ARTÉRIAS CARÓTIDAS - PREVINA-SE
Imagem - Google
Durante muito tempo jamais tinha ouvido falar em carótidas. Até que, em 2009, uma pessoa que trabalhava comigo sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e a causa foi diagnosticada como obstrução das artérias carótidas. Faleceu um ano depois.
As artérias carótidas são vasos sanguíneos que levam sangue arterial do coração para o cérebro. Além dessas duas importantes artérias, existem duas artérias menores na parte posterior do pescoço que também levam sangue para o cérebro: as artérias vertebrais. A principal causa de obstrução dessas artérias é a aterosclerose, uma doença que pode acometer todas as artérias do corpo. Quando acomete as coronárias pode gerar infarto agudo do miocárdio, quando afeta as artérias renais gera insuficiência renal; quando afeta artérias da perna pode causar gangrena e quando acomete as carótidas pode gerar o “derrame”, hoje conhecido como AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Em todo esse tempo de vida nenhum médico havia me solicitado um exame para verificar as condições de minhas carótidas. Até que em agosto de 2012, ao consultar-me com um médico amigo do hospital onde trabalho, ouvi a pergunta: “Alguma vez você fez exame das carótidas?”. Respondi-lhe que não e ele acrescentou: “Então, eu vou pedir. Afinal, qualquer artéria do nosso corpo pode entupir”. E solicitou o exame que consiste em utilizar o ultrassom e o Doppler pulsado e colorido para determinação da localização, dimensões e comprometimento à passagem do fluxo de sangue nas placas ateroscleróticas. Chama-se Estudo Doppler das Artérias Carótidas e Vertebrais com Mapeamento de Fluxo a Cores. Em função dos resultados obtidos, ele encaminhou-me a um cirurgião vascular para melhor avaliação do exame. Esse vascular solicitou mais um exame, este muito mais preciso, para confirmar o resultado do ultrassom, chamado Angiotomografia com Contraste das Carótidas e Vertebrais. Os resultados não confirmaram o encontrado no exame de ultrassom, mostrando obstruções abaixo dos valores estabelecidos para intervenções cirúrgicas. A angiotomografia com contraste lembra um pouco o procedimento do exame de cateterismo e angioplastia.
E por que estou escrevendo sobre um assunto tão “pra baixo”? Pelo fato de alertar a quem ler este texto para que não descuidem de suas artérias carótidas, procurando fazer pelo menos um exame para verificar as condições físicas das mesmas. E para isso não há idade definida, pois nosso corpo não é uma ciência exata. Levantamento da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, com base nos dados de 2011, aponta para 39 mil internações de pacientes paulistas vítimas da doença, via SUS (Sistema Único de Saúde). Houve, em 2010 (último dado disponível), 21,2 mil mortes por AVC no Estado. Os principais sintomas da doença são: tontura, confusão mental, dor de cabeça, visão limitada, perda de força ou formigamento de um lado do rosto ou do corpo, alterações na fala (pronuncia errada), desvio no canto da boca (ficar com a boca torta) e dificuldade de compreensão. Alguns fatores de risco: idade avançada, pressão alta, tabagismo, colesterol elevado, diabetes, arritmia ou problemas com as válvulas cardíacas, histórico familiar de AVCs, reincidência (quem já teve o problema anteriormente).
Procure manter uma alimentação saudável, saia da vida sedentária e deixe de lado os vícios negativos, como o fumo, por exemplo. Faça exames clínicos periódicos e peça a seu médico que solicite o exame de sangue para verificação do Colesterol Total, HDL (Colesterol bom), LDL (Colesterol ruim) e VLDL (mais associado ao colesterol ruim LDL), além de Glicemia (taxas de açúcar) e Triglicérides, este um outro tipo de gordura.
Por mais que seja chato, desgastante e acabe por gerar uma enorme ansiedade, o exame preventivo ainda é a melhor opção para que se evitem problemas mais adiante, bem como, por muitas vezes, conseguir-se um diagnóstico ainda em tempo para a cura.
