PIMENTA
Sandra Fayad
Quem não conhece a expressão: pimenta nos olhos dos outros é colírio? Pois é! Esta planta é proprietária de uma característica única, inconfundível, que é a ardência (ou sabor picante). Objeto de apelidos, como o da cantora Elis Regina –A Pimentinha; nome de novela da Rede Globo – Chocolate com Pimenta, com trilha sonora da música com o mesmo nome, composta Aldir Blanc e Mu Carvalho, a pimenta é ainda tema de outras músicas, como a dos compositores Rita Lee e Roberto de Carvalho, gravada também por Elis Regina:
Doce Pimenta
Cada um vive como pode
E eu não nasci pra sofrer
Cara feia pra mim é fome
E eu não faço manha pra comer
A vida é como uma escola
E a morte é o vestibular
No inferno eu entro sem cola
Mas o céu eu vou ter que descolar
Mas quando alguém precisa de um carinho meu
Não há nada que me prenda
Mas se eu sentir que um bicho me mordeu
Sou mais ardida que pimenta!
No fundo eu sou otimista
Mas eu sempre imagino o pior
Me cansa essa vida de artista
Mas cada vez o prazer é maior
Ou esta de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho, interpretada por Beth Carvalho:
Jiló com Pimenta
Pimenta pode ser da mais ardida
Pois no meu peito já houve ardência maior
Não tenho preferência por comida
Obrigado nessa vida, já engoli coisa pior
Por isso nega, pode preparar o jiló
Ô nega pode prepara, ô nega pode preparar o jiló
Mais pimenta
Já engoli sapo, já tomei café puro ninguém teve dó
Aprendi que nesse mundo não se dá ponto sem nó
Sou vagabundo sofrido quase reduzido a pó
Por isso nega, ô nega, pode preparar o jiló
Ô nega pode prepara, ô nega pode preparar o jiló
Pimenta pode ser da mais ardida
Pois no meu peito já houve ardência maior
Não tenho preferência por comida
Obrigado nessa vida, já engoli coisa pior
Por isso nega, pode preparar o jiló
Ô nega pode prepara, ô nega pode preparar o jiló
Já mandei fechar meu corpo
Me benzi com água benta
Mas houve praga mais forte dessa gente agourenta
Não há ninguém 100% poucos são pedra 90
Então ó nega prepare o jiló com pimenta
Há quem afirme que 7.000 anos antes de Cristo já se conhecia essa... erva ou especiaria ou vegetal ou condimento ou tempero , que depois do sal é o mais usado no mundo.
Supõe-se que os índios americanos já cultivavam e utilizavam pimenta entre 5200 e 3400 AC, tendo sido introduzida no resto do mundo (Europa, Ásia e África) após o descobrimento da América pelos espanhóis e portugueses.
A descoberta da América, nesse aspecto, veio solucionar uma difícil tarefa a cargo dos exploradores, que procuravam por uma rota comercial que ligasse a Europa ao Oriente. Um dos principais objetivos era obter pimenta-do-reino na Indonésia, para uso como conservante de carnes e outros alimentos, já que não existia geladeira.
Aproveito para contar-lhes que a árvore de onde se origina a pimenta-do-reino, com mais de quatro metros de altura, produz na verdade grãos verdes, que são secados ao sol. A coloração preta decorre do desenvolvimento de um fungo chamado Glomerella cingulata que cresce na casca dos seus grãos.
A descoberta da pimenta na forma de fruto recebeu variadas denominações e múltiplas utilidades em todo o planeta.Hoje os locais considerados "quentes" em consumo de comidas picantes são: México, Guatemala, a maior parte do Caribe e África, parte da América do Sul, Índia, Indonésia, Malásia, Coréia, Tailândia, sudoeste da China, os Balcãs e América do Norte.
A pimenta e o pimentão de variadas cores e tamanhos (Capsicum spp) pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. É cultivada e consumida no Brasil preferencialmente na forma de conserva em vinagre e azeite.Os principais produtores são Minas Gerais, Goiás e Bahia. A pungência ou picância da pimenta deve-se a presença da capsaicina, substância que lhe dá o sabor ardido e que também é responsável pelos benefícios à saúde. Comprovadamente atua em várias áreas do organismo como: cicatrizante de feridas, anti-oxidante, dissolução de coágulos sanguíneos, previne arteriosclerose, combate o colesterol ruim. Em forma de pasta, apressa a maturação de tumores; em compressas, elimina a enxaqueca, alivia dores reumáticas e musculares; aumenta a resistência física; influencia a liberação de endorfinas, causando uma sensação de bem-estar e melhoria do humor. Contém mais vitamina A que qualquer outra planta e é excelente fonte de vitamina C e B, magnésio, ferro, caroteno, fibras e aminoácidos.
