A desvalorização do sexo, constatada em pesquisa científica - o que você acha, leitor?

A desvalorização do sexo, constatada em pesquisa científica - o que você acha, leitor?

Uma colega me enviou a notinha abaixo, que achei interessante.

"Fazer compras (e ganhar desconto) tem o mesmo efeito que a excitação sexual, diz estudo.

Uma pesquisa inglesa sugere que obter um desconto nos seus produtos de consumo favoritos tem, no cérebro, o mesmo efeito que a excitação sexual."

Achei referência do texto em questão no link da revista Época, no Twiter, abaixo:

http://twitter.com/RevistaEpoca/status/24515119014

Aparentemente, parecer ser uma grande bobagem - e, olhe lá, originada na velha Inglaterra!

Mas, levando em conta o resultado supostamente apurado pela tal pesquisa, o problema decorrente é um só:

100% de compra, e algo próximo de 0% de sexo. Pelo jeito, tem gente que já esqueceu disso e, vem tentando justificar. Mas, alto, lá!, que muita gente que ainda prefere às coisas à moda antiga.

Não sei se já repararam nisso - mas, é cada vez mais frequente as referências e informações sobre a substituição do bom e velho fuque-fuque por variedades diversas de sexo virtual e, outras atividades que, supostamente, dão prazer igual ou até mais recompensador que ele.

Pois, é. Cada vez mais, parecem estar cada vez mais evidentes os sinais de que uma grande mudança ocorrendo, em relação ao sexo - e, não vem exatamente da mudança dos costumes, mas, talvez, na mudança geral da mentalidade humana, que também se refere a algo que é considerado algo instintivo.

Para onde a coisa está indo, não sei. Mas, o fato é, que o sexo, que era considerado uma prática ligada ao relacionamento humano e à sobrevivência da espécie e, ainda, uma forma de eternização de cada ser humano, mais e mais, parece ser desvalorizado ou, pelo menos, encarado de uma forma diferente - ou menos importante, em relação ao seu suposto valor.

Não me parece que a sobrevivência da espécie esteja ameaçada ou que a prática do sexo real e interativo vá ser dispensado. Mas, para além das fronteiras científicas, religiosas e comportamentais, parece que o sexo aos poucos vai deixando de ser um assunto que mereça gozar de tanta importância ou a reputação, sem que ninguém se sinta intimidado em dizê-lo ou, que se abale de ouvir tal opinião.

Mas, não creio que a maioria da população mundial já tenha efetivamente renunciado aos efeitos benignos de entregar-se ao sexo a dois, pois ainda não foi desmentido que ele faz bem para a saúde física e mental, estimula a imaginação, é bom pro cabelo e, costuma fazer muita gente levantar cantando junto com os passarinhos.

E você, leitor: sinceramente, o que acha?

E mais uma pergunta: haverá alguém que, algum dia, não tenha trocado, conscietemente ou não, um gostoso sexo por alguma outra atividade prazeirosa?

Sabe como é - o futebolzinho com a galera, o chopinho com os amigos, isto, para não falar aquelas madrugadas todas na Internet...