DEPRESSÃO: Alguns pilares de sustentação. Como derrubá-los?
Segundo o Conselho Mundial de Saúde, a depressão é considerada o mal do século que mais afastará pessoas de suas obrigações nos próximos anos neste século. Este mal já tem feito suas vítimas nos séculos anteriores, apenas não há registro com detalhes suficientes par serem pesquisados. Um Golias que afronta e amedronta. Grave e perceptível problema. Mas, como derrubá-lo do pódio onde se instalou para assustar e agarrar homens e mulheres?
O primeiro passo necessário é descobrir-se os fatores ou causas geradores do processo depressivo. Em seguida saber quais armas ou remédios serão úteis neste combate. Usá-los na forma e dosagem correta. Traçar e executar uma linha de ação sobre como evitar o surgimento deste processo em outros indivíduos, como evitar a propagação desta moléstia emocional contagiosa. Apenas ler sobre a composição ou ler a posologia não é o bastante.
Certo período de minha vida trabalhei no Hospital Evangélico em Curitiba. Ao conferir a prescrição médica nunca lia uma bula do medicamento para os pacientes, pois, não lê-la produziria cura. Ministrava os medicamentos na dose receitada pelos médicos. A cura pode vir após a ingestão do medicamento na dose e tempo determinado pelo médico, para além de se tomar as devidas precauções para evitar-se o retorno da moléstia, ou recaída. Caminhando nesta linha de raciocínio à procura de alguma solução para a depressão percorreremos a Bíblia junto com o povo hebreu nas páginas a seguir.
Durante a leitura do livro de Números, - o último livro a ser concluído em minha leitura de toda a Bíblia durante 2013 -, destacou-se no capitulo onze, aquilo que poderia chamar-se de: os quatro pilares nos quais se apóia e se desenvolve o processo depressivo. Sem querer parecer pernóstica, compartilho algo que saltita aos olhos ávidos pelo conhecimento advindo da Palavra.
Neste texto e contexto pode se observar causas de origem física, emocional e espiritual, assemelhando-se ao processo idêntico vivenciado mais à frente no livro de I Reis cap. 17 pelo grande profeta e líder bíblico Elias outro personagem que temporariamente entrou no processo depressivo ao ser notificado sobre a perseguição a ele dirigida por Jezabel esposa do rei Acabe. Ambos faziam o que era mal aos olhos do Senhor. Situação semelhante pode ocorrer a qualquer mortal no Planeta Terra.
Retomando o contexto da história de Moisés o grande líder escolhido por Deus para resgatar os hebreus das mãos de Faraó o temível rei egípcio, cujo registro histórico situa-o por volta do século XIII A. C.. Dois anos e pouco já havia se passado desde a ocorrência das dez pragas despejadas sobre o Egito como castigo pela dureza de coração demonstrada por Faraó ao impedir a saída do povo hebreu para fora do Egito, local onde foram duramente escravizados durante quatrocentos anos, desde o período de José. Aquele sonhador, filho de Jacó elevado de escravo ao posto de governador do Egito após ser vendido pelos próprios irmãos aos mercadores egípcios.
Interessante, o texto nada registra sobre depressão durante as agruras vividas pelo povo resultante do trabalho forçado no “campo de concentração egípcio” durante quatrocentos anos. Aparentemente o povo se cansava tanto com o pesado e árduo trabalho que não sobrava forças nem tempo para pensarem em si próprios. Aliás, esta é outra característica do processo depressivo a pessoa não consegue ver a si mesmo alguém importante sequer para ocupar um espaço no universo.
Bastou o povo hebreu começar a desfrutar as bênçãos de Deus representadas pelo livramento, surgiram os primeiros focos de murmuração e descontentamentos resultantes do “saudosismo do passado”. Um passado no qual eram escravizados pelo Faraó com pesadas cargas na confecção dos tijolos utilizados nas construções no Egito, o país das pirâmides. Então, haja tijolos para construí-las. No entanto, o ser humano parece que se habitua à escravidão. Não que ela lhe seja boa, mas, quando se vê livre dela parece que se sente vazio, faltando algo. A conhecida falta de solo, apoio emocional, “chão”. Mal saíram da escravidão faraônica, já estavam metendo seus pescoços na canga da escravidão da murmuração e depressão.