Aumenta a taxa metabólica do organismo, fazendo com que aproximadamente seis gramas de pimenta queimem cerca de quarenta e cinco calorias.
Mas as pessoas comem pimenta pela sua ardência. Todas, inclusive as ornamentais, são comestíveis.
Muitas curiosidades envolvem a identificação, cultivo e consumo dessa erva, a ponto de existirem organizações criadas especialmente para tratar do assunto, como é o caso de The Chile Pepper Institute (Capsicums: Innovative Uses of an Ancient Crop). Historicamente, já em 1680 a pimenta fazia parte do Plantarum Historiae Universalis Oxoniensis, onde catalogavam 33 espécies. Hoje a pimenta é classificada em cinco grandes grupos.
As variedades de pimenta mais cultivadas no Brasil são: malagueta (pequena, fina e de coloração vermelha forte); comari (fruto esférico e vermelho-escuro); de cheiro (fruto esférico e cor amarela); chifre de veado (cor vermelha ou amarela e frutos com 5 a 7 cm de comprimento e 1,5 de largura).
Prefere se criar em ambientes de clima tropical em qualquer época do ano. Nas regiões mais frias, o plantio deve ser feito no verão (de agosto a outubro). As sementes (2 ou 3 g por metro quadrado) vão primeiro para sementeiras, distribuídas em sulcos distanciados 10 cm. Para o plantio de 1 ha é preciso cerca de 300g de sementes. A germinação ocorrerá de 15 a 20 dias após o plantio e as plantinhas devem ser mudadas
quando apresentarem de 4 a 6 folhas. As mudas devem ser transplantadas para canteiros ou vasos, com 15 a 20 cm de altura, cerca de 50 a 60 dias após a semeadura, em solo bem adubado e com boa drenagem. Aqui na Horta Comunitária, temos três pimenteiras de cheiro em jardineiras, que não se cansam de produzir lindas pimentas vermelhas, verdes e amarelas.
Os insetos e ácaros estão associados com o cultivo desde a sementeira até a colheita dos frutos. A maioria das espécies não causa dano econômico e algumas são consideradas benéficas, podendo ser predadores de outros insetos. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados por pragas e doenças é através do monitoramento da cultura. Portanto é prudente consultar um técnico com experiência e conhecimento na área de controle de pragas e doenças.
A colheita é feita manualmente, de 100 a 120 dias após o plantio. O rendimento médio por hectare varia de uma cultura para outra.
O mercado para a industrialização da pimenta consiste, basicamente, na secagem, na conserva do fruto inteiro e na produção de molho. No processo de conserva do fruto inteiro, a pimenta é acondicionada em embalagens de vidro em solução com álcool, cachaça, vinagre, óleo de cozinha ou azeite.
Existem centenas de receitas interessantes disponíveis nos livros e artigos publicados sobre o uso da pimenta e que poderão trazer mais sabor e saúde à nossa vida. Selecionei algumas, que considero mais práticas ou curiosas:
Pimenta no Vinagre
2 copos de vinagre branco
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
Pimentas selecionadas
Modo de preparo:
Faça uma calda com o vinagre, o sal e o açúcar levando esta mistura para ferver por dois minutos. Faça o branqueamento das pimentas. Coloque as pimentas num vidro esterilizado e jogue a calda quente de vinagre por cima. Deixe esfriar. Conserve na geladeira.
Pimenta no Azeite
Pimentas picantes de qualquer tipo
azeite e oliva, extra virgem
1 dente de alho picado (opcional)
6 gotas de suco de limão (opcional)
Divida as pimentas, retire as sementes, as veias e o talo. Frite o alho no azeite até ficar tenro, mas não marrom. Coloque junto com as pimentas num vidro de conserva firmemente apertado, deixando um espaço de aproximadamente 1,5 cm até a boca livre. Aqueça uma xícara de azeite a 300 graus, usando uma faca de ponta faça um buraco no centro das pimentas para o fundo do jarro, coloque o azeite ainda quente dentro deste buraco um pouco de cada vez para evitar subir fervura, encha o vidro até 0,6 cm da boca. Limpe o vidro com toalha de papel e coloque a tampa firmemente e está pronto. Nenhum outro processo é necessário, já que o azeite quente esteriliza as pimentas e o vidro, apenas certifique-se que a tampa seja esterilizada previamente.