Portanto, nunca se esqueça de que prevenir é sempre o melhor remédio.
As artérias carótidas são vasos sanguíneos que levam sangue arterial do coração para o cérebro. Além dessas duas importantes artérias, existem duas artérias menores na parte posterior do pescoço que também levam sangue para o cérebro: as artérias vertebrais. A principal causa de obstrução dessas artérias é a aterosclerose, uma doença que pode acometer todas as artérias do corpo. Quando acomete as coronárias pode gerar infarto agudo do miocárdio, quando afeta as artérias renais gera insuficiência renal; quando afeta artérias da perna pode causar gangrena e quando acomete as carótidas pode gerar o “derrame”, hoje conhecido como AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Em todo esse tempo de vida nenhum médico havia me solicitado um exame para verificar as condições de minhas carótidas. Até que em agosto de 2012, ao consultar-me com um médico amigo do hospital onde trabalho, ouvi a pergunta: “Alguma vez você fez exame das carótidas?”. Respondi-lhe que não e ele acrescentou: “Então, eu vou pedir. Afinal, qualquer artéria do nosso corpo pode entupir”. E solicitou o exame que consiste em utilizar o ultrassom e o Doppler pulsado e colorido para determinação da localização, dimensões e comprometimento à passagem do fluxo de sangue nas placas ateroscleróticas. Chama-se Estudo Doppler das Artérias Carótidas e Vertebrais com Mapeamento de Fluxo a Cores. Em função dos resultados obtidos, ele encaminhou-me a um cirurgião vascular para melhor avaliação do exame. Esse vascular solicitou mais um exame, este muito mais preciso, para confirmar o resultado do ultrassom, chamado Angiotomografia com Contraste das Carótidas e Vertebrais. Os resultados não confirmaram o encontrado no exame de ultrassom, mostrando obstruções abaixo dos valores estabelecidos para intervenções cirúrgicas. A angiotomografia com contraste lembra um pouco o procedimento do exame de cateterismo e angioplastia.
E por que estou escrevendo sobre um assunto tão “pra baixo”? Pelo fato de alertar a quem ler este texto para que não descuidem de suas artérias carótidas, procurando fazer pelo menos um exame para verificar as condições físicas das mesmas. E para isso não há idade definida, pois nosso corpo não é uma ciência exata. Levantamento da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, com base nos dados de 2011, aponta para 39 mil internações de pacientes paulistas vítimas da doença, via SUS (Sistema Único de Saúde). Houve, em 2010 (último dado disponível), 21,2 mil mortes por AVC no Estado. Os principais sintomas da doença são: tontura, confusão mental, dor de cabeça, visão limitada, perda de força ou formigamento de um lado do rosto ou do corpo, alterações na fala (pronuncia errada), desvio no canto da boca (ficar com a boca torta) e dificuldade de compreensão. Alguns fatores de risco: idade avançada, pressão alta, tabagismo, colesterol elevado, diabetes, arritmia ou problemas com as válvulas cardíacas, histórico familiar de AVCs, reincidência (quem já teve o problema anteriormente).
Procure manter uma alimentação saudável, saia da vida sedentária e deixe de lado os vícios negativos, como o fumo, por exemplo. Faça exames clínicos periódicos e peça a seu médico que solicite o exame de sangue para verificação do Colesterol Total, HDL (Colesterol bom), LDL (Colesterol ruim) e VLDL (mais associado ao colesterol ruim LDL), além de Glicemia (taxas de açúcar) e Triglicérides, este um outro tipo de gordura.
Por mais que seja chato, desgastante e acabe por gerar uma enorme ansiedade, o exame preventivo ainda é a melhor opção para que se evitem problemas mais adiante, bem como, por muitas vezes, conseguir-se um diagnóstico ainda em tempo para a cura.
Portanto, nunca se esqueça de que prevenir é sempre o melhor remédio.
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