Na história de Moisés encontramos um líder chamado por Deus para uma missão específica, que à exemplo de muitos outros líderes na História da Humanidade passou por um pico depressivo; Detalhe passou por ele, mas não ficou estacionado, cheio de autocomiseração, dizendo a todos: Olha coitadinho de mim “estou deprê”, olhe pra mim, tenham peninha de mim, me liguem, me mandem um chocolate.
Moisés tinha uma vocação, um chamado. Recordando que um chamado vocacional ou ministerial tem várias fases e longa duração a qual vai desde o primeiro contato com seu chamado, aceitação do chamado, preparação em oração, estudos e aquisição dos conhecimentos úteis para capacitar o individuo para a realização das tarefas específicas mais à frente, durante e até a concretização do chamado. Deus deu tempo e colocou Moisés em locais e situações que lhe permitissem reunir condições que o tornasse capacitado, mesmo sem o saber para a tarefa na qual se empenharia.
Durante este longo percurso muitos fatos ocorreram, desde o encontro com Deus em meio à sarça ardente. Para outras pessoas os sonhos a serem realizados, preparo adquirido até a concretização do projeto final. Neste longo percurso o humano carrega dentro de si a terra fértil para desenvolver sentimentos os quais poderão torná-lo não apenas um candidato ao processo depressivo, mas um depressivo completo caso não arranque as sementes desta erva daninha antes que venham a nascer, desenvolver-se criar raízes o que a tornará difícil de ser arrancada.
Quais são estes pilares? Quais são estes ovos dentro do ninho da mente? Ou semente de erva daninha que deve ser arrancada antes que lhe cresçam raízes?
1º Pilar: Negativismo. Pinçaremos o exemplo bíblico dos espias enviados por Moisés para espionarem Canaã em Números 14. 4. Moisés enviou doze homens de guerra para conferirem a terra de Canaã a qual iriam tomar em possessão. Dez dos doze homens de guerra enviados trouxeram relatório negativista sobre a terra de Canaã. Voltaram tremendo, quase chorando feito meninos. Cap. 13.31 a 33. “Não poderemos subir contra esse povo, pois, é mais forte que nós”.
A luta sequer havia começado, e já se sentiam derrotados. Diziam: “A Terra consome os moradores”. “Vimos gigantes anaquins”. “Éramos como gafanhotos diante deles”
Com relato negativista influenciaram negativamente todo o povo de Israel, milhares de homens de guerra chorando como meninos desejosos de correr para os braços “fortes” da mamãe. Cap. 14 v. 4”Constituamos um líder e voltemos para o Egito”. Logo se conclui que depressão não atinge somente mulheres. Não é uma ocorrência típica do período menstrual que só ocorre em mulheres. Muito embora mulheres que vivenciaram a violência doméstica sejam psicológicas, ou física situações que as tornam mais suscetíveis á depressão.
Os homens de Israel ao ouvirem sobre gigantes na terra onde deveria entrar e guerrear se precisam fosse, desmaiaram de medo, desejaram voltar para a escravidão para não ter que enfrentarem nenhum gigante sequer. Esqueceram-se que, no Egito foram escravos por 400 anos, sob pesado jugo. É o semelhante ao sentimento que ocorre na mente de um drogado em abstinência. Uma semana sem a droga, sente os arrepios da abstinência, e a primeira coisa que deseja é jogar-se no jugo e canga das drogas novamente. Esquecendo-se do risco de morte que corre a cada nova aplicação.
Moisés havia mandado - os espias - homens enviados com a tarefa de observarem a terra e seus moradores detalhadamente, desde a qualidade do solo, alimentos produzido, e o povo em si. Os dez homens negativistas trouxeram um relatório podre, cheio de negatividade. Olharam somente para os problemas da terra. Cap. 13 “Os homens são mais fortes que nós” v.31; “A terra consome seus moradores, os homens de La são gigantes”. V.32; “Éramos como gafanhotos diante deles”. V. 33.
Detalhe: Os negativistas eram a maioria: de doze homens enviados, dez eram negativistas. Tiveram o poder para influenciar o povo e não perderam sua “chance”. O negativismo arrasta consigo seus fracos. Em todos os lugares, situações, projetos ou pessoas existem pontos favoráveis que o negativista não consegue ver pois, só tem os olhos aberto para as coisas ruins.
