Romã – Símbolo de vida nova
Publicado originalmente na Revista Terceiro Milênio, Ano 12, N.º 116, pg. 5, fev. 2012.
Na virada do ano, quem nunca fez a tradicional simpatia de comer romã e guardar as sementes na carteira? Esse hábito muito popular no Brasil tem origem em lendas milenares em torno dessa fruta. A romã é uma das plantas cultivadas há mais tempo pelo ser humano – mais de 5.000 anos. Sua pátria é a Ásia, de onde se espalhou pela região do Mediterrâneo e Norte da África. Pertence à família botânica Lythraceae (a mesma da henna). O fruto tem cerca de 10 cm de diâmetro, e abriga inúmeras sementes cobertas por um manto suculento arredondado. Pouco exigente, se desenvolve bem nas regiões costeiras e planaltos áridos. Aclimatou-se muito bem no Brasil.
Por causa da abundância de sementes, os povos antigos consideravam a romã um símbolo de fertilidade. A mitologia grega conta que a polpa suculenta dos frutos arredondados é um presente da deusa Afrodite, porque eles representam a juventude eterna e as forças vitais. É utilizada na medicina popular no tratamento de inflamações.
O que os mitos antigos ilustram de modo intuitivo está sendo confirmado pela ciência. O óleo das sementes de romã é rico em substâncias antioxidantes como flavonoides, ácidos graxos poliinsaturados e vitamina E. Cerca de 60% deste óleo é formado por ácido punícico, um ácido graxo poliinsaturado que tem grande capacidade de neutralizar radicais livres e de conservar a hidratação própria da pele. Além do óleo, o suco e o extrato dos frutos de romã também possuem alto poder antioxidante e regenerador.
O envelhecimento precoce da pele é visível sob a forma de rugas e manchas, especialmente nas áreas mais expostas à luz (rosto, pescoço, mãos e braços). Os radicais livres se desenvolvem em todas as épocas da vida, mas a pele jovem possui mecanismos antioxidantes que neutralizam sua ação. Com o passar do tempo, diminui a taxa de multiplicação e regeneração celular, assim como a formação de proteínas da pele (colágeno e elastina). A pele se torna menos irrigada, e menos hidratada.
Pensando nisso, após anos de pesquisas unindo a tradição milenar e o conhecimento científico moderno, a Weleda criou a Linha Romã. A matéria prima destes cosméticos vem de uma parceria com pequenos produtores da Anatólia (Turquia). Com apoio da Weleda, eles converteram seus cultivos para o sistema biodinâmico, o que proporciona frutos de excelente qualidade além de garantir uma renda estável e justa. Para se ter uma ideia, a Weleda utiliza anualmente cerca de 1500 kg de óleo, que correspondem a 300 toneladas de romãs frescas. Os produtos desta linha têm um significativo efeito antioxidante e protegem a pele do envelhecimento precoce. Para mais informações, acesse nosso site: www.weleda.com.br