QUAL O PAPEL DO OBSERVADOR?
Hoje na Física e espiritualidade paira na mente dos estudiosos uma questão, até certo modo intrínseca: qual a função do “Observador” ou do Espírito?
Durante muito tempo houve certo preconceito contra o Observador por parte dos físicos, pois acreditavam que, se dessem lugar a Ele a Física perderia a objetividade, contudo, o físico e filósofo dinamarquês Niels Bohr há muito já mostrava que não há fenômeno no universo a menos que ele seja registrado, porém, Bohr não estava familiarizado com o termo consciência, mas nos dias de hoje, com certa morosidade é bem verdade, vem se desenvolvendo o consenso de que a Física Quântica está incompleta sem o papel do Observador.
Nem um fenômeno é um fenômeno a menos que seja registrado por um observador, isto é, sem que seja registrado na consciência de um observador. Esse tornou-se os alicerces dos conceitos científicos e espirituais vigentes atualmente. É bem verdade que esses fundamentos ainda não estão totalmente desenvolvidos, mas apoiados na certeza aos poucos vem integrando e fundindo o científico e o espiritual.
É claro que isso nunca foi um problema para os adeptos da Bíblia, uma vez que todos tinham consciência da existência de um Observador.
Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o Senhor contemplou a terra (Salmo 102/ 19).
O Espírito de Deus é o próprio Deus, e na condição de Observador o Senhor observa tudo o que existe no planeta Terra com muita atenção e cuidado, até mesmo os microorganismos unicelulares microscópicos e submicroscópio.
Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons (Provérbios 15/ 3).
Nada passa – desapercebido da visão do Senhor. Nesse verso o enfoque é os maus e os bons, no entanto, as demais coisas não escapam do seu raio de visão.
O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens (Salmo 33/ 13).
Na condição de Observador – Deus está de contínuo observando tudo e a todos.