A DOR E O SOFRIMENTO
Minha dor, de qualquer origem, é inevitável, passageira e cíclica. Porem posso perpetuá-la enfatizando-a e super dimensionando seu poder, seu alcance, sua permanência. A partir desta minha postura de compreensão deste momento ao qual fui "visitado" pelo incômodo desta "presença" habilmente enfrento-a como uma realidade a ser encarada temporariamente.
Talvez seja uma alternativa da vida prá mostrar-me a necessidade de alterações de sentimentos interiores guardados indevidamente ou situações ainda não muito bem trabalhadas e encaradas que precisam ser ressignificadas, reconduzidas para que não deixem resíduos de impurezas que danificam, maltratam e poluem meu interior.
É como se fosse um período de contenção, de varredura, de higienização do meu Espírito, daí seu caráter corretivo, educativo e salutar naturalmente observado pelo ponto de vista espiritual.
O sofrimento torna-se uma opção: sofrer ou não sofrer depende unicamente de minha posição e interpretação diante da dor. A pedra no sapato permanecerá incomodando até o momento em que eu decida retirá-la e prosseguir sem tal sofrimento.
Uma série de fatores determina a forma diferenciada como as pessoas encaram a dor e o sofrimento. Uma mesma situação pode representar um grande obstáculo intransponível para uns e uma oportunidade de superação para outros; a isto se refere o ESE quando orienta sobre o "Bem sofrer e o Mal sofrer" estar associado ao nível de fé, confiança, coragem e perseverança, destacando o desânimo como falta, e que Deus nunca coloca sobre os ombros de quem quer que seja um fardo muito mais pesado que a capacidade de suportá-lo. E à aqueles que bem conduzirem estas provas, elevando-se acima das circunstâncias restarão recompensas futuras.