Quando li a notícia publicada em vários veículos de comunicação, mostrado o resultado de uma pesquisa feita na UFMG com animais (ratos) investigando a possibilidade de uma dieta contendo glúten engordar mais do que uma isenta do mesmo, fiquei muito feliz. Trata-se da experiência feita pela Dra Fabíola Lacerda, parte de sua dissertação de mestrado: Efeitos da exclusão dietética do glúten de trigo em modelo experimental de obesidade”

Parte do texto:
“O objetivo da minha dissertação foi avaliar se a exclusão do glúten de uma dieta poderia ter algum papel na prevenção da obesidade e de suas complicações metabólicas”, explica a pesquisadora. Para isso, ela observou durante oito semanas as alterações físicas ocorridas em um grupo de camundongos com alimentação rica em glúten de trigo e em outro cuja dieta não continha essa proteína. Os resultados mostraram que o ganho de peso dos animais que não ingeriram glúten foi 22% menor que o daqueles que ingeriram a substância. O grupo da dieta sem glúten apresentou ainda ganho de gordura visceral 33% menor e uma diferença de 17% a menos na taxa de glicose no sangue em jejum”.
Boletim UFMG edição 1695 disponível em: http://www.ufmg.br/online/arquivos/015477.shtml

Tenho certeza de que todos que leram a matéria ficaram felizes. É um avanço e tanto, para um País que até hoje pouco pesquisou a respeito da ligação estreita que há entre o glúten e a obesidade. Mas tenho fé que chegaremos lá.

Sou a prova viva desta estreita ligação. Vivi em um quadro de obesidade por mais quarenta anos e se dou o desconto, já que tenho hoje sessenta, foi pelos intervalos em que me mantinha dentro de dietas rígidas e dolorosas, tentando não ultrapassar os noventa quilos.

Há três anos, pesquisando alimentos que melhorassem a memória, me deparei com pesquisadores na Europa e nos estados Unidos que indicavam uma alimentação isenta de glúten para os portadores do mal de auzheimer, visando melhorar a qualidade de vida dos mesmos. Foi o início de minha dieta, feita com a intenção de perceber os efeitos em minha memória, face alguns lapsos que estava tendo (esquecimento de chaves, horários, etc). Estava como sempre, gorda, mas emagrecer não era meu objetivo ao começar minha dieta. E nem chamar de dieta poderia. Comia e como de tudo, somente retirei os alimentos contendo glúten. Mas já nos primeiros dias algo aconteceu: Eu, que comia o tempo todo, estava esquecendo de me alimentar! Percebi que sem o glúten, não havia a compulsão alimentar que sofri por toda a vida e sem a compulsão, emagrecer foi natural além de ver melhorar minha saúde como um todo. Estava radiante e resolvi contar minha experiência, mostrar como montei a dieta e os resultados em um livro.

Pedi a uma nutricionista que analisasse a parte nutricional e editei o livro Glúten e Obesidade, a verdade que emagrece e se esta pesquisa é motivo de comemoração, não posso dizer que cause espanto para mim e nem para meus milhares de leitores. Estamos felizes pelo alcance que terá e por reafirmar ainda mais, o que não canso de repetir: Glúten causa compulsão alimentar e engorda! Podemos viver melhor pelo simples fato de diminuir seu consumo! Glúten agrava doenças e causa alergias em algumas pessoas: Em meu livro, além de minha história, a dieta, os alimentos, falo também sobre a doença celíaca, autismo, auzheimer, cânceres etc... Dou meus parabéns a Dra Fabíola, a UFMG, e também aos médicos e nutricionistas que indicam meu livro porque perceberam nele a verdade. Estendo os parabéns aos meus leitores e todos aqueles que têm contribuído para que meu livro hoje, seja considerado referência no assunto!

Devemos divulgar notícias como esta que tem por objetivo melhorar a nossa qualidade de vida. A obesidade é um mal que mata tanto quanto a fome, hoje no mundo!

Obrigada a todos!
Regina Racco 
 http://www.gluteneobesidade.com.br