programação neurolinguística
PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUISTICA
Quando nascemos, disse SHAD HELMSTETTER em seu livro Programação Neurolinguística, somos como um long play virgem. No decorrer de nossa vida, desde o nascimento até o fim da vida física, vamos gravando faixa por faixa, de acordo com o ambiente em que vivemos quando crianças, e quando adultos, de acordo também com a nossa vontade.
Atualizando, hoje eu diria que quando nascemos somos como um CD virgem, ou como um pen drive ou um HD novo, onde no decorrer de nossas vidas vamos gravando e modificando os nossos arquivos, criando nossa vida, nossa personalidade, ainda de acordo com o ambiente e nossa vontade.
Comparar com um HD é mais eficaz porque lá temos os arquivos de programa, que é o cérebro do computador; os arquivos de programa, são aqueles que fazem o computador funcionar, para que possam receber e processar os outros arquivos e pastas que lá vão sendo colocados.
O nosso HD também tem lá os arquivos de programa, por exemplo: já nascemos com vários sentidos prontos: visão, audição, tato, olfato, paladar e aparelhos prontos para a aprendizagem da fala. Através de todos esses sentidos, vamos colocando arquivos em nosso HD.
Vamos falar do mais importante para a questão a que nos propomos no momento.
Aprender a falar, já é um exercício neurolingüístico. A criança ouve, arquiva no seu HD, e depois repete, independente de entender ou não o que ouve ou fala.
Quando vai crescendo, vai aprendendo a usar o raciocínio e começa perguntando, para também armazenar como arquivo na sua mente (o HD proposto) o significado das palavras. E assim vai desenvolvendo a sua fala e depois a escrita, o pensamento, o raciocínio.
Todo esse processo pode acontecer imperceptivelmente; é real porém. Está lá gravado no seu HD e funciona automaticamente da mesma forma que funciona o seu computador: com espaço para colocar mais arquivos, com possibilidade de modificar arquivos, e também, eventualmente estar sujeito a receber vírus e complicar o seu funcionamento.
Então esse processo é de suma importância pois é aí que estamos formando o adulto que seremos.
Tudo que uma criança ouve, grava. O nosso HD não distingue se é bom ou ruim, simplesmente, por esse processo imutável, automático, se instala.
Então ocorre que, por exemplo, se uma criança ouve muito “você é burra”, quando cresce, ela pode sentir e acreditar que não é burra, por ter estudado e desenvolvido uma vida relativamente produtiva. Porém, dentro do seu HD tem um arquivinho lá, parecendo um vírus, incomodando e provocando comportamentos e pensamentos que influenciam negativamente em seu viver; é aquele arquivinho instalado quando criança “você é burra”.
Acontece então um choque entre o que ela quer que seja, o que talvez pense, e o que está gravado no seu HD (mente ou subconsciente). Nesse ponto está instalado um conflito.
Citaria muitos outros exemplos, mas vamos, para não distanciar muito da questão, e entrar com a solução neurolinguística para essa questão acima apresentada.
Como é que esse arquivo, “você é burra” foi parar lá? ouvindo, ouvindo, ouvindo. Como é que vamos modificá-lo? Há algumas alternativas neurolinguísticas.
A prática é tão simples, parece boçal, mas não é menos intensamente real e eficaz.
1- Poderá optar por fazer uma lição diária, tomar um caderno, e escrever duas ou três folhas diariamente a seguinte frase; “sou inteligente”
2- Poderá, durante cinco ou dez minutos, todos os dias, falar em voz alta “sou inteligente”
3- Poderá gravar essa fala “sou inteligente” onde lhe seja mais conveniente, fita k7, CD, MP3, etc, etc, e ouvir sempre que lhe for possível cuidando para que seja no mínimo uma vez por dia.
4- Poderá escrever num caderno, folha de papel, e se dedicar à leitura tantas vezes quantas lhe forem possíveis. A constância dá o resultado e determina a velocidade do resultado.
É bom que se saiba que a intensidade faz a diferença no processo, apressando o resultado.
O início desse processo causa estranhamento. É como se você fosse negra e de repente estivesse dizendo pra si mesma que é loira. A questão no entanto é sobrepor um arquivo ao outro. É praticar para constatar o resultado. Quando a marca desse arquivo “sou inteligente” nesse HD estiver maior que a marca do arquivo anterior “você é burra”, este arquivo, “sou inteligente” colocado conscientemente, prevalecerá ao anterior “você é burra”.
Exemplificando, é como quando o nosso computador avisa que há arquivos na área de trabalho que não são usados há muito tempo e se pode eliminá-los.
Há formas de programar o computador para que ele elimine automaticamente arquivos que não são usados por algum período de tempo.
E assim em nossa mente, com esse exercício é feita uma troca de arquivo consciente e conveniente conforme a nossa vontade e nosso empenho de programar nossa mente de forma diferente e condizente. Em linhas bem rápidas e pouco aprofundadas, isso é programação neurolinguística.