A favor do aborto
Observe que na hierarquia do cristianismo o feminino sempre está abaixo do masculino, pois é o homem quem reza a missa. É o masculino quem detém o poder religioso, é o macho quem faz as versões institucionalizadas, quem promulga as Leis religiosas é sempre algum masculino, e a Eva bíblica teria saído do Adão.
Aceitar que o Estado, a família, a religião ou o parceiro tenha poder de decisão sobre o corpo da gestante, seria aceitar que alguém possa ter poder sobre o corpo de outra pessoa.
Além disso, seria imoral e arbitrário qualquer decisão de abrangência social, tomada por motivação política ou religiosa.
Até porque o Estado, a religião, a família, a sociedade e o pai do embrião não têm o direito de participar da decisão de ter ou não o filho, já que a gestante é a única que pode decidir se deseja ou não ter a criança.
È evidente que não se pode proibir qualquer tipo de aborto, como querem os religiosos, pois a decisão de levar ou não adiante a gravidez é sempre da gestante, já que o corpo é dela.
A decisão do pai já foi tomada antes, e o ponto em que ele poderia desistir da idéia já passou.
A gestante tendo o filho e o pai se negando a reconhecer paternidade, ela pode sim buscar seu direitos na justiça, e caso seja reconhecida a paternidade o PAI é obrigado a pagar Pensão e os atrasados.
Caso o Pai não possa pagar o encargo vai para os avôs paternos, se os mesmos não puderem pagar ou forem mortos, aí o PAI vai pra cadeia. Se o PAI da criança se negar a fornecer material genético, pode ser recolhido o material dos avôs paternos, ou o pai ser forçado por meio de algum Mandado judicial.