Convivendo com ele
Quase tudo na vida do homem contemporâneo tem girado em torno do estresse e da inquietação. É fundamental entendermos que estresse sempre irá existir. Ele é a característica básica do ser em evolução. Mas existem tipos e tipos de estresse. Aquele que nos coloca frente a frente com a situação de uma forma natural e envida de nós o esforço n a consecução do melhor para nossa própria evolução, esse estrese é benéfico e saudável em todos os sentidos. Há, porém, a sabedoria interna que nos faz ter noção de limites e é essa que precisa atuar para que evitemos o distresse, ou seja, o estresse prejudicial. O homem precisa se adaptar a situações e tirar o proveito máximo da cada momento de sua vida, o que vai gerar-lhe felicidade e bem estar. É uma questão de adaptação ao bom e ao ruim. O problema surge quando não paramos para analisar esta diferença. Aí nos perdemos em dúvidas e queremos abraçar o mundo com as pernas. É quando surgem as doenças graves que nos levam para uma cama de hospital para que, só então, a natureza haja em nós e nos force a repensar na vida. Seria tudo muito mais simples se procurássemos conhecer os nossos limites. Sendo filho de Deus, o homem já possui tudo de bom dentro de si. Mas, na vida há o fator tempo e oportunidade. Conhecemos o tempo certo das coisas quando cala em nós a íntima sensação de começar a todo custo. Isto exige sabedoria. Então, como conseguir? Agir, no sentido interior, aí está a resposta. Temos na meditação, por exemplo, a forma ideal de conhecermos a nós mesmos e pautarmos ações certas na hora certa. Recorramos a ela, com frequência, rogando à sábia Inteligência superior que nos guie em nossas decisões. A vida assim fica bem mais confortável.