Alguns jornalistas,às vezes, são como aves de rapina...
Quem acompanha os noticiários, pelas diversas mí-
dias, tem se compadecido pelo drama por que passa a Monique Evans.
Acometida que está da terrível enfermidade que,
na terminologia médica, é chamada de "borderline", ela, Monique, prati-
camente vive naquela terrível e tênue linha que separa o real do imagi-
nário.
Desnecessário, portanto, destacar a NECESSIDADE
de ela não ser exposta a situações que a façam emocionar-se, visto
que, desse estágio até uma decisão fatal (suicídio), ela pode decidir-se
por uma nova tentativa de suicídio.
E assim é que, na ânsia de busca de audiência, a
jornalista Chris Flores, da Record (que parece se locupletar com o "chei-
ro de carniça", que é o alimento preferido das aves de rapina) acaba de exibir no programa "Hoje em dia", desse canal, uma entrevista com a Monique Evans, em que as perguntas TODAS tinham o intuito claro de fazer a Monique se emocionar ao extremo.
Até pergunta do tipo "você tentou MESMO o suicí-
dio ?" "E quantas vezes o fez?"... qual a intenção dessa jornalista CRU-
EL, insensível, em fazer tais tipos de pergunta a alguém envolta num gravíssimo problema de saúde e que ainda se encontra em fase de con-
valescença ? Será que essa jornalista MALIGNA se compraz com o so-
frimento alheio ?
Após responder cada uma dessas perguntas feitas por tal jornalista, a Monique, por mais de uma vez, foi mostrada lim-pando as lágrimas pela emoção de relembrar tais passagens tristes de sua vida...E a jornalista em postura impassível. Mas, perguntas do ti-
po "você está precisando de algum tipo ($) de ajuda?", "de que forma
poderíamos ajudá-la?", essas - QUE DEVERIAM - não foram feitas.
Que imprensa é essa, meu Deus ? Será que o pa-
trão dessa jornalista (o megainvestidor, pastor Edir Macedo) não ensi-
nou a ela noções de ética, equilíbrio, razão e...sensibilidade ? Cadê a
tão alardeada SENSIBILIDADE feminina ?
Terminamos por aqui, para não dizermos além do
"ESTRITAMENTE NECESSÁRIO"...