A Dieta da Saúde e da Longevidade
O sentimento com que ingerimos o alimento é que vai indicar o quanto se adquiriu de força, saúde ou, ao contrário, enfraquecimento. Falando desse jeito pode-se passar a impressão de que o alimento não serve unicamente para nos dar vida e energia; este é, na verdade, o seu papel. É para isso que ele existe, para o bem estar do corpo, mente e espírito. Recebemos a vida de Deus através de cada porção alimentar que ingerimos. Logo, a forma de fazê-lo é o que realmente conta. A preocupação com a composição do alimento, achar que tal e tal fator vitamínico será melhor do que outro já é suficiente para diminuir a verdadeira missão do ato de alimentar-se. Deixemos para os especialistas a divisão sistemática de cada partícula alimentar e passemos a ingerir o alimento com a atitude de quem está realmente extraindo dele o máximo em vigor e saúde.
Para isso o pensamento é fundamental. Se levarmos para as refeições, por exemplo, um sentimento negativo, como ódio, medo ou tristeza. Se conversarmos ou ouvirmos palavras de insatisfação; se acharmos que aquilo que estamos ingerindo não é o ideal para o que precisamos, ou que tal alimento poderá nos fazer mal porque estava frio ou mal temperado, serão estas atitudes que transformarão em substâncias nocivas os elementos dispostos naquela comida para nos proporcionar saúde. O espírito calmo, descontraído, uma conversação amena e agradável e, sobretudo, o sentimento de gratidão por aquilo que nos está sendo oferecido. São esses pensamentos que formarão em nossa corrente sanguínea os hormônios ideais para a absorção máxima das qualidades nutritivas do prato a nossa frente.
O sentimento de gratidão é o que faz mover em nossa direção as coisas boas da vida. Isto é em tudo que empreendemos e não é diferente nas refeições. Portanto, podem ser tranquilamente dispensados os cuidados em pesar, qualificar e quantificar calorias, gorduras ou vitaminas. No lugar desta preocupação, que até interfere na apreciação do ato de se alimentar, deve-se entregar de corpo e alma a esta atividade tão presente e contínua na vida de todos nós. Apreciar cada bocado à medida que o mastigamos, agradecendo ao criador daqueles ingredientes tão maravilhosa bênção, como àqueles que os prepararam visando o nosso bem estar. Comer com alegria, mantendo um estado de espírito harmonioso. Consciente e convicto de que ‘este ato sagrado e salutar está mantendo, fortalecendo e vivificando o meu ser’. É esse comportamento a chave para obter o que se pretende do ato de alimentar-se. Não importa o objetivo: perder peso, ganhar uns quilos a mais, recuperar-se de uma enfermidade da qual está se convalescendo; será alcançado a partir da mudança do hábito em alimentar-se.
Sentimentos traduzem-se em ações que provocam resultados. O fator material, embora apresente sua importância, não é o que conta de fato na aquisição da verdadeira saúde provinda dos alimentos, mas a forma com que nos portamos mentalmente. A escolha do melhor teor vitamínico, o que comer, quando e em que quantidade se alimentar passará ao plano secundário quando nos acostumarmos a ver o alimento como dádiva de Deus para a nossa felicidade e não algo para nos trazer colesterol, pressão alta, ou seja, lá o que for. Isto porque, uma vez consciente da missão do ato de alimentar-se, nosso comportamento ajustar-se-á automaticamente e tudo que vier para a nossa mesa será exatamente aquilo de que estamos necessitando naquele momento.
Outra forma fantástica de tirar o máximo dos alimentos e adquirir vida longa é fortalecer a capacidade digestiva do suco gástrico que vai digerir o que vamos comer. Para isso basta, antes de começar a refeição, apreciá-la com os olhos e com a mente, imaginando o delicioso sabor daquilo que está a nossa frente. Este simples ato enche de água a nossa boca e isto estimula a capacidade digestiva da saliva proporcionando saúde e longevidade. Bom apetite!