A LIBERDADE do CONHECIMENTO e o CONHECIMENTO da LIBERDADE... "O ser humano é um negócio muito chato pra se lidar, muito mesmo. Prefiro lidar com cigarros." (Eduardo Morgado).
Auto-Hemoterapia, Dr. Fleming e os antibióticos...
11º Artigo Extra (XI)
A LIBERDADE de fumar...
46ª parte
8º - Por outro lado, são estas mesmas entidades médicas, que hoje, estão vergonhosamente se dobrando a interesses não bem esclarecidos, no sentido de legalizar o uso terapêutico, e, quem sabe, até recreativo da famigerada maconha, que sempre foi considerada uma droga ilícita pela sociedade de um modo geral, inclusive pelas próprias “autoridades” médicas, e que, historicamente, sempre produziram prejuízos à saúde individual e à saúde coletiva. (1).
9º - Partindo-se do pressuposto de que a “propaganda é a alma do negócio”, em certo momento da secular, LEGÍTIMA e ex-bilionária indústria tabagista, a mesma, vendo o sucesso incipiente, legítimo e milionário da indústria cinematográfica, associa-se a ela e passa a divulgar os seus produtos fumegantes, através de exuberantes e sensacionais filmes (7ª arte). Os críticos da indústria tabagista (a legítima, ressalte-se), às vezes cegamente, outras vezes nem tanto, esquecem que muitos dos filmes que aparecem nas telas, telinhas e telonas, são baseados em muitos livros, ou seja, na literatura, que vem a ser outra arte muito mais antiga. Pelo andar da carruagem (em vias de extinção também), porquanto, na vida moderna quem manda mesmo é a mortífera indústria automobilística, - a idiota da Fórmula 1 não nos deixa mentir – a indústria tabagista será extinta, a indústria cinematográfica (os filmes nos quais aparecem fumantes) será extinta e a literatura (os livros que mencionam fumantes) também será extinta. Extinguindo-se tais “coisas surrealistas”, outras haverão de aparecer... (1).
10º - Novas aparições - A multibilionária indústria cinematográfica, escancaradamente, está associando-se ao tri bilionário “Complexo Industrial Hospitalar-Farmacêutico”, com os médicos inclusos, no sentido de apoiar a legalização da “benéfica” maconha, lastreada em duvidosas pesquisas científicas. (1).
11º - A indústria multibilionária cinematográfica, também tem produzido crescentemente, uma série de filmes focalizando uma variedade de enfermidades, para as quais a medicina oficial ainda não tem cura, e que produzem muitos sofrimentos aos personagens, apresentando aos aficionados da 7ª arte, um enredo supostamente humanitário e beneficente. Para ficarmos apenas com um único exemplo, vejamos alguns filmes que abordam a polêmica oncologia (cancerologia, ou seja, câncer mesmo): “Laços de Ternura” (1982), “Minha Vida” (1993), “Uma Lição de Vida”, (2001), “Minha Vida Sem Mim” (2003), “O Tempo Que Resta” (2005), “Uma Prova de Amor” (2009), “O Ruído do Gelo” (2010), “Parada em Pleno Curso” (2011), etc. Do ponto de vista científico, tais filmes (7ª arte) não trazem benefício algum para a humanidade. No entanto a medicina, ou seja, o Complexo Industrial Hospitalar-Farmacêutico fazem a festa financeira, divulgando e propagando caríssimos exames complementares (que muitas das vezes não chegam à conclusão nenhuma), e propagando também terapias caríssimas, cujos resultados muitas vezes também deixam muito a desejar. (1) e (2).
