O ATO, O ABORTO.
Em meio às discursões sobre a legalização do aborto, fico tentando entender a opinião de quem defende esse ato. Na maioria das vezes não consigo aceitar os aspectos defendidos por essas pessoas. Não vejo justiça, não vejo lealdade, não vejo ética, muito menos o que elas mais defendem, o direito de liberdade individual. O conceito de liberdade já começa errado aí, quando muitos se acham no direito de atentar a vida alheia, de acabar com uma vida que mal começou.
Até aceito o argumento de que em nosso país ainda existam pessoas desinformadas, e que a maioria delas não tem acesso a métodos contraceptivos. Mas não acredito que a legalização do aborto vai levar informação e dar acesso aos medicamentos a essas pessoas.
É, eu sei, são muitos os casos de mulheres que morrem fazendo aborto em clínicas clandestinas. Também sei que, infelizmente, na grande maioria dos casos, as razões para a realização do aborto são as mais fúteis possíveis, como um relacionamento extraconjugal, o medo, a idade, a insegurança.
Assim como a maioria das pessoas, só defendo o abordo quando é caso de estupro, risco de vida para mãe e quando o bebê não tem chance de vida após o parto.
Realmente, talvez meus argumentos sejam injustos e você aí tenha razão; O sexo tem que ser livre, todos devem ter direitos sobre seu corpo e com certeza você é a pessoa mais esperta e desencanada do mundo. Mesmo assim, sou contra o aborto.