No texto examinado duas vertentes podem ser comparadas como uma radiografia. A terra era a mesma, como os habitantes eram os mesmo. A diferença deu-se em função das lentes utilizadas por cada grupo de homens. Dois usaram as lentes do positivismo, e dez usaram as lentes do negativismo e a multidão restante ouviu com aparelho auditivo estragado e viu com lentes embaçadas do saudosismo e medo, com o coração cheio de medo e desejo de correr para o aconchego da mamãe.
2º Pilar: Pessimismo, é uma parente próxima do negativismo. Segundo o dicionário é: “O estado emocional daqueles que acham que tudo de pior irá com certeza lhes acontecer, enxergam somente o mal e o vício em todos os lugares”. Enxergam e esperam somente o pior em toda e qualquer oportunidade, como se as coisas ruins na vida fossem o normal e sempre inevitáveis. Foi o resultado evidenciado na mente e atitude do povo de Israel, após ouvirem o relatório dos dez homens negativistas. À semelhança de batatas podres que colocadas num saco com batatas sãs apodrecem-nas todas.
Os dez homens negativistas apodreceram o ânimo da coletividade composta por milhares de homens de guerra. Estavam destruídos por dentro não tinham uma palavra de ânimo, não tinham atitude visionária, estavam destruídos por dentro. Como afirma a psicóloga Drª Manuela Almeida, “A violência nos destrói por dentro”. (W.L.S.A.). O pecado estimulado pelo diabo destrói o ser humano de dentro para fora. Cristo reconstrói de dentro para fora, mas de forma completa.
No Caderno Especial - Estresse, há relatos sobre casos de homens americanos serem transformados em máquinas para matar. Ai cessarem os combates nas guerras, muitos retornaram à Pátria ficando emocionalmente à deriva com os problemas depressivos do pós guerra oriundos da pressão vivenciada durante treinamentos e os confrontos em si. Isto nos EUA, em países africanos onde a situação de miséria financeira é maior, tais problemas depressivos sequer são mencionados, quanto mais tratados. O ex-combatente não tratado estará sem condições de ser repatriado ou ressocializado.
Estudos já foram feitos e comprovam que homens que enfrentam profissões estressantes como policiais, guerreiros e guerrilheiros estão sujeitos ao desenvolvimento da chama (TEPT) Transtornos de Estresse Pós Traumático, o que leva a crer que uma sociedade no pós guerra, ou em situações traumáticas como ocorre nos morros no Rio de Janeiro, não é mais a mesma de antes do confronto, mesmo aqueles que não deram nem levaram um só tiro tornam-se vulneráveis.
Isto pode ocorrer até num país, onde o Presidente seja um medroso, ou negativista conformado, achando que não há como mudar mais nada, que a vida é assim mesmo. pode ocorrer numa Igreja onde o pastor não seja um visionário; num município onde seu líder é fraco, sem visão; numa família onde o pai é fraco de caráter, sem espírito de luta.
Tal problema é visível até naquela mãe que não deixa o filhinho de cinco anos sair do berço sozinho para não cair.
Não deixa a filha ir à escola sozinha aos quinze anos para não ser atropelada.
Não coloca o filho para aprender natação para que o mesmo não se afogue. Quando o filho estiver com vinte anos poderá morrer numa inundação por não haver aprendido nadar quando criança quando o aprendizado seria mais fácil.
3º Pilar: Murmuração. Mais esta vez o texto de Números 14.3 nos servirá como base. Neste versículo encontramos uma multidão de homens de guerra murmurando contra Deus, usando a pessoa de Moisés para receber a pancada através de palavras. “E por que o Senhor nos traz a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito?”
A mesma murmuração que já haviam feito por querer comer carnes, quando Deus lhes enviou codornizes do mar. No cap. 20.3 e 4 “E o povo contendeu com Moisés, dizendo: Quem dera tivéssemos perecido quando pereceram nossos irmãos perante o Senhor. E porque trouxeste a congregação do Senhor para que morramos neste deserto?”.
Só enxergavam derrota e problemas, perderam a visão da vitória, mesmo depois de terem visto sair codornizes saírem do mar. Em geral peixes estão no mar e codornizes na terra, neste caso elas vieram do mar para caracterizar o milagre. Receberam as consequências pela murmuração e não aprenderam. Novamente estão a murmurar, por não conseguir confiar na potente mão e providencia divina. Diferente dos humanos da pos modernidade?
