Paz de espírito...
Ao conscientizarmos que não somos corpo carnal e sim espírito, e que, “eu e o outro somos um”, perante a Criação Máxima, é que começa a consubstanciar mais clareza e mais leveza a nossa vida com conseqüente mais vigor, mais saúde, prosperidade. Torna mais evidente.
Ciente desta verdade o homem mesmo preso a uma forte corrente, não estará preso. Nesta vivencia, crença e confiança, “eu e o outro somos um”, estará evidenciando o Amor e, por conseguinte, porque “Deus é Amor”, isto é, um só corpo Global, será vivificado também o Deus que está em nós.
“Deus que está em nós” e por toda a parte “é o amor”. Estar sempre demonstrando e evidenciando este “Amor”, “de bem com a vida”, semblante alegre, sorrisos. Lavar o rosto e mante-lo radiante, mesmo durante o jejum. Mostrar fisionomia alegre aos outros, muitas vezes é melhor do que distribuir presentes.
Por mais virtuosos que sejamos não devemos estar vendo “os defeitos dos outros”, fator derramador de impropérios e fisionomias de descontentamentos, nos círculos familiares mais próximos, e sentimentos causadores de doenças.
Pretende-se, quer, almeja a “Paz de Espírito”, porém condiciona a estar sempre e constantemente assistindo a filmes e Games violentos, lendo noticias sensacionalistas dos jornais, comentando inconseqüentemente a vida alheia e dentro do parâmetro e lei que diz: “Somos aquilo que pensamos, falamos e vivenciamos”, certamente esta estará cada vez mais fugindo de nós, a almejada paz de espírito.
Estar eliminando os apegos, principalmente os pais que consideram os filhos propriedade, por fazer pare do “seu eu”. Louváveis os que liberam os filhos de amarras mentais e deixam que prossiga suas caminhadas dentro dos passos de equilíbrio. É comum certos pais ficarem apreensivos com distanciamento dos filhos principalmente para longas distancias. Hoje com as modernas aeronaves, as distancias se encurtaram e com a diversificação das profissões e escolas e na vida moderna torna-se comum os filhos se candidatar a trabalhos e escolas cada vez mais distantes.
Os filhos não são propriedade nossas. São filhos de Deus, chamados para brilhar por esses rincões, onde forem chamados, não eliminando o dever dos pais em estar sempre na retaguarda, mesmo a distancia, presente, orientando quando necessário. Lembrando também que é dever também dos filhos, estarem revendo suas raízes, dando assistência aos pais, quando necessário for. O calor humano deve estar presente em ambos os lados.
Ainda referindo ao tema “Paz de Espírito”, um tesouro que todos nós gostaríamos de possuir, e a causa mais positiva para uma vida mais feliz, mais saudável e dentre os diversos fatores que acima já delineamos como condições “sine qua non”, para efetivação desta, faz parte também a eliminação da autocomiseração (esperando receber compaixão de outrem), falta de perdão (algemados invisivelmente), sentimentos de culpa (se culpando demasiadamente pelos acontecimentos do dia a dia, que acha negativo), viver se lastimando (culpando os outros pelos fracassos, insucessos e falta de saúde).
Como as plantas que necessitam de água para a sobre vida, nos necessitamos estar sempre se religando as forças Máximas, propiciadas pelo Criador, através das visitas e freqüências nas Igrejas. Estar livre de apegos, estarem radiantes,... eis a pessoa feliz, e o Paraíso já é aqui presente...Muito fácil..Basta o despertar..
José Pedroso
Em homenagem a minha mãe Isabel Ribeiro (Rivera) Pedroso, já falecida e aniversariamente do dia de hoje, pelo seu espírito depreendido e positivista.
Frutal/MG
30/04/2011