FILOSOFIA DA FELICIDADE - DESAPEGO
Se desapegar é o meio de
aceitar a perda e o fim
Mesmo a morte de um animalzinho de
estimação nos deixa entristecidos. Porém nós
continuamos caminhando pela estrada da vida. A
perda das pessoas que amamos também deve soar
como um aprendizado. Nós vivemos separados, mas
insistimos em formar vínculos de simbiose, e isto é
natural em relação a familiares, namoros e amigos.
Mas as pessoas se vão sem avisar, e não mais
retornam, mudando de dimensão. Mesmo se
deduzindo que sua mente não material continua
viva, e numa vida semelhante a nossa, temos algo
que nos conforma. Há um apego energético e parte
de nossa energia se vai com essas pessoas. Devemos
ter a certeza que estamos muitas vezes sós e que só a
solidão pode ser uma certeza. Devemos amar
enquanto podemos as pessoas que convivem
conosco. Tudo é lição para que amemos a todas as
coisas, e principalmente a nós mesmos, com quem
convivemos pela eternidade. Então se ter apego pelo
que vem de fora nos deixa muito vulneráveis,
imaginativos no pior. Muito se confunde amor com
apego, mas o amor não cobra, ele apenas ama.
Vemos que as pessoas criam certo parasitismo ao
dependerem muito de alguém, não financeiramente,
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mas emocionalmente, e que isso as atrasa a
evolução, as deixa afastadas de círculos sociais e
planos. Também que cada vez mais se apoia a
famílias maiores, a um retorno ao tribal, mais ainda
com o fim de um casamento mais sólido e de uma
família mais tradicional. Essa confusão acaba
prejudicando a educação e as carências aumentam,
resultando ainda num apego compensatório por
essa falta. O fato de se não garantir, faz com que se
precise de alguém no sentido de que ‘não será feliz
sem’, o que é muito perigoso, haja vista os
relacionamentos instáveis e os constantes
rompimentos.
(trecho de livro do autor: Vivenciando as Verdades, em co-autoria com Janete Dopke, à venda no site www.agbook.com.br)