Chocolate Com Pimenta
80 gr de pimenta dedo-de-moça sem sementes
1 maçã sem sementes
1/4 xícara (chá) de vinagre branco
3 cravos-da-índia
3 canela em pau
2 xícaras (chá) de água
2 xícaras (chá) de açúcar
1 lata de leite condensado
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de rum
Leve para ferver a maçã, a pimenta, o vinagre, o cravo, a canela e a água, até que a maçã fique bem mole. Ainda quente, bata tudo no liquidificador por alguns minutos, coe bem e coloque o liquido numa panela, acrescente o açúcar e uma pitada de sal. Deixe ferver até ponto de geléia. Reserve. Faça um brigadeiro colocando numa panela o leite condensado, o chocolate e a manteiga, vá mexendo em fogo baixo e deixe cozinhar até ver o fundo da panela. Tire do fogo e adicione um pouco de rum. Coloque num prato untado com manteiga e deixe esfriar. Unte as mãos e modele os brigadeiros, envolva em granulados de doce de leite ao invés do de chocolate, deixe secar ou leve a geladeira para endurecer um pouco. Unte com manteiga a ponta mais grossa de um palito para churrasco e use-o para fazer um furo no centro do brigadeiro, com auxilio de 1 colher (café) , coloque uma porção de geléia de pimenta no brigadeiro. Sirva. Rendimento: 15 porções
Boa saúde com muita pimenta em sua mesa!
Fontes:
Plantas que curam, de Sylvio Panizza – 22ª Edição – IBRASA (SP)
Revista Temperos e Especiarias, da Foco Publicidade
http://educar.sc.usp.br/youcan/pepper/pepper.html
http://www.ceplac.gov.br/radar/pimenta.htm
http://www.geocities.com/NapaValley/1819/site.htm
Quem não conhece a expressão: pimenta nos olhos dos outros é colírio? Pois é! Esta planta é proprietária de uma característica única, inconfundível, que é a ardência (ou sabor picante). Objeto de apelidos, como o da cantora Elis Regina –A Pimentinha; nome de novela da Rede Globo – Chocolate com Pimenta, com trilha sonora da música com o mesmo nome, composta Aldir Blanc e Mu Carvalho, a pimenta é ainda tema de outras músicas, como a dos compositores Rita Lee e Roberto de Carvalho, gravada também por Elis Regina:
Doce Pimenta
Cada um vive como pode
E eu não nasci pra sofrer
Cara feia pra mim é fome
E eu não faço manha pra comer
A vida é como uma escola
E a morte é o vestibular
No inferno eu entro sem cola
Mas o céu eu vou ter que descolar
Mas quando alguém precisa de um carinho meu
Não há nada que me prenda
Mas se eu sentir que um bicho me mordeu
Sou mais ardida que pimenta!
No fundo eu sou otimista
Mas eu sempre imagino o pior
Me cansa essa vida de artista
Mas cada vez o prazer é maior
Ou esta de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho, interpretada por Beth Carvalho:
Jiló com Pimenta
Pimenta pode ser da mais ardida
Pois no meu peito já houve ardência maior
Não tenho preferência por comida
Obrigado nessa vida, já engoli coisa pior
Por isso nega, pode preparar o jiló
Ô nega pode prepara, ô nega pode preparar o jiló
Mais pimenta
Já engoli sapo, já tomei café puro ninguém teve dó
Aprendi que nesse mundo não se dá ponto sem nó
Sou vagabundo sofrido quase reduzido a pó
Por isso nega, ô nega, pode preparar o jiló
Ô nega pode prepara, ô nega pode preparar o jiló
Pimenta pode ser da mais ardida
Pois no meu peito já houve ardência maior
Não tenho preferência por comida
Obrigado nessa vida, já engoli coisa pior
Por isso nega, pode preparar o jiló
Ô nega pode prepara, ô nega pode preparar o jiló
Já mandei fechar meu corpo
Me benzi com água benta
Mas houve praga mais forte dessa gente agourenta
Não há ninguém 100% poucos são pedra 90
Então ó nega prepare o jiló com pimenta
Há quem afirme que 7.000 anos antes de Cristo já se conhecia essa... erva ou especiaria ou vegetal ou condimento ou tempero , que depois do sal é o mais usado no mundo.
