O poder da fisionomia iluminada
Sorrir parece simplesmente um ato mecânico de contrair os músculos da face e mostrar os dentes. No entanto, o sorriso envolve segredos e resulta em benefícios que se encontram além da nossa imaginação. Têm-se como crença comum que é necessário um pensamento ou um acontecimento feliz par que seja esboçado um sorriso.
Porém já está comprovado pela psicologia que não necessariamente precisa ocorrer um acontecimento que produza um sentimento, mas que o contrário é ainda mais válido, ou seja, um sentimento pode gerar um tipo de pensamento capaz de produzir um acontecimento correspondente. Deus, ao criar o homem sobre terra, viu que tudo era muito bom. Só este fato já representa um grande motivo para a alegria. Sim, porque quando falamos em sorriso, isto não quer apenas dizer que não devemos passar os dias com os dentes arregalados, mas mostrar, na fisionomia, uma grande satisfação com o fato de estarmos vivendo.
Existe bênção maior do que esta? Costumo olhar os semblantes das pessoas com quem deparo e confesso que me desaponta ver filhos de Deus, perfeitos em todos os sentidos, mostrarem, uns aos outros, fisionomias tão sérias e carrancudas. É certo que existem aqueles rostos que, só de olharmos, nos sentimos cheios de esperança; mas são um oásis num deserto de caras fechadas. Não há bem maior que se preste a um irmão do que mostrar uma fisionomia meiga, descontraída e alegre. Isto é capaz de mudar o mundo. Experimente esboçar um pensamento triste ou deprimente tendo um semblante iluminado; é praticamente impossível. Pense no contrário.
Aqui já seria o reino de Deus se de cada criatura emanasse um sorriso interno capaz de contagiar todo e qualquer ambiente. Vamos praticar, à partir de hoje, vivermos com uma fisionomia alegre e jovial. Não existe, em lugar algum do planeta, semelhante elixir de longa vida e felicidade.