Em nada, para além da área geográfica, por estarmos no Ocidente, o restante, tudo idêntico. Vomitaram toda a carne podre do seu descontentamento em cima de Moisés.
É o vomitar palavras ruins. Recordando que palavras soltas materializam situações. Exposição expressa em palavra de todo o descontentamento vivenciado e guardado no interior do ser humano.
Primeiros pilares, o individuo vivencia todos os sintomas desagradáveis demonstrando o estado de enfermidade no qual o individuo mergulha.
Quando a pessoa começa a por para fora como se estivesse vomitando todos aqueles sentimentos que lhe faz mal acaba por fazer mal também aos demais a seu redor. Murmuração, azedume pode virar fofoca.
Entender que está doente emocionalmente é uma fase depurativa, muito embora ainda não seja o estágio de cura, pois, quando alguém vomita ou tosse, estará pondo para fora tudo aquilo que incomoda por não fazer parte do organismo. Pode ser comparado ao estado do organismo quando alguém que come algo estragado. Em pouco tempo seu estômago ficará cheio de gás nocivo ao organismo. Em seguida começa a soltar gás carbônico na forma de “puns”, mal cheirosos. Não significa que está curado, nem física nem psicologicamente. Apenas o organismo está a expulsar aquilo que renega ou lhe faz mal. Imagine o quanto mal não fará para quem ouve as palavras dos murmuradores?
A murmuração tem dois aspectos. O primeiro aspecto é que ela ocorre na fase final do processo depressivo. No inicio do processo a pessoa vai absorvendo todas as sementes desta erva daninha, guardando-as dentro de si durante dias, semanas, meses até a vida toda se não for arrancada e libertada a tempo. Como um intestino que se enche de coisas estragadas, vai ficando inchado até não suportar mais a dor do inchaço. Então começam as reclamações pela dor resultante daquilo que comeu.
Quando tal pessoa passa a externar em palavras sua dor, descontentamento, fúria ou disseminação do mal interior. É o efeito estufa que começa a soltar seu gás carbônico emocional, tornando o ambiente mal cheiroso com tantas reclamações. Tal pessoa torna-se perigosa para si mesma e ao meio onde esteja inserida. Pois, passará a ser um individuo contagioso por aproximação e por disseminação de sementes palavras.
Se tal pessoa não for curada em tempo poderá infectar a todos ao seu redor com suas palavras contagiosas carregadas com os vírus da revolta, do ódio, da desilusão, da amargura, da contenda, da dissolução. O processo depressivo, destilando ódio a todos com quem tem contato. Isto inclui crianças em formação as quais correm o risco de perderem a visão das boas possibilidades para a vida completa. Terão assim uma etapa preciosa de suas vidas comprometida pela ofuscação de suas possibilidades.
No Livro de Hebreus, seu escritor o qual ninguém sabe que é, faz séria advertência a qual deve ser considerada. Está no cap. 12.14 e 15. “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura brotando vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”.
Em 2012, Pr. Jaime de Amorim pregou na IIGD em Guarulhos focando este texto sobre a necessidade de se arrancar esta semente daninha da vida. Sobre a necessidade da pessoa admitir que cometeu a segunda parte do erro, sempre é uma experiência traumática, dura porém, essencial no processo de cura.
Para alguém que tenha sido traída é relativamente fácil vomitar a ira sobre a pessoa que cometido a primeira etapa do erro ao quebrar o acordo conjugal unilateral existente só de um lado, o qual, porém, evidenciado quando a outra parte não respeitou tal acordo conjugal ao apaixonar-se por outra pessoa, em geral com qualidade não encontradas no atual cônjuge.
Torna-se difícil admitir que a pessoa traída esteja cometendo outro erro ao disseminar a amargura resultante da perda do “chão emocional” tão desejado por toda mulher. Engana-se ao pensar que perde um casamento que funcione somente no papel, quando nunca houve compromisso e cumplicidade entre ambos. Ao disseminar-se ódio pelo ocorrido, o cônjuge traído apenas estará aumentando seu distanciamento de Deus.
