ERRADICACAO E CUIDADOS DA POLIOMIELITE

TambemTambem conhecida como Paralisia infantil, a Polomielite e uma doenca viral de grande grau de contagio que afeta principalmente crianças de tenra idade, provocando paralisia e deformacao no corpo. Com entrada pela via oral o virus é transmitido através de Generos alimenticios liquidos contaminados, ou atraves de transmissao fecal-oral e ainda mais raramente oral-oral. Tem sua fase de multiplicacao no intestino, indo ate o sistema nervoso em estagios mais ancados. Podendo provocar a destruicao de celulas (neuronios motores) o que resulta em paralisia flacida.

As frequentes campanhas de vacinacao do governo tem tido resultados favoraveis a sua erradicacao e o mais grave e que pode ocorrer de pessoas ja infectadas não apresentar sintomas, e por isso contaminar outras pessoas. A poliomielite, ainda chamada poliovirus que vem a ser um enterovirus (causa mudanças patológicas em muitos tecidos do corpo humano) com genoma de RNA simples. Existem três sorotipos sendo que o sorotipo 01 e o mais grave deles. O vírus não tem Envelope bilipidico, sendo reconhecidas somente pelo capsideo e bastante resistentes as condições externas. São conhecidos três tipos de antígenos de polivirus diferentes identificados em laboratórios.

EPIDEMIOLOGIA.

Muito comum em crianças afeta ainda aos adultos, como a transmissão do polivirus selvagem. pode passar de pessoa a pessoa através de água e alimentos contaminados em locais onde a higienização e assepsia são inadequadas. (A última vez que o poliovírus selvagem foi isolado em Portugal 1986 e no Brasil foi em março de 1989). Crianças de tenra idade nas familiarizadas com hábitos de higiene desenvolvidos são parte de um forte grupo de risco. Pessoas contaminadas de forma assintomáticas ou sintomáticas liberam vírus infecciosos nas fezes ate 21 dias depois da infecção, sendo que a doença e característica apenas do ser humano e erradicado através da vacinação universal.

O período entre a infecção com o poliovírus e o início dos sintomas (incubação) varia de 3 a 35 dias. A descrição seguinte refere-se à poliomielite maior, paralítica, mas esta corresponde a uma minoria dos casos. Na maioria o sistema imunologico destrói o vírus em alguma fase antes da paralisia As manifestações iniciais são parecidas com as de outras doenças virais. Podem ser semelhantes às infecções respiratórias febre dor de garganta, gripe ou gastrointestinais nauseas, vomitos dor abdominal). As manifestações clínicas da infecção são variadas e podem ser descritas em quatro grupos:

• 01 Doença assimptomática: mais de 90% dos casos , com limitação efetiva pelo sistema imunitario da infecção à faringe e intestino. Não há sintomas e a resolução é rápida sem quaisquer complicações.

• 02 Poliomielite abortiva ou "doença menor": ocorre em 5% dos casos, com febre e dores de cabeça, dores de garganta, mal estar e vómitos, mas sem complicações sérias.

• 03 Poliomielite não-paralítica com meningite asséptica: ocorre em 1 ou 2% dos casos. Além dos sintomas iniciais da doença menor, ocorre inflamacao das meninges do cérebro com dores de cabeça fortes e espasmos musculares mas sem danos significativos neuronais.

• 04 Poliomielite paralítica ou "doença maior": de 0,1 a 2% dos casos. Após os três ou quatro dias depois dos sintomas iniciais da doença menor desaparecerem (ou cerca de 10 dias depois de se iniciarem), surge a paralisia devido a danos nos neuronios da medula espinha e cortex motor do cerebro. A paralisia flácida (porque os membros afectados são maleáveis ao contrário da rigidez que ocorre noutras doenças) afecta um ou mais membros e músculos faciais. O número de músculos afectados varia de doente para doente e tanto pode afectar apenas um grupo discreto como produzir paralisia de todos os músculos do corpo. Se afectar os músculos associados ao sistema respiratório ou o centro neuronal medular que controla a respiração subconsciente directamente, a morte é provável por asfixia. A paralisia respiratória é devida à poliomielite bulbar, que afecta esses nervos: a taxa de mortalidade da variedade bulbar é 75%. As regiões corporais paralisadas conservam a sensibilidade. Se o doente sobreviver alguns poderão recuperar alguma mobilidade nos músculos afectados, mas frequentemente a paralisia é irreversível. A mortalidade total de vítimas da poliomielite paralítica é de 15 a 30% para os adultos e 2 a 5% para crianças.

A síndrome pós-poliomielite atinge cerca de metade das vítimas de poliomielite muitos anos depois da recuperação (por vezes mais de 40 anos depois). Caracteriza-se pela atrofia de músculos, presumivelmente pela destruição no tempo da doença de muitos neurónios que os inervavam. Com a perda de actividade muscular da velhice, a atrofia normal para a idade processa-se a taxas muito mais aceleradas devido a esse factor.

