DIA DO MÉDICO? DIA DE FALAR DA SAÚDE!

Pois é, depois de ouvir pela rádio a propaganda política e gratuíta de hoje, consegui ao menos descobrir que estamos no dia do médico.

E, saibam, hoje também é o dia do pintor. Antes que eu me esqueça, parabéns às ambas artísticas categorias profissionais.

Mas...aos dois candidatos e aos seus discursos em prol do médico e da saúde promovida pelas legendas de ambos, que me desculpem a sinceridade, já não merecem os parabéns de ninguém.

É só viver e precisar para saber que nenhuma das falas convence e é muito impressionante e lamentável como conseguiram usar o dia do médico com fins politiqueiros.

Eu explico: Falar da profissão como a base principal da saúde é como falar dos professores como a base principal da educação.

Verdades que na prática têm sido totalmente esquecidas há anos porque,na verdade, nunca foram bandeiras sérias dos políticos de ultimamente, se é que foram um dia.

Só falas de palanques.

Ao invés de apenas considerar o médico como a pilastra principal da saúde pública deveriam sim , e urgentemente, organizar políticas de saúde, de de recursos humanos e financeiros suficientes que comtemplasse decentemente com remunerações dignas a toda a mesma equipe que hoje recebe publicamente confetes por parte dos discursos políticos pré eleitorais.

Vivemos um caos total na saúde. Lembram das tantas "epidemias já endemicas"? Só para se falar de coisas simples em saúde.

Aqui em São Paulo, embora os equipamentos tenham sido entregues à promessa de "salvação" das organizações sociais, aonde não mais se prioriza concursos para se testar conhecimentos, faltam escancaradamente recursos humanos em saúde, numa demanda explosiva que contempla pessoas que vêm do pais todo em busca de socorro médico MÍNIMO.

Por outro lado, o governo federal atual, que diz que de tudo fez ao país de TODOS, de tudo deveria ter feito mesmo, como por exemplo, descentralizar o SUS pelo país, norma constitucionl aliás, para o melhor acesso ao atendimento de saúde de qualidade nas regiões menos favorecidas do país.

Se o programa de saúde da famíla realmente estivesse funcionando a todo o vapor, não teríamos tanta demanda explosiva em São Paulo para atendimentos básicos em saúde, que nos chega das tantas regiões brasileiras. TUDO ISSO sem contar a procura para procedimentos de alta complexidade.

Portanto, os discursos de hoje são totalmente dispensáveis.

Nenhum profissional da saúde, tampouco os pacientes, vivem de discursos, prezados senhores candidatos.

Queremos sim, plataformas políticas que saiam do papel e que promovam todas as ações sociais que fazem com que as pessoas realmente fiquem menos doentes, INCLUSIVE OS MÉDICOS.

Impressionante como sabem tudo, e pouco fazem!

A dispensar palavras e a cobrar atos palpáveis caminhamos por mais este dia do médico (e do pintor!) a sonhar com a pintura de cenários políticos mais promissores que realmente priorizem o essencial.

Pouco interessa quem pintará a tela! Se será de vermelho, de verde, de verde amarelado, de azul ou cor de rosa!

Saibam os candidatos à presidencia que pagamos "bem caro" pelo que atualmente recebemos de atenção sanitária. Uma tela bem preta!

Saúde a todos, Brasil!