Para Não Ficar Doente
Para não ficar doente
Acho que não há nada pior para o ser humano do que ser influenciado. Quero com isto afirmar que vivemos num mundo em que, se não tomarmos cuidado, poderemos virar robôs, sem vontade própria. É o que tem acontecido em escala assustadora pela influência dos veículos de propagação de mídia. Rádios, televisão, Internet, jornais e outros vivem a dizer o que devemos fazer, como e quando devemos agir em relação a quase todas as ações ligadas à vida. É claro que conselhos são muito válidos; eles nos ajudam a nortear o dia a dia de uma forma que, sozinhos, poderíamos nos sentir perdidos e desorientados. Isto acontece em quase todos os setores da vida humana, porém quero atar-me ao que diz respeito exclusivamente à medicina.
O homem possui um corpo material e vários corpos espirituais. Aos materialistas isto pode parecer criação da mente humana, mas é a pura realidade. Quem se dispuser a pesquisar este lado da vida vai encontrar respostas às suas dúvidas. Mesmo a quem não concorda com esta afirmação a leitura deste artigo será de grande utilidade. Às vezes pautamos nossa existência numa crença unilateral sem dar chances a que ideias diferenciadas norteiem os pontos de vista. É onde uma crença arraigada sem a oportunidade de investigação e independência pode gerar conceitos errados e bloqueadores do verdadeiro desenvolvimento. Achamos, por exemplo, que para tudo existe uma solução material. Por exemplo: se ficamos doentes basta procurar um médico, se temos problemas dentro da sociedade, procuramos a lei através de um advogado e se alguém não nos respeita ou trata como merecemos o repreendemos, viramos-lhe as costas, ficamos inimigos ou coisa pior.
Existem pessoas tão viciadas em remédios que chegam a ser dignas de pena. Tudo parte de uma convicção seguida de investigação e análise; isto não se refere exclusivamente à religião, mas sabedoria de vida. Em tudo existe uma causa que foi determinante. Buscar verdadeiramente essa causa seria o primeiro passo para uma solução. Se você sente uma dor ela tem uma causa. Tenho um amigo que teve uns dias de desarranjo com dores no estômago; indo ao médico este lhe receitou uma endoscopia. Achei um tremendo exagero. Será que preciso de uma endoscopia porque tive um desarranjo com algumas dores? É daí que nascem as ideias de doença. Dependendo do médico que você consulta ou do tipo de tratamento que ele propõe ele pode ajudá-lo a curar a sua doença ou, do contrário, agravá-la ou ainda dar outra doença de quebra, como geralmente acontece.
Há um sentimento chamado medo que nos quer dominar o tempo inteiro. Deus deu a todos os seres humanos a capacidade de domínio sobre todas as outras criaturas. A doença não é uma criação de Deus, mas todos os seres vivos o são. Se nos conscientizarmos de que o Senhor do universo nos quer saudáveis e que a doença é uma anormalidade que não precisa fazer parte do cotidiano das pessoas teremos dado o primeiro passo para superá-las. Acontece que o médico que vê mais a doença do que a vida e alguns meios de propagação de informações nos conduzem a comportamentos incompatíveis com a realidade. A medicina tem contribuído para curar algumas doenças individuais, mas no geral parece que aumenta cada vez mais o número de doentes e de doenças no mundo e cada vez mais aterrorizantes. E por que isto acontece? Queremos evitar o pensamento de que há interesses, mas tudo corrobora para essa desconfiança.
O principal agente desta anomalia informativa vêm a ser os próprios meios de mídia. Quando se previne sobre tal e tal doença a primeira coisa que fazem é indicar quais os sintomas daquele mal; isto é o pior que pode haver em termos de prevenção de uma doença. Um amigo a quem eu dava uma assistência espiritual sofria de tuberculose. Encontrei-o um dia vindo de um posto médico. Mostrou-me os exames que fizera, os pacotes de remédios que lhe haviam prescrito e, pior, de tudo, uma cartilha contendo todas as informações sobre a doença tuberculose. Folheei e encontrei fotos de pessoas infectadas, gráficos com a progressão do mal e uma indicação detalhada de cada sintoma. Disse para o meu amigo “jogue isto fora imediatamente”. Ele o fez e em alguns meses estava praticamente curado daquela doença. Não devemos pesquisar sobre doenças. Deixemos isto a cargo dos médicos. O que nos interessa é a saúde; quanto menos soubermos sobre doenças, melhor para o nosso bem estar.
Não é o detalhamento dos sintomas que vai contribuir para evitar o problema, muito pelo contrário; ele contribui, é evidente, para aumentar o número de casos porque deixa as pessoas apreensivas ao menor sinal de um possível sintoma, o que, na maioria das vezes, é uma reação normal do organismo vivo que reage a estímulos. É muito bom prevenir, aconselhar vida sadia, uma alimentação saudável, contanto que não se sugestione o individuo de que ele pode estar acometido de determinado mal; a doença é para ser tratada e não sugestionada. O verdadeiro médico é aquele que implanta confiança, falando de saúde e não de doença. É claro que sua função é curar doenças, mas suas palavras são de tal forma poderosas que podem curar ou matar um paciente.
A mente possui um poder extraordinário. Acontece que a maioria das pessoas sabe disso, mas não coloca em prática esse poder. Somos aquilo que acreditamos ser. Pensar em saúde atrai saúde da mesma forma que pensar em doenças atrai doenças; é uma questão de escolha. O maior médico do mundo é aquele que entrega, primeiramente, o problema físico nas mãos da sábia natureza sem interferir demais com a limitada capacidade humana. Um corte, mesmo que nada façamos, se refaz com o passar dos dias e volta à normalidade sem que nos demos conta; após o momento crítico tudo se ajeita segundo a providência da sábia mãe natureza. Tudo na vida contribui muito mais para a nossa saúde do que para a doença. Uma vida regrada não deve ser difícil já que estamos cercados de rotinas que têm por objetivo nos manter sadios e bem. Uma noite de sono repousante, várias refeições diárias para nos manter bem nutridos, banhos quentes ou frios que são um tônico para o corpo, oportunidades para caminhar e fazer exercícios e muito mais. Acontece que há uma tendência de se manter na mente pensamentos que atraem doença. Quando ela chega ao corpo já é um resultado de ideias que brotaram dentro da mente e quando encontram uma causa oportuna fazem manifestá-la.
O problema é que quando se vai ao médico a primeira coisa que é feita resume-se em examinar um órgão a fim de ver o que está errado nele. Aplicam-se injeções para aplacar os sintomas e ministram-se remédios. A causa que gerou o problema continua lá, no fundo do subconsciente. É esta causa que precisa ser eliminada e isto a medicina não faz. Cabe ao paciente analisar a si próprio e descobrir o que o deixou doente e cuidar para que não se repita. Se continuar indo ao médico e ingerindo drogas uma doença inicial irá sempre desencadear outra no futuro. Então o melhor em termos de saúde é buscar uma conscientização de que doença não existe. Que o homem pode viver eternamente sadio como veio ao mundo. Evitando-se os sentimentos que acarretam doenças, quer sejam: Ira, preocupações, medo, ciúmes, ódio e tristeza; pode-se perfeitamente ficar longe delas ou curar-se de fato quando elas surgirem.