CAPUCHINHA
Com o complicado nome científico de Tropaeolum majus L., a popularmente conhecida Capuchinha é uma das plantas mais curiosas que já cultivei em minha horta. Como toda verdura, necessita de água na medida certa e adubação adequada principalmente no período da germinação, mas adapta-se bem ao clima seco e pobre de nutrientes do cerrado. É bi-reproduzível e auto-suficiente, já que o plantio pode ocorrer a partir de pequenas mudinhas ou de sementes maduras que caem no solo e ali mesmo se multiplicam. Após despontar da terra, a irrigação deve ser feita na forma de chuveirinho sobre a planta para não danificá-la e facilitar o seu florescimento.
Aí é que vem a parte mais bela dessa cultura. Primeiro aparecem pequenas folhas de tom verde escuro bem próximas do solo. À medida que vão crescendo, são acompanhadas de ramas ternas de tom mais claro e lindos botões que vão se abrindo em flores coloridas por toda a parte. As vermelhas são como um veludo cor de sangue. Há também as amarelas, laranjas, rosas, brancas, listradas, pintadas. São tantas as cores que fica difícil saber qual é a mais bela. Isto, naturalmente, se plantarmos sementes ou mudas mistas.
Como mencionei no inicio que a cultivava na horta, alguém deve estar se perguntando se não cometi um equívoco, já que se trata de flor.
A resposta é não. A capuchinha é de fato uma flor ornamental. Serve para enfeitar mesas de restaurantes sofisticados, mas possui propriedades medicinais importantes. Analisada em laboratório verificaram que, na sua composição, há caroteno, ferro, cálcio, enxofre e vitamina C.
É indicada no tratamento de escorbuto e de escrofulose, combate infecções das vias respiratórias e urinárias. Além disso é afrodisíaca, reguladora menstrual, descongestionante, tonificante e revigorante.
A resposta é não. A capuchinha é de fato uma flor ornamental. Serve para enfeitar mesas de restaurantes sofisticados, mas possui propriedades medicinais importantes. Analisada em laboratório verificaram que, na sua composição, há caroteno, ferro, cálcio, enxofre e vitamina C.
É indicada no tratamento de escorbuto e de escrofulose, combate infecções das vias respiratórias e urinárias. Além disso é afrodisíaca, reguladora menstrual, descongestionante, tonificante e revigorante.
Mas como usá-la? Bem, toda a planta – caule, folhas, flores e sementes- é comestível na forma de salada crua. Tem sabor picante, idêntico ao do agrião.
E mais, suas sementes torradas e temperadas são conhecidas como alcaparras brasileiras, constituindo-se em saboroso tira-gosto.
Bom apetite! E mais, suas sementes torradas e temperadas são conhecidas como alcaparras brasileiras, constituindo-se em saboroso tira-gosto.