12º - Ao mesmo tempo em que a indústria cinematográfica relega ao segundo plano, os filmes com personagens fumando cigarros convencionais, proliferam epidemicamente os filmes nos quais aparecem personagens, fumando ou consumindo os mais variados tipos de substâncias ilícitas (cocaína, heroína, LSD, maconha, CRACK, e outras drogas sintéticas). E para agravar o problema, estes filmes (7ª arte) quase sempre são recheados de muita violência, e quase sempre nos são apresentados dezenas de armamentos cada vez mais sofisticados, e cada vez mais mortíferos. Tudo isto com a total indiferença das “científicas” entidades médicas. Hoje a crescente e tri bilionária indústria do poderoso Complexo Hospitalar-Farmacêutico, só perde, em termos de lucro, para a poderosa Indústria bélica. Portanto, não é por acaso que a multibilionária indústria cinematográfica, investe tanto nestes ramos industriais, e, por isso mesmo é que elas continuam multibilionárias. (1).
13ª - Abaixo a ditadura da maconha, abaixo a ditadura das demais drogas ilícitas, abaixo a ditadura das guerras, acima a democracia dos cigarros convencionais, acima a democracia da AUTO-HEMOTERAPIA (AHT) e acima a democracia da paz. As queridas leitoras e os distintos leitores têm todo o direito de discordar completamente de minhas palavras, mas, fica aqui a lembrança de um fuzil e um reclame cortês. Estamos oferecendo viagens turísticas promocionais para a INDONÉSIA. Boa viagem, bom turismo e principalmente boa sorte. (1).
A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.
Se Deus nos permitir voltaremos outro dia. Boa leitura e bom dia.
Aracaju, 11 de março de 2015.
Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.
(a) - Aramis Millarch – (1943 – 1992) – Nasceu e morreu em Curitiba. Foi um reconhecido jornalista e pesquisador paranaense. Também foi um dos mais famosos críticos de música popular do sul do Brasil. Além do mais, foi um estudioso do cinema. Ele começou a sua carreira em 1962, no jornal O Estado do Paraná. O estudioso Millarch possuía um acervo de 32.000 discos e 5.000 livros, e ao longo se sua vida escreveu cerca de 50.000 artigos, para mais de 20 periódicos, sob mais de 10 pseudônimos. Devido ao AI-5, teve o seu exercício de liberdade de imprensa suspenso. Durante o governo do regime militar, também teve cassada sua liberdade de cátedra, e perdeu, sem maior justificativa, a autorização para ministrar aulas de comunicação social na Universidade Federal do Paraná, mesmo tendo sido aprovado em primeiro lugar em concurso público. Aramis Millarch chegou a entrevistar 572 personalidades brasileiras. Eis alguns dos entrevistados: Gilberto Gil, Cartola, Francis Hime, Nelson Cavaquinho, Elis Regina, Ana Botafogo, Jamil Snege, etc., além de uma rara e última entrevista com Maysa, a última registrada antes do acidente automobilístico que mataria a artista, em janeiro de 1977.
(b) - Luigi Zampa – (1905 – 1991) – Foi um diretor de cinema e roteirista italiano. Nasceu e faleceu em Roma. Depois de trabalhar como escritor desde 1939, ele dirigiu alguns filmes de pouca importância, até encontrar-se ao lado dos diretores do neo-realismo. Alguns filmes de sua lavra: “Viver em Paz” (1946), “Angelina” (1947), “Anos difíceis” (1948), “Cidades Stands Julgamento” (1952), “Fácil Anos” (1953), “A Arte de Ficar” (1955), “O Magistrado” (1959), “O Policial” (1960), “Loucos Anos Vinte” (1962), “Estar Doente” (1968), “Bisturi, A Máfia Branca” (1973), “Tigres em Lipstick” (1979). Luigi Zampa dirigiu e roteirizou ao todo 38 filmes.