Supõe-se que os índios americanos já cultivavam e utilizavam pimenta entre 5200 e 3400 AC, tendo sido introduzida no resto do mundo (Europa, Ásia e África) após o descobrimento da América pelos espanhóis e portugueses.
A descoberta da América, nesse aspecto, veio solucionar uma difícil tarefa a cargo dos exploradores, que procuravam por uma rota comercial que ligasse a Europa ao Oriente. Um dos principais objetivos era obter pimenta-do-reino na Indonésia, para uso como conservante de carnes e outros alimentos, já que não existia geladeira.
Aproveito para contar-lhes que a árvore de onde se origina a pimenta-do-reino, com mais de quatro metros de altura, produz na verdade grãos verdes, que são secados ao sol. A coloração preta decorre do desenvolvimento de um fungo chamado Glomerella cingulata que cresce na casca dos seus grãos.
A descoberta da pimenta na forma de fruto recebeu variadas denominações e múltiplas utilidades em todo o planeta.Hoje os locais considerados "quentes" em consumo de comidas picantes são: México, Guatemala, a maior parte do Caribe e África, parte da América do Sul, Índia, Indonésia, Malásia, Coréia, Tailândia, sudoeste da China, os Balcãs e América do Norte.
A pimenta e o pimentão de variadas cores e tamanhos (Capsicum spp) pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. É cultivada e consumida no Brasil preferencialmente na forma de conserva em vinagre e azeite.Os principais produtores são Minas Gerais, Goiás e Bahia. A pungência ou picância da pimenta deve-se a presença da capsaicina, substância que lhe dá o sabor ardido e que também é responsável pelos benefícios à saúde. Comprovadamente atua em várias áreas do organismo como: cicatrizante de feridas, anti-oxidante, dissolução de coágulos sanguíneos, previne arteriosclerose, combate o colesterol ruim. Em forma de pasta, apressa a maturação de tumores; em compressas, elimina a enxaqueca, alivia dores reumáticas e musculares; aumenta a resistência física; influencia a liberação de endorfinas, causando uma sensação de bem-estar e melhoria do humor. Contém mais vitamina A que qualquer outra planta e é excelente fonte de vitamina C e B, magnésio, ferro, caroteno, fibras e aminoácidos.
Aumenta a taxa metabólica do organismo, fazendo com que aproximadamente seis gramas de pimenta queimem cerca de quarenta e cinco calorias.
Mas as pessoas comem pimenta pela sua ardência. Todas, inclusive as ornamentais, são comestíveis.
Muitas curiosidades envolvem a identificação, cultivo e consumo dessa erva, a ponto de existirem organizações criadas especialmente para tratar do assunto, como é o caso de The Chile Pepper Institute (Capsicums: Innovative Uses of an Ancient Crop). Historicamente, já em 1680 a pimenta fazia parte do Plantarum Historiae Universalis Oxoniensis, onde catalogavam 33 espécies. Hoje a pimenta é classificada em cinco grandes grupos.
As variedades de pimenta mais cultivadas no Brasil são: malagueta (pequena, fina e de coloração vermelha forte); comari (fruto esférico e vermelho-escuro); de cheiro (fruto esférico e cor amarela); chifre de veado (cor vermelha ou amarela e frutos com 5 a 7 cm de comprimento e 1,5 de largura).
Prefere se criar em ambientes de clima tropical em qualquer época do ano. Nas regiões mais frias, o plantio deve ser feito no verão (de agosto a outubro). As sementes (2 ou 3 g por metro quadrado) vão primeiro para sementeiras, distribuídas em sulcos distanciados 10 cm. Para o plantio de 1 ha é preciso cerca de 300g de sementes. A germinação ocorrerá de 15 a 20 dias após o plantio e as plantinhas devem ser mudadas
quando apresentarem de 4 a 6 folhas. As mudas devem ser transplantadas para canteiros ou vasos, com 15 a 20 cm de altura, cerca de 50 a 60 dias após a semeadura, em solo bem adubado e com boa drenagem. Aqui na Horta Comunitária, temos três pimenteiras de cheiro em jardineiras, que não se cansam de produzir lindas pimentas vermelhas, verdes e amarelas.
