Stella
1993 Sonho Meu
Paula Candeias de Sá
1997 Anjo Mau
Clô (Clotilde Jordão)
1998 Você Decide
Izildinha Barroso - (Dublê de Socialite)
2000 Sãos & Salvos!
Madame Kiki
2001 O Clone
Miss Penélope Brown
2002 Esperança
Maria Antônia
2006 Bicho do Mato
Bárbara de Sá Freitas
2011 Lara com Z
Maria Beatriz Passos de Albuquerque
2012 Lado a Lado
Madame Besançon
2015 Os Experientes
Yolanda
2015 A Regra do Jogo
Trabalhos no cinema.
Filmes.
Ano Título Papel
1951 A Beleza do Diabo (creditada como Beatriz Toledo)
1970 Cléo e Daniel
Mãe de Cleo
1976 À Flor da Pele
Isaura
1978 O Cortiço
Isabel
1978 Diário da Província
1979 Os Amantes da Chuva
1981 Pixote, a lei do mais fraco
Viúva
1988 Romance
Cecília
2003 Desmundo
Dona Brites
2011 Família Vende Tudo
Vivi Penteado
Categorias:
• Nascidos em 1926
• Atrizes premiadas com o Troféu Imprensa
• Judeus do Rio de Janeiro
• Naturais do Rio de Janeiro (cidade)
• Atores do Rio de Janeiro
• Comendadores da Ordem do Ipiranga
• Lituano-brasileiros
• Luso-brasileiros
• Família Klabin
• Família Segall.
Se DEUS nos permitir continuaremos outro dia. Boa leitura e bom dia.
Aracaju, quinta-feira, 20 de agosto de 2015.
Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.