Somente o Senhor é poderoso para abrir os olhos espirituais gerando forças para atirar ao mar do esquecimento ou nas profundezas do inferno os pilares que sustentam a depressão, fazendo ressurgir uma nova pessoa em Cristo Jesus, esperança nossa.
Deus é o único que pode dar vitória, cura e nova motivação para atitudes mais criativas e úteis ao reino e a própria pessoa, criando condições para sua recuperação e condicionando-lhe a ajudar outras pessoas que venham a sofrer deste e outros males resultantes do pecado causador da depressão e suas funestas consequências. O diabo usa o mesmo pecado para acusar o pecador, aumentando-lhe o peso do arrependimento piorando o processo depressivo.
A pessoa traída, deprimida, com a ajuda de Deus pode fazer de sua recuperação uma nova história que glorifique a Deus, que sirva de ajuda para outras mulheres em idêntica situação. A traição de um esposo não é o fim da linha para uma vida. É o começo da linha para um recomeço de vitória, e oportunidade para olhar para Deus e não para o problema.
Reconhecendo que tomar posse da realidade de que viver com Jesus é incomparavelmente melhor.
Como não se trate de um estudo cientifico, sobre como curar um depressivo; ao tornar-se depressivo, uma consulta ao médico da área poderá ser-lhe útil para corrigir problemas tais como falta de lítio no organismo entre outras causas. Por isto o correto é procurar-se o profissional da área. E enquanto se trata com medicamentos não se prive da oportunidade de fazer-se o tratamento espiritual sugerido na Palavra de Deus, por ser Jesus o médico dos médicos.
Não é pecado buscar algum tratamento na medicina. Pecado é confiar-se mais no médico humano do que no médico dos médicos. O único capaz de devolver-lhe a vida e a alegria de viver na presença de Deus. O bem maior que cada humano de Deus recebe, tendo a missão de cuidá-la bem.
Como dizia o psicólogo e pastor Manuel Netto: “Não podemos impedir que um pássaro sobrevoe nossa cabeça. Mas, não podemos permitir que o pássaro faça em nossa mente o seu ninho”.
Como libertar-se da depressão?
O primeiro paço necessário para combater qualquer inimigo, é identificá-lo. Só então o individuo terá condições para traçar estratégias capazes de aniquilá-lo. Reconhecê-la e não aceitá-la como parte de si mesmo.
Como vencer a depressão?
Conhecendo as causas, descobrindo a fonte de recursos espirituais em Deus e desenvolvendo desejo forte para derrubá-las.
Somente adentrando o terreno das causas é possível descobrir-se como derrubar este Golias através da receita oferecida por Deus através de sua palavra que promove salvação e libertação.
Como derrubar satanás?
Admitindo que ele existe, que é mal, que odeia aos humanos e não medirá esforços para destruí-los.
Conhecendo sua capacidade destrutiva e buscando em Deus através da oração e leitura da palavra recursos espirituais capazes para derrubar seus planos.
Os seres humanos tem o dever de buscar recursos espirituais para impedir que a depressão construa seu ninho na sua mente e bote nele seus ovos comparados com os pilares nos quais a depressão se sustentará para derrubar o homem ou mulher que aninhar seus ovos.
Moisés buscou sua solução em Deus. Á partir do versículo 16 de Êxodo o encontramos tomando atitude à partir da orientação divina. Delegando tarefas mais simples para seus companheiros, para ter algum tempo livre do qual se ocuparia apenas com problemas os quais seus auxiliares não tivessem capacidade para resolvê-los.
Resolva apenas aquilo que estiver dentro de sua capacidade.
Busque sabedoria em Deus para as causa a ti impossíveis.
Busque o médico dos médicos para derrubar todo processo depressivo. Ansiolíticos ou qualquer antidepressivo não produzem a paz perfeita para uma alma ou espírito perturbado pelo diabo, pois, o diabo é o maior interessado em destruir os humanos por serem estes criados à imagem e semelhança de Deus, o altíssimo.
Ler e pensar sobre a palavra de Deus e sobre as coisas do céu e não nas que são da terra, é o conselho de Paulo, em Colossenses 3.2.
Crer no poder divino para dar-lhe vitórias. Pensar nas coisas celestiais de onde pode vir algo melhor que pensar nas derrotas.
Renovar a mente diariamente é preciso.
“Não deixe o diabo lhe enganar”. (R. R. Soares).