VÍCIO E VICIADOS.

VÍCIO E VICIADOS.

"Não basta perdoar e pedir perdão, mas é preciso perdoar-se a si mesmo. Para perdoar-se é necessário humildade para reconhecer o erro, sinceridade no arrependimento, confiança na misericórdia e no perdão de Deu, gratidão e alegria pelo perdão recebido". (Frei Anselmo Fracasso).

Aprendemos que todos os vícios prejudiciais às forças psicossomáticas, que arruínam a saúde e apressam a morte (e se incluem o alcoolismo, a glutonaria, o tabagismo, a toxicomania, etc.) representam formas de suicídio indireto, levando o Espírito, "post-mortem", a um sentimento de culpa tanto mais penoso quanto maiores tenham sido os abusos cometidos. Ressalte-se que: A vida humana é, pois, cópia da vida espiritual, nela se nos deparam em ponto pequeno, todas as peripécias da outra.

Ora, se na vida terrena muitas vezes escolhemos duras provas, visando posição mais elevada, porque não haveria o Espírito, que enxerga mais longe que o corpo e para quem a vida corporal é apenas incidente de curta duração, de escolher uma existência árdua e laboriosa, desde que o conduza a felicidade eterna? Por acaso, lendo um artigo do irmão Luiz de Souza ele diz que o astral inferior está repleto de espíritos que adquiriram vícios, quando encarnados, e na situação em que se encontram, dispõem de um só meio de satisfazê-los: é o de se encostar aos seres encarnados, também viciados, para juntos deles, em ação vampiresca, se saciarem, associando - se intimamente os seus corpos físicos e os seus sentidos.

Existe um clichê popular que diz: "Toda regra tem exceção". E no mundo dos espíritos não seria diferente, pois lá também existe o livre-arbítrio. Muitos espíritos que eram viciados quando em vida nunca assumiram responsabilidade por seus atos, principalmente aqueles que afirmam que o homem é produto do meio. Assim como existem aqueles perturbadores, existem os protetores. Os Espíritos alcoólatras e Toxicômanos quase sempre se apresentam (na reunião mediúnica) pedindo, suplicando ou exigindo que lhes deem aquilo de que tanto sentem falta.

Sofrem muito e das súplicas podem chegar a crises terríveis, delírios em que se debatem e que os desequilibram totalmente. Sentem-se cercados por sombras, perseguidos por bichos, monstros que lhes infundem pavor, enquanto sofrem as agonias da falta de álcool ou do tóxico. Eles estão mais para espíritos amedrontados do que para perturbadores. Usando o que existe de melhor para eles, a única solução é procurar uma colônia para tratamento, mas antes, hão de passar pelo umbral para redimir as suas culpas.

André Luiz serve como exemplo, pois passou 8anos e seis meses no Umbral, para depois ir ao Nosso Lar para tratamento. No entanto, alguns tentam perturbar a vida de pessoas que estão inseridos no mesmo vício procurando incentivá-los e também querem uma participação para saciar os desejos. O viciado é, pois, um polo de atração das forças inferiores; ele as alimenta, as mantém em torno de si, recebe as suas intuições e acaba modificando o seu modo pessoal de ser para tornar-se um reflexo delas, em suas manifestações.

Do amigo e poeta Cláudio Portella, cunhamos a seguinte frase: "A Tosse": - Tenho vontade de copular com uma negra de seios enormes que canta jazz. Porém não há mais sêmen em mim. Tudo o que há é um catarro preto acompanhado de uma maldita tosse, um tossir sem fim. Vivo tossindo e fumando crack em qualquer lata que encontro em meu pedregoso caminho. A fumaça é minha fiel companheira. E não há prorrogação para a peleja. Vida 0X 0 Razão. A droga é um caso de saúde pública, mas as autoridades só pensam em si e nos seus.

Ficamos sabendo que o café forma, durante a - torra - adequada, produtos que ajudam a inibir o desejo de consumir álcool e drogas ilegais. Não existe o bebedor social, visto que é uma forma de dependência crônica aceita e praticada pela maioria dos adultos nas sociedades modernas e o alcoolismo agudo e crônico se constitui na principal forma de toxicomania da espécie humana na atualidade. Para se aderir a um vício, existem muitas causas por trás desta desgraça coletiva, mas o homem, na sua ignorância, sabe do mal por qual passará a sua saúde e de outrem, mas mesmo assim, prefere assumir o risco, como se ele num universo vasto, estivesse imune e que os males só seriam causados a outras pessoas.

O álcool apresenta aspectos peculiares, em relação às demais drogas: enquanto as drogas anfetamínicas (agentes que excitam o sistema nervoso) têm o seu consumo regulado por lei (venda sob-receita médica); outras drogas, de mesmo efeito, são combatidas por lei e são tidas como marginais (maconha, cocaína, entre outras). O álcool, paradoxalmente, está ao alcance de qualquer cidadão, de modo absolutamente legal. É inacreditável. O governo, arrecadando enormes quantias em impostos, permite que empresas, nacionais e principalmente multinacionais, da mesma forma acumulem fortunas fabricando, distribuindo e vendendo bebidas alcoólicas. (Fonte: Revista Exame).

Os efeitos do álcool sobre o organismo humano. - O excesso de álcool produz uma grande carência de vitaminas (avitaminose), gerando doenças como: - Raquitismo- carência de vitamina D- Pelagra- carência de vitamina B-Beribéri - carência de vitamina B1. Quando a taxa de álcool no sangue atinge: 5%: o indivíduo provoca acidentes no tráfego, no trabalho e no lar; 15%: temos o bêbado alegre, galhofeiro, sem inibição, sem timidez - vira palhaço; 20%: surge a valentia ridícula e ele quer brigar, embora mal se sustente em pé; 30%? Cai; 40%; torna-se inconsciente e insensível, apaga-se; 50%: morre.

O tóxico que se esconde sob tão lindas garrafas, tão sofisticados rótulos, que comparece às reuniões sociais, envenena lentamente a criatura humana. O álcool causa prejuízos: ao sistema nervoso, aparelho respiratório, aparelho digestivo, aparelho reprodutor, urinário; circulatório. As consequências do alcoolismo são os problemas familiares, sociais, psicológicos e orgânicos. Também causa fraqueza de caráter, inadaptação a sociedade, perfil psicológico. Se quiseres parar de beber evite o primeiro gole. O álcool é um veneno para o organismo humano. O controle do alcoolismo na atualidade é feito com propriedades antagonistas opióides, como o naltroxone e o nalmefene, pois o café possui potentes antagonistas opióides.

Opióide refere-se aos compostos relacionados ao Ópio (termo grego para suco) da Papaver somniferum, como a morfina, codeína e tebaina (todos naturais) além dos derivados semissintéticos, os quinídeos formados na torrada do café a partir dos ácidos clorogênicos (Os ácidos clorogênicos estão presentes tanto na forma mono esterificada, como di e triesterificados, a exemplo do ácido 3,5-dicafeoilquínico na figura). Ocorre em maçãs, frutas vermelhas e mais abundantemente nos grãos de café. Durante o processo de torra do grão de café uma parte dos ácidos clorogênicos origina outros componentes, responsáveis pelo aroma do café, que são compostos voláteis de natureza fenólica, e que fornecem os aspectos do flavor do café torrado, juntamente com derivados de açucares, proteínas e lipídeos. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- FORTALEZA/CEARÁ-JORNALISTA PROFISSIONAL E PSICOPEDAGOGO.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 15/07/2014
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