Estética, porta para a felicidade?

A estética sempre fez parte da vida humana. O ser humano tem a necessidade de conviver em grupo e de sentir-se bem no grupo em que convive. Assim, procuramos as maneiras mais inusitadas para nos sentirmos iguais ou melhores que os outros. Dentre essas maneiras inusitadas de sentir-se bem, está a submissão à cirurgia plástica.

O Brasil, mais especificamente o Rio de Janeiro, é a sede da segunda maior organização de médicos especialistas em cirurgias plásticas do mundo. Isso acontece por que, segundo pesquisas, depois dos Estados Unidos, o nosso país é o que mais faz cirurgias plásticas. O motivo para submeter-se a tais procedimentos é bem simples: estar bem esteticamente e então conquistar felicidade.

Mas muita gente acha que cirurgia plástica resolve todos os problemas e abre as portas para a felicidade. Não é bem isso o que acontece.

A felicidade não é feita só de estética. Se você não preparar o seu emocional para o resultado, se não mudar a própria imagem no seu psicológico, por mais cirurgias que você faça, sempre vai lhe sobrar um defeito, você nunca será belo em sua própria opinião.

A feiura ou a beleza são conceituadas segundo o ponto de vista de cada um. Porém, o “ponto de vista” já não é mais uma opinião própria: está sempre ligada ao que os outros pensam, dizem ou fazem. A mídia estabelece as regras, e quem não segui-las estará sujeito a andar fora de moda e, portanto, a sentir-se mal em seu grupo de convivência.

Quer dizer, então, que nos submetemos a ricos cirúrgicos e a muitas outras coisas somente para nos enquadrarmos na opinião dos famosos e da mídia? Quer dizer que só teremos prazer em nos olhar no espelho se estivermos idênticos a uma celebridade? Quer dizer que, então, deveríamos ser todos iguaizinhos uns aos outros?

A felicidade tem tudo a ver com a autoestima, a alto-estima vem da opinião que cada um tem de si mesmo. E a opinião própria, não tem que partir dos padrões impostos pela mídia, dos pensamentos ou dizeres de outra pessoa. É aquilo que você mesmo pensa sobre si. Dinheiro, beleza e fama, jamais vão poder comprar felicidade. Só pode sentir-se bem e quem é feliz. Independente de ter ou não a beleza exigida no mundo atual.

Gabi Correia
Enviado por Gabi Correia em 26/08/2011
Reeditado em 13/10/2011
Código do texto: T3183983
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