A MENTE APAGA OS REGISTROS DUPLICADOS
Adaptação de artigo do jornal O Estado de São Paulo
Gostei imenso deste artigo, razão pela qual desejo compartilhar com meus queridos amigos. Vou apenas colocar a “cereja do bolo”, neste delicioso acepipe:
* “DUM VIVIMUS VIVAMUS.”
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma
mobília, sem portas ou janelas, sem relógio, você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
- Nosso cérebro é extremamente otimizado.
- Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
- Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo.
Percebam:
- Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e “apagando” as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os NATAIS chegam cada vez mais rapidamente.
O cérebro lê com a imagem aprendida anteriormente
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular (*viva voz) ao mesmo tempo.
(*N. - Só para lembrar: viva voz não ocupa ambas as mãos; dirigir atendendo celular comum é proibido pelo CTB)
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente.
Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
As gaivotas voando por sobre o oceano: - “Elas voam, porque pensam que voam”
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Passa a fazer de forma automática. É um algo lançado e gravado em arquivo permanente. Só um defeito, uma avaria na máquina irá apagá-lo.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades -, vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA!
A rotina é essencial para a vida e aperfeiçoa muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. Quando não, só em branco!
Felizmente há um antídoto contra a aceleração do tempo:
Mude de paisagem, tire férias com a família - tire-as sempre e, preferencialmente, para um lugar quente num ano, e frio no seguinte – e registre todos os momentos que puder. Não se preocupe com poses estabelecidas, roupa adequada, se entregue aos flagrantes da vida real, seja você mesmo(a). Aliás, cada um de nós é um ser único no universo! Não temos cópia. Deus não faz seres humanos em série. A unicidade é a maior característica de cada criatura.
Para os mais novos: tenham filhos - eles detonam com qualquer rotina - e começando a fazer aniversários não esqueçam das festinhas, cada ano com um tema diferente, futebol, dinossauros, robôs, fórmula 1, Barbies, Alice no País... etc.
À medida que forem crescendo vão chamando seus amiguinhos da escola e, brincadeiras neles, (hoje é fácil, há serviços que montam e desmontam “parquinhos” em qualquer canto).
Mais adiante para as meninas a festa de debutantes (nunca caiu da moda, e elas sonham com isso, creiam!)
As festas em geral não devem ser só para eles, para você também. Devem incluí-los a participar da valoração de suas comemorações da vida: namorados (claro que sim!) de casamento, do dia que o casal se conheceu; Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, o Natal nem se fala, Réveillon; (registrando todos os eventos e em álbuns diferentes.
-Trabalho? Ótimo! A mente agradece!
Como uma parente costuma dizer: “Movimenta o corpo e é mais divertido do que ficar fazendo palavras-cruzadas” – Essa tal de palavra-cruzada pode ajudar os neurônios e suas sinápses, mas é de um sedentarismo...!
Quer neuróbica? Cruze (trocadilho com cruzada) eventos, mais andanças (vale dizer caminhadas) deixe o carro de propósito bem longe da loja, local de compras ou serviço, e faça o trajeto a pé, ida e volta.
Faça mais leitura de bons livros, e...até palavras cruzadas, (para descansar sentado). Não vale cochilar com o livreto e a caneta na mão...
Tem gente que fala: - Não preciso exercitar a mente, sou jovem ainda. Outro: - Sou de raça forte. Puxei meus pais etc. Vá visitar uma instituição de pessoas de todas as idades com escleroses múltiplas, depressões severas, Alzheimer, ou moléstias degenerativas do sistema nervoso ou cerebral!
Não estamos falando aqui em cura desses acometimentos – em alguns casos até ajudam sim, por que não? – Mas se focaliza na prevenção, ou dar mais trabalho para as moléstias nos pegarem.
No meu caso, a cardiopatia me pegou, mas de leve, sempre pratiquei esporte – até os cinquenta e oito anos jogava futebol de salão numa boa. Nadava, uma vez por semana e caminhava todo dia.
