ESQUIZOFRENIA - BREVE CONSIDERAÇÃO

Por: Sabrina de Almeida
 
  A esquizofrenia é uma doença que se caracteriza principalmente pela perda do contato do doente com a realidade.
  É um severo transtorno cerebral e pode ser considerada como um grupo de doenças relacionadas, causadas por fatores diferentes.
  A idéia de que existem várias esquizofrenias não é uma idéia nova e podemos compará-la com o câncer, que na verdade são várias enfermidades com características similares e que aparecem em locais distintos do corpo.
  A esquizofrenia poderá se apresentar de forma gradativa, o que não permite as pessoas próximas nem mesmo ao paciente perceber que algo não vai bem, ou por outro lado, ela poderá se manifestar em poucos dias ou semanas causando espanto a todos que cercam de perto a pessoa afetada.
  Os principais sintomas do surgimento da esquizofrenia são a falta de concentração, o que pode prejudicar os estudos e o trabalho, estados de tensão sem causa aparente, insônia e isolamento social.
  Com o surgimento da psicose o paciente começa a ter alucinações e facilmente será constatado o surgimento de um estágio mais avançado e aparente da doença, com isso, o paciente passa a sofrer também com ilusões e delírios o que claramente reduz sua compreensão do que é real.
  Por ser uma doença inexorável o diagnóstico precoce não irá “prevenir” a esquizofrenia. As medicações indicados ao paciente diagnosticado irão controlar parcialmente os sintomas e não curá-lo. Em alguns casos poderá acontecer a remissão espontânea da doença, mas essa remissão não estará diretamente relacionada ao uso de medicação e/ou atendimento profissional.
  O tratamento da esquizofrenia consiste basicamente no acompanhamento terapêutico (AT) e tratamento medicamentoso a base de anti-psicóticos. Como é considerada uma doença mental crônica o paciente poderá carregar sequelas e sintomas ao longo de sua vida o que também dá a família e às pessoas próximas um papel fundamental no seu tratamento e acompanhamento.