(c) - Gabriele Ferzetti – Nascido Pasquale Ferzetti em 17 de março de 1925, em Roma, Itália, continua vivo com seus 89 anos. Este ator italiano participou de 130 filmes e de 30 programas de televisão. O seu primeiro filme foi “Rua das Cinco Luas” (1942), dirigido por Luigi Chiarini. Na televisão apareceu pela primeira vez em “I Spy” (2 episódios), em 1966. Sua última atuação em cinema foi “18 anni dopo”, (2010) dirigido por Edoardo Leo. Na televisão sua última aparição foi em “Une Famille Formidable” (11 episódios, de 1992 a 2007). Atuou também em teatro. Gabriele Ferzetti, atuou ao lado de Marcelo Mastroiani nos filmes “Vertigine d’amore” (1949) e “Racconti d’estate” (1958). Atuou ao lado de Gina Lollobrigida nos filmes “La Provinciale” (1953) e “Um Bellissimo Novembre” (1969). Atuou ao lado de Henry Fonda e Charles Bronson no filme “Once Upon” (1968). Atuou ao lado de James Bond no filme “A Serviço de Sua Majestade” (1969). Atuou ao lado de Ingrid Bergman e Liza Minnelli no filme “A Matter of Time” (1976). Atuou também em filmes ao lado de Franco Nero e Jean-Paul Belmondo. Outros filmes que merecem destaques com a participação do ator italiano Gabriele Ferzetti: “Lo Zappatore” (1950), “Donatella (1956), “The Confession” (1970), “Bisturi La Máfia Bianca” (1973) e “A Noite Poster” (1974). Como já dissemos anteriormente, a sua filmografia totaliza 130 películas.
(d) - Enrico Maria Salermo – (1926 – 1994) – Nasceu em Milão e faleceu em Roma. Foi um ator, diretor e dublador italiano. Também teve atuação marcante no teatro e na televisão. Como ator no cinema participou de 91 filmes. Dirigiu três filmes: “Anonymous Venetian” (1970), “Caros Pais” (1973) e Eutanásia de um Amor (1978). Atuou como dublador em 15 películas. Na televisão, como ator participou de 31 filmes e/ou programas. Alguns filmes (cinema): “Escravidão Branca” (1952), “Tlhe Long Night of’43” (1960), “Era Noite em Roma” (1960), “O Bode Expiatório” (1963), “O Evangelho Segundo Mateus (1964), “O Exército Brancaleone” (1966), “A Batalha de El Alamein” (1968), “No Ano do Senhor” (1969), “O Pássaro das Plumas de Cristal” (1970), “Scalpel – O Branco Máfia” (1973), “O Corpo” (1974), “A Mão Esquerda da Lei” (1975), Volpone (1988), etc. Como ator na televisão: “A Espada de Dâmocles” (1958), “Processo de Família” (1959), “Romeu e Julieta” (1959), “Bem-Vindo à Família” (1968-1969), “Doris, uma Diva do Regime” (1991), “Praça de Espanha (1992), etc. No rádio atuou em “O Pequeno Príncipe” (1951), de Antoine de Saint-Exupéry, etc.
(e) - Senta Berger – É uma atriz austríaca, nascida em Viena em 13 de maio de 1941. Atuou na Europa em dezenas de filmes alemães, franceses e italianos, e também estrelou em Hollywood. Atuou em importantes filmes, estrelando ao lado de grandes nomes do cinema como Charlton Heston, Richard Widmark, Yul Brynner, Kirk Douglas, Alec Guiness, James Coburn, Monica Vitti, Giuliano Gemma e Alain Delon. Alguns dos seus filmes: “Major Dundee” (1965), “A Sombra de Um Gigante” (1966), “A Morte Não Manda Aviso” (1966), Bisturi, A Máfia Branca (1973), “Cruz de Ferro” (1977), etc. Depois de atuar em Hollywood, a partir dos anos 80, Senta Berger voltou para a Alemanha, para trabalhar no teatro e na televisão alemã, onde estrelou séries de grande popularidade no país. Presença constante no Festival de Berlim, desde 2003 é a presidente da Academia do Cinema Alemão.
Fontes: (1) – Conjecturas do Escriba. (2) – Dra. Internet, Dr. Google e Dra. Wikipédia.