UM PEDIDO: SUPERLATIVAMENTE...MAIS TUDO!

OPINIÃO:

Eu como profIssional da saúde, nesse presente ano de 2013 completando trinta anos de vastíssima experiência em medicina pública EXERCIDA PRESENCIALMENTE EM CAMPO, exercício tanto ambulatorial quanto emergencial, me sinto absolutamente tranquila quanto à emissão da minha opinião embasada no SENTIMENTO do desenrolar duvidoso em qualidade das propostas DE BASE que ancoram esse nosso projeto mais médicos.

Entendo perfeitamente a necessidade de se prover saúde pública de qualidade a todos os cantos do nosso país, todavia, sem nos dividirmos em cidadãos diferentes, e já que todos somos iguais perante a Constituição, justo seria que todos tivéssemos acesso à mesma qualidade de serviços públicos com excelência, já que pagamos caro por eles.

Entendendo também que a triste situação emergencial na qual nos encontramos na saúde pública, um impasse, hoje se tenta simplistamente resolver na troca urgente de moedas pré-eleitorais nos quais os médicos, caros colegas de fora, são a mercadoria da vez, algo comö "deixa que agora eu resolvo a crise da saúde - então... vota em mim que lhe dou um médico humano" penso que até meio médico talvez já resolva a nossa tristeza, já que sequer é necessário comprovar conhecimento da ciência médica, como se nos remotos cantos do país somente as doenças menos complexas fizessem selecionadamente suas vítimas.

Essa matéria médica baseada em "evidências dum câmbio de prováveis interesses" não muito claros que se valem dos médicos e do desespero alheio, como também gera conflitos lamentáveis para se promover saúde pública, eu nunca aprendi nos bancos da faculdade de medicina e inclusive informo ao leitor que é matéria adversa e repudiada pelo nosso código de ética profissional, código que tem força de LEI em todo território Nacional, PARA TODOS OS MÉDICOS, POLÍTICOS OU NÃO: o inciso X dos direitos fundamentais da nossa profissão devidamente REGULAMENTADA na história.

Eu ainda me pergunto: Quantas gestões levamos para chegarmos ao atual caos da saúde?

Penso também que chegarmos ao que chegamos de certa forma é assinarmos tristemente nossa inabilidade gestora dos últimos tempos históricos em se preparar o país para andar sozinho no que nos é mais básico: saúde e educação.

Claro que sou a favor de médicos em todos os lugares mais distantes do Brasil, mas informo que se, para se formar e preparar um médico apto para o exercício em saúde coletiva brasileira, que é uma especialidade médica, levamos anos e anos mesmo depois de formados , mesmo para quem é autóctone conhecedor de todos os nossos problemas de saúde e dos demais que nela interferem, imaginem, então, a dificuldade de se adequar o sistema de saúde pública sucateado, a toque das urnas, aos colegas que não conhecem nossa realidade de perto.

É como fazer mágica ou milagre de natureza duvidosa...

Só o tempo, senhor de TODAS AS VERDADES nos contará o destino que nos espera.

Torço para que tudo dê certo...afinal, nem os doentes, tampouco os médicos do mundo se diferenciam em legendas e bandeiras políticas.

A medicina é ciência humana imparcial, comprometida com o humanitário...mas não com politicos das horas caóticas e oportunas.