Diagnostico

A poliomielite paralítica pode ser suspeitada clinicamente em indivíduos com paralisia flácida de surgimento agudo em um ou mais membros com reflexos tendinosos diminuídos ou ausentes nos membros afetados. Estes achados não podem ser atribuídos a outra causa aparente e não pode haver perda sensitiva ou cognitiva. E o diagnostico definitivo e por deteccao do DNA viral com PCR ou isolamento e observacaocom microscopio eletronico do virus de fuidos corporais.

O diagnóstico definitivo é por detecção do DNA viral com PCR ou isolamento e observação com microscópio electrónico do vírus de fluidos corporais.

Tratamento

A poliomielite não tem tratamento específico. No passado preservava-se a vida dos doentes com poliomielite bulbar e paralisia do diafragma e outros músculos respiratórios com o auxílio de máquinas que criavam as pressões positivas e negativas necessárias à respiração (respiração artificial ou pulmão de ferro). Antes dos programas de vacinação, os hospitais pediátricos de todo o mundo estavam cheios de crianças perfeitamente lúcidas condenadas à prisão do seu "pulmão de ferro".

Sendo uma doença neurológica crônica, não há tratamento específico para a poliomielite. Os doentes devem ser submetidos a programas de reabilitação, para fortalecer os músculos atrofiados. Nos casos mais graves, em que os músculos respiratórios foram afetados, os pacientes devem ser submetidos a tratamentos com pulmões mecânicos.

Prevencao A única medida preventiva eficaz contra a doença é a vacinação. Há dois tipos de vacina: a vacina inativada (Salk) e a vacina oral (Sabin).

A vacina inativada (Salk) consiste nos três sorotipos do vírus inactivos com formalina ("mortos"), e foi introduzida em 1955 por Jonas Salk. Tem a vantagem de ser estável, mas é cara e tem de ser injectada três vezes, sendo a protecção menor.

A vacina oral (Sabin), que começou a ser testada em humanos em 1957 e foi licenciada em 1962, consiste nos três sorotipos vivos mas pouco virulentos. É de administração oral, baixo preço e alta eficácia, mas em 1 caso em cada milhão os vírus vivos tornam-se virulentos e causam paralisia. Nos países onde a poliomielite ainda existe deve ser usada a Sabin porque o risco baixo é mais que contrabalançado pelo risco real da verdadeira poliomielite. Nos países onde ela já foi erradicada, a vacina Salk é mais que suficiente e os riscos de paralisia menos aceitáveis.

Uma pessoa que se infecta com o poliovírus pode ou não desenvolver a doença. Quando apresenta a doença, pode desenvolver paralisia flácida (permanente ou transitória), meningite ou, eventualmente, evoluir para o óbito. Desenvolvendo ou não sintomas o indivíduo infectado elimina o poliovírus nas fezes, o qual pode ser transmitido para outras pessoas por via oral. A transmissão do poliovírus ocorre mais freqüentemente a partir do indivíduo assintomático. A eliminação é mais intensa 7 a 10 dias antes do início das manifestações iniciais, mas o poliovírus pode continuar a ser eliminado durante 3 a 6 semanas.

A poliomielite é conhecida desde a pré-história. Em pinturas do antigo Egipto já aparecem

. A primeira descrição médica da doença foi feita por Jakob Heine em 1840 enquanto Karl Oskar Medin foi o primeiro a estudá-la seriamente em 1890, o que levou à sua denominação alternativa, doença de Heine-Medin. Casos de pólio diminuíram mais de 99% desde 1988, quando havia uma estimativa de 350.000 casos. Atualmente, graças a campanha de erradicação mundial, apenas cerca de 1000-2000 casos são notificados anualmente. O epidemiologista brasileiro Ciro de Quadros foi um dos líderes da campanha mundial pela erradicação da pólio. O último caso de transmissão selvagem em Portugal foi em 1986, e no Brasil em 1989. A vacinação continua como medida de prevenção, e ainda existem casos em outros países e é difícil a identificação dos infectados sem sintomas. indivíduos contaminados circulam em países livres da doença. Enquanto houverem crianças infectadas em algum lugar no mundo, outras crianças em todos países continuarão sob o risco de contrair a poliomielite. Em 2009-2010, 23 países que já estavam livres da pólio foram re-infectados devido à importação do vírus. Em 2009, mais de 361 milhões de crianças foram imunizadas em 40 países em 273 campanhas de vacinação diferentes. Pelomundo falta ser erradicada na africa (Nigeria) e Asia Afeganistao e Paquistao). A vigilancia, prevencaoe vacinacao deve ser constante em todo o mundo ja que doencas nao tem fronteiras

Fonte wikpedia
Enviado por Pacomolina em 19/03/2013
Reeditado em 05/04/2013
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