Como criar uma epidemia de gripe letal

Como um meio de comunicação consegue criar uma epidemia de gripe suína? É muito simples, funciona assim: doenças respiratórias matam um certo número de pessoas, a maioria delas já previamente debilitadas, com a capacidade pulmonar já anteriormente comprometida. As gripes acometem uma parcela enorme da população, em especial as pessoas já debilitadas. Fumantes com enfisema pulmonar, por exemplo, tendem a pegar “todas” as gripes. Bem, eventualmente, essas pessoas previamente debilitadas morrem, (como todas as outras, aliás). Mas como elas costumam pegar todas as gripes, provavelmente estiveram gripadas semanas ou meses antes, coisa normal. Sempre foi assim.

Agora, no entanto, quando essas pessoas morrem, diz-se que morreram de gripe A, uma epidemia de comunicação!

Aliás, a gripe A é só uma gripe mesmo, doencinha boba; embora os meios de comunicação tenham pintado um demônio. O diabo não existe: gripe ainda é gripe.

Uma vez criada a epidemia, as pessoas, os médicos e hospitais começam a ver sintomas da coisa em todo lugar (são os tradicionais sintomas de gripe e de doenças respiratórias, eles sempre existem) e assim a “epidemia” se alastra.

Uma vez instaurado o pânico, o sistema de saúde se vê compelido a se mobilizar contra a gripe que, desse modo, acaba sugando toda a verba do sistema de saúde, um contrassenso estrondoso.

Mas a Globo insiste em fazer terrorismo, está criando uma epidemia de gripe suína letal nesse inverno de 2013. Todos os dias faz uma reportagem relatando muitas mortes, iniciarei uma coleção delas, documentando assim a campanha terrorista.

http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2013/07/numero-de-mortes-em-decorrencia-de-gripe-chega-38-no-parana.html