Eu quero morrer... Mas na verdade eu gostaria de viver!

Seria o suicídio, a resposta para os nossos problemas?

Praticamente quase todas as pessoas, sejam jovens ou idosas, experimentam sentimentos temporários de tristeza em algum momento de suas vidas.

Esses sentimentos fazem parte da vida e tendem a desaparecer. Isso não é Depressão isso é tristeza. Quando falamos de "Depressão", estamos falando de uma doença com sintomas específicos, com duração e gravidade suficiente para comprometer seriamente a capacidade de uma pessoa levar uma vida normal. Não devemos, nem por brincadeira, julgar as pessoas deprimidas como se elas estivessem ficando loucas, nem tampouco devemos achar que há motivos para o deprimido se envergonhar.

A Depressão é uma doença como tantas outras da medicina, sem motivos para vergonha e com real necessidade de tratamento, assim como a medicina faz com a asma, gastrite, diabetes, hipertensão, etc. Essa doença afeta pessoas de todas as idades, de todas as nacionalidades, em todas as fases da vida. Estima-se que cerca de 10% da população mundial sofra de Depressão.

Hoje em dia é comum pais se orgulharem ao ver seu filhinho(a) lidando perfeitamente bem com o computador, celular, tablet. Quem não tem um avô/avó que fica todo cheio dizendo que as crianças de hoje são mais inteligentes e espertas que as de antes?

Vemos as crianças e os jovens sendo tratados como adultos, fazendo programa dos adultos, esquecendo da idade que eles têm, deixando de viver a vida que é própria para eles. É tudo contraditório. Cheira a hipocrisia.

É do ser humano, mais ainda do jovem, a arte de comunicar-se, de expor o que pensa e sente, mais pelas ações do que pelas palavras. Por isso, na procura de uma solução para seus conflitos, os jovens podem recorrer às drogas, ao álcool ou à sexualidade precoce ou promíscua*.

• É cada vez mais frequentes fotos e vídeos de exposição do corpo e de relações sexuais aparecerem nas redes sociais.

Tais atitudes são uma busca louca de aliviar e de encontrar uma harmonia que foi perdida.

A Depressão também pode ser "mascarada" por problemas físicos e queixas de dores e doenças que são somáticas. Estes problemas podem incluir alterações de apetite ou distúrbios de alimentação, tais como anorexia nervosa ou bulimia. É cada vez mais comum ver jovens deprimidos, sonolentos, por mais que tenham dormido a noite inteira ou o dia todo. O jovem deprimido confia pouco em si mesmo, tem auto estima baixa, vive auto acusando-se, faz com que veja a si mesmo como sem valor, imprestável, feio, desinteressante e cheio de falhas pessoais, incapaz. Assim costuma sentir-se inquieto ou irritado, isolar-se de amigos ou familiares, ter dificuldade de se concentrar nas tarefas, perder o interesse ou o prazer em atividades que antes gostava de realizar, sentir-se desesperançado e ter sentimentos de culpa e perda do prazer em viver, a vida torna-se uma merda.

O ápice desses sentimentos desemboca na vontade de suicidar-se, de tirar a própria vida. Muitas vezes age de maneira inconsciente, envolvendo-se em atitudes completamente imprudentes, acidentes automobilísticos, uso progressivo de drogas e álcool, uso de armas de fogo, etc.

Atenção!

Quando uma pessoa fala a respeito de cometer suicídio, ao contrário do que pensam muitos, a coisa mais importante a fazer é levá-la a sério. As pessoas que falam em suicídio podem estar, de fato, pensando em praticá-lo e, sendo jovens ou não, a maioria dos que tentam o suicídio sempre dão uma espécie de "aviso" sobre suas intenções.

É possível sim descobrir quem está pensando em cometer suicídio, mais ainda, é possível ajudá-lo a evitar esta atitude. O primeiro passo, evidentemente, é procurar a experiência de um profissional capacitado para o diagnóstico, aconselhamento, tratamento e auxílio.

A conversa, o aconselhamento, e a busca pelo transcendente, pode ser o primeiro e melhor tratamento necessário para a tentativa de solução e cura deste mal que a cada dia vem batendo na porta de mais e mais vidas, colocando um ponto final na existência de tantas pessoas queridas e amadas.

Não, o suicídio não é a melhor resposta para os nossos problemas...

E sim nós podemos fazer algo!