- Uma vez resolvi caminhar até uma cidade vizinha 16 km da minha, só descida até lá. Fui! Já com meus 64 anos. Para voltar, o tal morro (o mesmo que desci, parecia que tinha crescido) não acabava nunca! Eu de short e camiseta, sem um tostão. Passavam os ônibus que ligam as duas cidades. Que vontade de subir em um deles. Mas cadê o dinheiro! Se arrependimento matasse... mas consegui sobreviver. Eu voltei!
Não aconselho, e ninguém aconselha a darmos o passo maior que as pernas. Continuo caminhando, mas, menos... menos! O negócio é... de vagar e sempre. “Sabendo usar, nunca vai faltar”.
Torne os momentos especiais marcantes e diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, do bebê, de cozinha, bota-foras, participe do aniversário (de tantos anos) de formatura de sua turma, visite
parentes distantes, ajude a bolar as brincadeiras, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, ouça gêneros diferentes de música, escreva, assista a filmes, compre enfeites diferentes no Natal vá a shows, a teatro, cozinhe uma receita nova tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, leia gêneros diferentes.
Varie a comida. Mesmo se estiver fazendo regime.
Estou comendo mais que antes, porque como de três em três horas (é certo que pouquinho de cada vez, receita da nutricionista) mas antes eram só três refeições ao dia e olha lá... Hoje com a facilidade encontrada nos produtos dietéticos, podemos fazer mil variações, saladas então à vontade (excluindo as não recomendadas ao regime) mas dá para fazer a festa. Agindo assim perdi dez quilos. Você não sei, mas estou indo bem! Sou um cliente positivo. Voltei a fazer amizade com a balança! A gente não estava se olhando...
Fome não se passa não!
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido/esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus interessantes, aprecie (se gostar) muita arte, visite aldeias para sentir os costumes mais conservadores, os dialetos, o artesanato. Deguste pratos típicos e diferentes... em outras palavras...
VIVA A VIDA, ELA TEM O TAMANHO DE SEU DESEJO!
Encontramos um dia no avião, um casalzinho de idosos muito simpáticos, falantes de assuntos atuais e curiosos. Eles eram interessantes para valer. Ele, oitenta e cinco anos, ela oitenta e três, estavam chegando da Dinamarca em França, visitariam os netos lá no Brasil e já voltariam de novo para a França. Disse-nos ela sorrindo: - Passamos mais tempo no ar do que na terra. Felizes, bem humorados, saudáveis, mente lúcida, assuntos cativantes e de cultura geral. Um verdadeiro prazer é conhecer pessoas assim. As viagens também valem por isto! Tais pessoas são atemporais, ouvindo-os esquecemos da idade que eles disseram ter. Só rimos junto a eles o tempo todo. Não houve um momento sequer de saudosismo lamurioso ou o que o valha!
Viver intensamente as diferenças faz o tempo parecer mais longo.
Essa experiência já foi feita quase que por todo mundo. Ir a um passeio “para descanso” e passar a semana comendo e dormindo, dá-se a impressão que você chegou ‘ontem e já está indo embora hoje, ou no máximo já vai embora amanhã. ’ Porém, se você não pára em um só lugar, vai conhecer vários pontos turísticos, maravilhar-se com a natureza diferente, comer em lugares interessantes e comidas não comuns; fazer tudo de outra maneira, vai lhe dar a impressão que aquela semana se transformou em um mês.
– Ah! Mas isso cansa...! Mas se for só para dormir, fica-se em casa mesmo.
No caso de usufruir o máximo a estadia - à noite, depois do jantar - você pode diminuir o rítmo; mais lento, programação mais leve. Teatro, cinema, concertos, exposições, shows...
Algo com mais agito, para os jovens bem centrados, não faz mal algum.
Cerque-se de amigos.
É muito agradável encontrar ou fazer amigos de gostos diferentes, vindos de lugares diversos, outros países, com outras religiões e costumes. Assuntos que fogem daqueles de nosso dia a dia. Ocorre que os nossos assuntos para eles também são interessantes. É uma troca em que todos ganham. Acrescentam saberes e sabores. Todos vão gostar de experimentar refeições diferentes.
Boa sorte para você expandir seu tempo com emoção, muita diversão e qualidade de vida.
*”DUM VIVIMUS VIVAMUS”
ENQUANTO VIVEMOS VIVAMOS.
