OBESIDADE INFANTIL
Deter a epidemia da obesidade é responsabilidade de todos (família, governo, escola e indústria), visto que este mal é o maior desafio da atualidade na saúde pública do Brasil(SUS).
Erros alimentares combinados com sedentarismo resultam em ganho de peso. A oferta abundante de alimentos industrializados (guloseimas e os fast-food), substituíram o almoço e o jantar. Muitas crianças não sabem mais diferenciar frutas, nem hortaliças e verduras pelo simples fato destes alimentos não fazerem mais parte da dieta alimentar da família.
Alimentos energéticos consumidos em excesso, não gastos em atividades esportivas, são depositados no organismo e transformados em gorduras.
Além destas causas da obesidade, existem outras: Distúrbios hormonais, ansiedade e uma combinação de fatores como a pré-disposição e a melhora do poder aquisitivo da classe C.
Em menos de um século a desnutrição deu lugar à obesidade. E o resultado deste mal são crianças propensas a ter doenças que antes atingiam pessoas adultas ou idosas. Resultado: crianças com taxas de colesterol elevado, cansaço, dores no corpo, hipertensão e diabetes, além de aritmia cardíaca.
Muitos obesos passaram a ter uma alteração genética que regula o prazer pela comida. Desejam mais comida que o necessário para manter o corpo funcionando bem(compulsão alimentar), onde há ingestão de grandes quantidades de alimento. Mais da metade dos obesos mórbidos possuem compulsão alimentar.
Pessoas com pré-disposição genética, só manifestam a doença se o meio social for favorável para isso. Muitos pais tentam demonstrar afeto aos seus filhos, usando a comida como forma de cativá-los. A falta que a criança tem dos pais, não vai ser suprida com a oferta de guloseimas.
A falta de afeto também engorda porque causa insegurança e frustração, podendo levar ao excesso de consumo de guloseimas e alimentos calóricos devido ao estresse crônico.
O estresse crônico é capaz de desregular o sistema fisiológico responsável pelo controle do gasto calórico no organismo. Resultado: ganho de peso.
Quando um dos pais é obeso, o filho(a) terá 40% de risco de tornar-se obeso também. Este é um processo que se agrava a cada geração, se os hábitos alimentares piorarem nas famílias com tendências à obesidade. Porém as regras dos genes podem ser modificadas com mudanças comportamentais e ambientais.
Enfim, a responsabilidade maior recai sobre as pessoas da família incumbidas de abastecer a casa com alimentos saudáveis ou não. O preparo dos mesmos também precisa seguir padrões de qualidade e conhecimento sobre nutrientes, açúcares, gorduras que vão parar na mesa da família.
Controlar o lanche das crianças e adolescentes nas escolas também é primordial para diminuir a alta incidência de obesidade no país. Preparar o lanche da criança em casa ainda parece ser a melhor forma de controlar sua alimentação fora de casa, o que exige disposição e tempo que muitos pais não possuem.
Texto escrito a partir de artigo da revista Veja ed 780, maio/2013.
Escrito por Cristawein.
Deter a epidemia da obesidade é responsabilidade de todos (família, governo, escola e indústria), visto que este mal é o maior desafio da atualidade na saúde pública do Brasil(SUS).
Erros alimentares combinados com sedentarismo resultam em ganho de peso. A oferta abundante de alimentos industrializados (guloseimas e os fast-food), substituíram o almoço e o jantar. Muitas crianças não sabem mais diferenciar frutas, nem hortaliças e verduras pelo simples fato destes alimentos não fazerem mais parte da dieta alimentar da família.
Alimentos energéticos consumidos em excesso, não gastos em atividades esportivas, são depositados no organismo e transformados em gorduras.
Além destas causas da obesidade, existem outras: Distúrbios hormonais, ansiedade e uma combinação de fatores como a pré-disposição e a melhora do poder aquisitivo da classe C.
Em menos de um século a desnutrição deu lugar à obesidade. E o resultado deste mal são crianças propensas a ter doenças que antes atingiam pessoas adultas ou idosas. Resultado: crianças com taxas de colesterol elevado, cansaço, dores no corpo, hipertensão e diabetes, além de aritmia cardíaca.
Muitos obesos passaram a ter uma alteração genética que regula o prazer pela comida. Desejam mais comida que o necessário para manter o corpo funcionando bem(compulsão alimentar), onde há ingestão de grandes quantidades de alimento. Mais da metade dos obesos mórbidos possuem compulsão alimentar.
Pessoas com pré-disposição genética, só manifestam a doença se o meio social for favorável para isso. Muitos pais tentam demonstrar afeto aos seus filhos, usando a comida como forma de cativá-los. A falta que a criança tem dos pais, não vai ser suprida com a oferta de guloseimas.
A falta de afeto também engorda porque causa insegurança e frustração, podendo levar ao excesso de consumo de guloseimas e alimentos calóricos devido ao estresse crônico.
O estresse crônico é capaz de desregular o sistema fisiológico responsável pelo controle do gasto calórico no organismo. Resultado: ganho de peso.
Quando um dos pais é obeso, o filho(a) terá 40% de risco de tornar-se obeso também. Este é um processo que se agrava a cada geração, se os hábitos alimentares piorarem nas famílias com tendências à obesidade. Porém as regras dos genes podem ser modificadas com mudanças comportamentais e ambientais.
Enfim, a responsabilidade maior recai sobre as pessoas da família incumbidas de abastecer a casa com alimentos saudáveis ou não. O preparo dos mesmos também precisa seguir padrões de qualidade e conhecimento sobre nutrientes, açúcares, gorduras que vão parar na mesa da família.
Controlar o lanche das crianças e adolescentes nas escolas também é primordial para diminuir a alta incidência de obesidade no país. Preparar o lanche da criança em casa ainda parece ser a melhor forma de controlar sua alimentação fora de casa, o que exige disposição e tempo que muitos pais não possuem.
Texto escrito a partir de artigo da revista Veja ed 780, maio/2013.
Escrito por Cristawein.