A UNIVERSALIDADE DA MENSAGEM DE JESUS.
Amor, Caridade e Inclusão
Jesus Cristo, o Filho de Deus, rompeu todas as barreiras sociais, religiosas e culturais do seu tempo. Falou ao coração dos fariseus, dialogou com saduceus, ensinou escribas, chamou zelotes, acolheu samaritanos e perdoou uma mulher adúltera. Sua presença não estava confinada a templos, nem seu Evangelho dependia de instituições. Ele era e é o próprio Verbo encarnado, pregando o Reino de Deus com amor, caridade e, sobretudo, a união entre os homens.
Cristo não veio fundar uma religião, mas revelar o coração do Pai. Ele nos ensinou que, acima da letra da lei, está o espírito do amor. Sua vida foi a mais alta expressão de inclusão divina: tocou leprosos, comeu com pecadores, chorou com os aflitos e entregou-se na cruz por todos – sem exceção.
Sua abordagem não era de exclusão, mas de redenção. Não era de julgamento, mas de misericórdia. Ele nos ensinou que o verdadeiro culto a Deus é amar o próximo, cuidar dos pequenos e perdoar setenta vezes sete. Essa mensagem ecoa através dos séculos e desafia as religiões de hoje a não se fixarem em dogmas frios ou divisões humanas, mas a viverem a fé como expressão viva do amor de Cristo.
Hoje, muitas pessoas buscam sentido fora das estruturas religiosas tradicionais, assim como Jesus viveu fora dos esquemas institucionais de sua época. Essa busca pode ser legítima quando nasce do anseio sincero de viver a verdade do Evangelho – que é amor em ação. Jesus jamais rejeitou quem o buscou com um coração sincero. Suas palavras e ações continuam inspirando movimentos e corações a romperem com formalismos estéreis, em direção a uma espiritualidade que reflete a compaixão, a justiça e a graça.
Contudo, é preciso lembrar: Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Não apenas um exemplo ético, mas o próprio Salvador, que nos chama à conversão, à fé e à vivência concreta do Reino de Deus. A universalidade de sua mensagem está em sua cruz e ressurreição, onde todos os povos e línguas são chamados à reconciliação com o Pai.
Ao meditarmos sobre sua vida, especialmente nesta Páscoa, somos convidados a não apenas admirar Jesus, mas a segui-lo. Amar como Ele amou. Servir como Ele serviu. Perdoar como Ele perdoou. Sua ressurreição nos abre as portas de uma nova humanidade, reconciliada, compassiva e fraterna.
Que este seja o nosso compromisso: sermos testemunhas vivas do Evangelho, construindo pontes onde há muros, promovendo o amor onde há ódio, sendo luz onde ainda reina a escuridão. Que Cristo ressuscitado renove em nós a esperança e a coragem para amar sem medida.
Páscoa é tudo isso!
Cristo vive – e nos chama a viver n’Ele!