Adaptação de artigo do jornal O Estado de São Paulo
Gostei imenso deste artigo, razão pela qual desejo compartilhar com meus queridos amigos. Vou apenas colocar a “cereja do bolo”, neste delicioso acepipe:
* “DUM VIVIMUS VIVAMUS.”
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma
mobília, sem portas ou janelas, sem relógio, você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
- Nosso cérebro é extremamente otimizado.
- Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
- Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo.
Percebam:
- Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e “apagando” as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os NATAIS chegam cada vez mais rapidamente.
O cérebro lê com a imagem aprendida anteriormente
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular (*viva voz) ao mesmo tempo.
(*N. - Só para lembrar: viva voz não ocupa ambas as mãos; dirigir atendendo celular comum é proibido pelo CTB)
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente.
Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
As gaivotas voando por sobre o oceano: - “Elas voam, porque pensam que voam”
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Passa a fazer de forma automática. É um algo lançado e gravado em arquivo permanente. Só um defeito, uma avaria na máquina irá apagá-lo.
Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades -, vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA!
A rotina é essencial para a vida e aperfeiçoa muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. Quando não, só em branco!
Felizmente há um antídoto contra a aceleração do tempo:
Mude de paisagem, tire férias com a família - tire-as sempre e, preferencialmente, para um lugar quente num ano, e frio no seguinte – e registre todos os momentos que puder. Não se preocupe com poses estabelecidas, roupa adequada, se entregue aos flagrantes da vida real, seja você mesmo(a). Aliás, cada um de nós é um ser único no universo! Não temos cópia. Deus não faz seres humanos em série. A unicidade é a maior característica de cada criatura.
Para os mais novos: tenham filhos - eles detonam com qualquer rotina - e começando a fazer aniversários não esqueçam das festinhas, cada ano com um tema diferente, futebol, dinossauros, robôs, fórmula 1, Barbies, Alice no País... etc.
À medida que forem crescendo vão chamando seus amiguinhos da escola e, brincadeiras neles, (hoje é fácil, há serviços que montam e desmontam “parquinhos” em qualquer canto).
Mais adiante para as meninas a festa de debutantes (nunca caiu da moda, e elas sonham com isso, creiam!)
As festas em geral não devem ser só para eles, para você também. Devem incluí-los a participar da valoração de suas comemorações da vida: namorados (claro que sim!) de casamento, do dia que o casal se conheceu; Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, o Natal nem se fala, Réveillon; (registrando todos os eventos e em álbuns diferentes.
-Trabalho? Ótimo! A mente agradece!
Como uma parente costuma dizer: “Movimenta o corpo e é mais divertido do que ficar fazendo palavras-cruzadas” – Essa tal de palavra-cruzada pode ajudar os neurônios e suas sinápses, mas é de um sedentarismo...!
Quer neuróbica? Cruze (trocadilho com cruzada) eventos, mais andanças (vale dizer caminhadas) deixe o carro de propósito bem longe da loja, local de compras ou serviço, e faça o trajeto a pé, ida e volta.
Faça mais leitura de bons livros, e...até palavras cruzadas, (para descansar sentado). Não vale cochilar com o livreto e a caneta na mão...
Tem gente que fala: - Não preciso exercitar a mente, sou jovem ainda. Outro: - Sou de raça forte. Puxei meus pais etc. Vá visitar uma instituição de pessoas de todas as idades com escleroses múltiplas, depressões severas, Alzheimer, ou moléstias degenerativas do sistema nervoso ou cerebral!
Não estamos falando aqui em cura desses acometimentos – em alguns casos até ajudam sim, por que não? – Mas se focaliza na prevenção, ou dar mais trabalho para as moléstias nos pegarem.
No meu caso, a cardiopatia me pegou, mas de leve, sempre pratiquei esporte – até os cinquenta e oito anos jogava futebol de salão numa boa. Nadava, uma vez por semana e caminhava todo dia.
