Saúde psicossomática.
A reflexão sobre a impermanência de tudo que existe nos remete ao convite de aceitação tranqüila às mudanças inevitáveis, quiçá necessárias.
São muitas as frases feitas sobre o assunto e, desejando driblá-las, ouso escrever praticamente sobre o óbvio. A razão é simples: desconfio que não seja tão óbvio assim; se fosse, as pessoas não sofreriam tanto com perdas e ausências.
Quem consegue compreender que tudo muda, não precisa se alarmar quando alguém que ama se vai seja qual for a razão, simplesmente por saber que uns vão e outros vêm.
A Medicina chinesa define como doença, os nós de energia. Muito se fala sobre doenças psicossomáticas que não deixa de ser a mesma coisa: a tendência de nos agarrar as coisas e pessoas tentando detê-las: não permitir que sigam o seus destinos que é fluir.
Não pretendo me aprofundar sobre o tema e sim propor a reflexão, pois na verdade não importa como cada um se liberta. O importante é que o faça, se desejar viver bem.
É preciso soltar a âncora e permiti-se navegar livremente.
Só quem é livre sabe o valor da liberdade e pode libertar o outro.
É na leveza do Ser que reside a paz e a saúde física e emocional.