A consciência sistêmica e os nossos pensamentos

A consciência sistêmica e os nossos pensamentos.

Ninguém é vítima exclusivamente da vontade própria ou dos eventos praticados pelos seus antepassados. Nossa mente vinculou-se a pensamentos tais: “como seria isso se...?”, ou então ela sucumbiu aos seus medos. Ou alguém disse que isso deveria ser assim mesmo e não de outra forma, e nós o tomamos como sendo verdade absoluta. Tudo o que nos acontece vem acompanhado de perguntas: O que é que precisa ser tratado? O que não estou querendo ver? Todas as formas de problemas constituem suas bases em nossos pensamentos e emoções.

Durante milênios, diferentes filosofias tentaram fazer-nos entender esse mecanismo inconsciente - por meio de enigmas, de contos ou escritos - mas a maioria da humanidade preferiu recusar os ensinamentos que indicavam ser no interior do homem que se encontram respostas coerentes para nossas vidas.Por isso que grande parcela da humanidade não esta pronta para assumir o controle do destino e as dinâmicas de sua vida.

O agrupamento familiar forma uma consciência. Ele é o sistema mais perfeito, mais leal e mais justo que existe. Ele dá a possibilidade a cada um de nós de tornar-nos nós mesmos, seja qual for o destino que estamos vivenciando; a oportunidade é inerente a todos os indivíduos desde o menos notável ou o mais nobre. Colhemos o fruto de nossas palavras. Somos o que pensamos, pois é pelas nossos pensamentos, palavras e atos que nos alienamos as vibrações sistêmicas de fracassos ou de sucesso.

Quanto mais nos desvalorizamos, mais perdemos nosso valor. Quanto mais subestimamos nossa inteligência, mais nos alienamos ao fracasso. Quanto mais nos acharmos rejeitados mais seremos excluídos. Quanto mais nos sentirmos pobres mais seremos lastimáveis. Quem é, pois o criador do nosso destino? Nós mesmos! O destino é como um cavalo fugido e preguiçoso. Se não o esporearmos, ele não anda, e se não segurar firme nas rédeas ele nos leva por caminhos que não queríamos ir.

Grande parcela da humanidade projeta em suas mentes as guerras, desgraças, desesperanças, tristezas, miséria, ódio, discórdia, auto-rejeição, doença e morte. A maioria de nós restringe o viver a verdadeira vida , aceitando as idéias de lideres religiosos perniciosos que só pregam as desgraças, dizendo: Vai ficar pior a cada dia que passa, embotando a mente das pessoas, limitando seus conhecimentos, escondendo as verdades que formam o roteiro do nosso destino. Portanto, os que se alienam a estes, constroem com a mente a sua própria prisão.

Milhões de pessoas que deveriam iluminar a humanidade, negligenciam a missão isolando-se da realidade e para justificar a sua omissão envolvem-se em julgamentos preconcebidos sobre tudo. Julgam seus semelhantes e não julgam a si mesmos. Alguns se enclausuram dentro de segmentos religiosos dogmáticos, tornam-se fanáticos vivendo uma fé cega e inoperante em um Deus vingativo e cruel. Outros vivem a ilusão da matéria, seguindo uma ideologia que tem por nome beleza, cultuando o corpo. Rodeiam-se de objetos “que alimentam o ego” sempre adornando seus elevados ímpetos. Ambos não passam de adultos/crianças, que ainda não se permitiram crescer, desperdiçando tempo e vida, e sem perceberem, aos poucos, se esvai sua vitalidade, tornam-se senis antes da idade e passam para o outro lado com grande aflição em sua alma.

Outros esquecem a grandiosidade que são, eis que tornam-se carneiros, isolando-se nas grandes cidades e nelas vegetam cheios de medo, com as portas fechadas.

Ao invés de vibrar a mente com entusiasmo e viver com alegria e amor, constroem grandes edifícios e desenvolvem uma consciência amedrontadora, alienando-se a uma sociedade que regula, atormenta e controla seus pensamentos, suas crenças, atos e aparência. O Amor criador que vive em nós, que tem o poder de apoderar-se de um pensamento e dar vida à qualquer forma que seja, caiu em sua própria armadilha, sucumbindo às crenças aos dogmas, ao consumismo, as tradições, por causa dos pensamentos materialistas limitadores!

Temos, entretanto, a cada dia, a livre escolha de colocar a serviço do mundo nossos pensamentos, nossa imaginação e nossos sentimentos numa meta construtiva para outros e para nós mesmos.