- Uma vez resolvi caminhar até uma cidade vizinha 16 km da minha, só descida até lá. Fui! Já com meus 64 anos. Para voltar, o tal morro (o mesmo que desci, parecia que tinha crescido) não acabava nunca! Eu de short e camiseta, sem um tostão. Passavam os ônibus que ligam as duas cidades. Que vontade de subir em um deles. Mas cadê o dinheiro! Se arrependimento matasse... mas consegui sobreviver. Eu voltei!
Não aconselho, e ninguém aconselha a darmos o passo maior que as pernas. Continuo caminhando, mas, menos... menos! O negócio é... de vagar e sempre. “Sabendo usar, nunca vai faltar”.
Torne os momentos especiais marcantes e diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, do bebê, de cozinha, bota-foras, participe do aniversário (de tantos anos) de formatura de sua turma, visite
parentes distantes, ajude a bolar as brincadeiras, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, ouça gêneros diferentes de música, escreva, assista a filmes, compre enfeites diferentes no Natal vá a shows, a teatro, cozinhe uma receita nova tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, leia gêneros diferentes.
Varie a comida. Mesmo se estiver fazendo regime.
Estou comendo mais que antes, porque como de três em três horas (é certo que pouquinho de cada vez, receita da nutricionista) mas antes eram só três refeições ao dia e olha lá... Hoje com a facilidade encontrada nos produtos dietéticos, podemos fazer mil variações, saladas então à vontade (excluindo as não recomendadas ao regime) mas dá para fazer a festa. Agindo assim perdi dez quilos. Você não sei, mas estou indo bem! Sou um cliente positivo. Voltei a fazer amizade com a balança! A gente não estava se olhando...
Fome não se passa não!
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido/esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus interessantes, aprecie (se gostar) muita arte, visite aldeias para sentir os costumes mais conservadores, os dialetos, o artesanato. Deguste pratos típicos e diferentes... em outras palavras...
VIVA A VIDA, ELA TEM O TAMANHO DE SEU DESEJO!
Encontramos um dia no avião, um casalzinho de idosos muito simpáticos, falantes de assuntos atuais e curiosos. Eles eram interessantes para valer. Ele, oitenta e cinco anos, ela oitenta e três, estavam chegando da Dinamarca em França, visitariam os netos lá no Brasil e já voltariam de novo para a França. Disse-nos ela sorrindo: - Passamos mais tempo no ar do que na terra. Felizes, bem humorados, saudáveis, mente lúcida, assuntos cativantes e de cultura geral. Um verdadeiro prazer é conhecer pessoas assim. As viagens também valem por isto! Tais pessoas são atemporais, ouvindo-os esquecemos da idade que eles disseram ter. Só rimos junto a eles o tempo todo. Não houve um momento sequer de saudosismo lamurioso ou o que o valha!
Viver intensamente as diferenças faz o tempo parecer mais longo.
Essa experiência já foi feita quase que por todo mundo. Ir a um passeio “para descanso” e passar a semana comendo e dormindo, dá-se a impressão que você chegou ‘ontem e já está indo embora hoje, ou no máximo já vai embora amanhã. ’ Porém, se você não pára em um só lugar, vai conhecer vários pontos turísticos, maravilhar-se com a natureza diferente, comer em lugares interessantes e comidas não comuns; fazer tudo de outra maneira, vai lhe dar a impressão que aquela semana se transformou em um mês.
– Ah! Mas isso cansa...! Mas se for só para dormir, fica-se em casa mesmo.
No caso de usufruir o máximo a estadia - à noite, depois do jantar - você pode diminuir o rítmo; mais lento, programação mais leve. Teatro, cinema, concertos, exposições, shows...
Algo com mais agito, para os jovens bem centrados, não faz mal algum.
Cerque-se de amigos.
É muito agradável encontrar ou fazer amigos de gostos diferentes, vindos de lugares diversos, outros países, com outras religiões e costumes. Assuntos que fogem daqueles de nosso dia a dia. Ocorre que os nossos assuntos para eles também são interessantes. É uma troca em que todos ganham. Acrescentam saberes e sabores. Todos vão gostar de experimentar refeições diferentes.
Boa sorte para você expandir seu tempo com emoção, muita diversão e qualidade de vida.
*”DUM VIVIMUS VIVAMUS”
ENQUANTO VIVEMOS VIVAMOS.