ATÉ QUANDO?
A vivissecção basicamente é dissecar animais ainda vivos para o “dito” avanço da ciência.
Ultilizada desde Aristóteles, passou a ser prática científica com Galeno no século I DC. Nada mais nada menos que ciência para justificar a crueldade contra os animais e o poder que o homem exerce sobre outras espécies. A raça humana “imperializou” o mundo esquecendo-se de que eles não falam, mas sentem como nós. O homem insiste em continuar nesse caminho se apoiando no argumento de que “se os benefícios obtidos ultrapassarem os malefícios infligidos aos animais, é aceitável”, mas existem, sim, alternativas para a vivissecção, tais como o uso de simulações matemáticas, modelos computorizados ou culturas celulares.
Eis a pergunta que não quer calar: por que, então, continuar num caminho tão doentio?
Até quando?
Faço das palavras do brilhante ganhador de um prêmio Nobel de literatura, George Bernard Shaw, as minhas: “Atrocidades não deixam de ser atrocidades quando cometidas em laboratórios e chamadas de pesquisa médica.”