Os insetos e ácaros estão associados com o cultivo desde a sementeira até a colheita dos frutos. A maioria das espécies não causa dano econômico e algumas são consideradas benéficas, podendo ser predadores de outros insetos. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados por pragas e doenças é através do monitoramento da cultura. Portanto é prudente consultar um técnico com experiência e conhecimento na área de controle de pragas e doenças.
A colheita é feita manualmente, de 100 a 120 dias após o plantio. O rendimento médio por hectare varia de uma cultura para outra.
O mercado para a industrialização da pimenta consiste, basicamente, na secagem, na conserva do fruto inteiro e na produção de molho. No processo de conserva do fruto inteiro, a pimenta é acondicionada em embalagens de vidro em solução com álcool, cachaça, vinagre, óleo de cozinha ou azeite.
Existem centenas de receitas interessantes disponíveis nos livros e artigos publicados sobre o uso da pimenta e que poderão trazer mais sabor e saúde à nossa vida. Selecionei algumas, que considero mais práticas ou curiosas:
Pimenta no Vinagre
2 copos de vinagre branco
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
Pimentas selecionadas
Modo de preparo:
Faça uma calda com o vinagre, o sal e o açúcar levando esta mistura para ferver por dois minutos. Faça o branqueamento das pimentas. Coloque as pimentas num vidro esterilizado e jogue a calda quente de vinagre por cima. Deixe esfriar. Conserve na geladeira.
Pimenta no Azeite
Pimentas picantes de qualquer tipo
azeite e oliva, extra virgem
1 dente de alho picado (opcional)
6 gotas de suco de limão (opcional)
Divida as pimentas, retire as sementes, as veias e o talo. Frite o alho no azeite até ficar tenro, mas não marrom. Coloque junto com as pimentas num vidro de conserva firmemente apertado, deixando um espaço de aproximadamente 1,5 cm até a boca livre. Aqueça uma xícara de azeite a 300 graus, usando uma faca de ponta faça um buraco no centro das pimentas para o fundo do jarro, coloque o azeite ainda quente dentro deste buraco um pouco de cada vez para evitar subir fervura, encha o vidro até 0,6 cm da boca. Limpe o vidro com toalha de papel e coloque a tampa firmemente e está pronto. Nenhum outro processo é necessário, já que o azeite quente esteriliza as pimentas e o vidro, apenas certifique-se que a tampa seja esterilizada previamente.
Chocolate Com Pimenta
80 gr de pimenta dedo-de-moça sem sementes
1 maçã sem sementes
1/4 xícara (chá) de vinagre branco
3 cravos-da-índia
3 canela em pau
2 xícaras (chá) de água
2 xícaras (chá) de açúcar
1 lata de leite condensado
3 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de rum
Leve para ferver a maçã, a pimenta, o vinagre, o cravo, a canela e a água, até que a maçã fique bem mole. Ainda quente, bata tudo no liquidificador por alguns minutos, coe bem e coloque o liquido numa panela, acrescente o açúcar e uma pitada de sal. Deixe ferver até ponto de geléia. Reserve. Faça um brigadeiro colocando numa panela o leite condensado, o chocolate e a manteiga, vá mexendo em fogo baixo e deixe cozinhar até ver o fundo da panela. Tire do fogo e adicione um pouco de rum. Coloque num prato untado com manteiga e deixe esfriar. Unte as mãos e modele os brigadeiros, envolva em granulados de doce de leite ao invés do de chocolate, deixe secar ou leve a geladeira para endurecer um pouco. Unte com manteiga a ponta mais grossa de um palito para churrasco e use-o para fazer um furo no centro do brigadeiro, com auxilio de 1 colher (café) , coloque uma porção de geléia de pimenta no brigadeiro. Sirva. Rendimento: 15 porções
Boa saúde com muita pimenta em sua mesa!
Fontes:
Plantas que curam, de Sylvio Panizza – 22ª Edição – IBRASA (SP)
Revista Temperos e Especiarias, da Foco Publicidade
http://educar.sc.usp.br/youcan/pepper/pepper.html
http://www.ceplac.gov.br/radar/pimenta.htm
http://www.geocities.com/NapaValley/1819/site.htm