Demonstrarei para o leitor, pelo exemplo do centésimo macaco, o que acontecerá quando um grande número de pessoas tiver atingido um potencial de consciência suficientemente elevado.

Cientistas fizeram experiências numa ilha japonesa com um grupo de macacos. Jogaram para os macacos batatas doces na areia para estudar seu comportamento. Estes espalharam-nas, comeram-nas, mas perceberam o efeito desagradável que a areia produziu em seus dentes. Um deles, mais astuto do que os outros, aproximou-se de um riacho e lavou a batata doce.

Curiosos como são os macacos, os outros observaram-no para ver o que ele estava fazendo. Quando perceberam que ele apreciava aparentemente o gosto das batatas doces sem areia, eles imitaram-no. Quando os pesquisadores atiravam-lhes as batatas os macacos iam lavá-las diretamente no riacho.

Noventa e nove fizeram a mesma coisa, menos o centésimo, o Bisão, o patriarca dos macacos, o único que não ia ao riacho, mas sim no mar, para lavar sua batata com água salgada.

Este macaco percebeu que ela tinha melhor sabor com sal. É então que aconteceu algo interessante: não somente os macacos dessa ilha o imitaram, mas também aqueles de uma ilha vizinha, situada a 90 km, aos quais foram jogadas as batatas. Eles também, iam diretamente ao mar para lavá-las. No continente, passou-se o mesmo fenômeno.

O centésimo macaco havia liberado um potencial de energia magnética suficiente para que o pensamento atingisse os outros macacos da ilha vizinha. Rupert Sheldrak designa essas transferências de “campos morfo-genéticos.”

Encontramos esse mesmo princípio nas invenções. Verificamos que uma descoberta realizada num país é também freqüentemente vivenciada em outro país, sem que os dois inventores se conheçam.

Trata-se aí, do mesmo princípio. Pode ser que o primeiro inventor pesquisou durante décadas para obter esta descoberta. Uma vez realizada a descoberta, o processo de transferência magnética pelo pensamento possibilita a abertura dos canais do conhecimento assimilado pelo pesquisador. Estes eventos ficam registrados através dos pensamentos no éter atmosférico, possibilitando fácil acesso para os outros pesquisadores que trabalham num projeto semelhante, proporcionando um atalho para os futuros pesquisadores atingirem sua metas em um menor espaço de tempo, pois o primeiro inventor, ou o centésimo macaco, com pioneirismo pagou o preço do grande beneficio.

Transpondo para o nosso assunto, isso significa que quando um número suficientemente grande de pessoas houver alcançado um nível de consciência mais elevado, será mais simples para o resto da humanidade chegar a esse ponto. Os pioneiros construíram certo potencial, que se transmitirá automaticamente pelo éter atmosférico para todos os outros; isto também faz parte da lei de ressonância.

A maioria de nos tem o seguinte raciocínio: Sozinho não posso mudar nada! O exemplo precedente demonstra que poderíeis ser vós o centésimo macaco, graças a vossa intuição ou a uma descoberta que ireis fazer dentro de vós mesmos.

Pode ser que outras pessoas já tenham trabalhado antes de vós para encontrar uma solução de um problema, mas não conseguiram fazer uma abertura. Pode ser que só precise do esforço de uma única pessoa para que os outros encontrem essa solução. Vossa contribuição pode parecer, num primeiro instante, insignificante. Talvez ireis conseguir dominar vosso ciúme ou libertar-vos de uma dependência ou então estais no ponto de fazer uma descoberta?

Também tive a seguinte preocupação: Por que escrever um artigo sobre um assunto irrelevante para grande maioria? Por que deveria eu ter o trabalho de escrever sobre esse assunto difícil?

Mas talvez, para você querido leitor, só faltava este artigo para o seu despertar! Pois ao escrever artigos os impregno com minhas vibrações de Amor, esforçando-me para que sejam de fácil compreensão. Foco nestes escritos todos os meus pensamentos e sentimentos necessários para que os leitores deixem que estas palavras entrem em ressonância com seus inconscientes para que seu potencial interior libere-se.

É como gota d'água que faz transbordar o vaso. É, portanto, uma gota perfeitamente comum, parecendo-se perfeitamente com as outras, mas que vai romper a superfície da água e a fará transbordar.

Vede, não é necessário ser absolutamente famoso ou ser “alguém em particular” para ser um herói. O centésimo macaco não pensou que ele seria o desencadeador do processo.

Dr. Celso scheffer

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Dr Celso Scheffer
Enviado por Dr Celso Scheffer em 29/05/2010
Código do texto: T2287090
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