Mordomos de Deus
Todos nós sem exceção somos mordomos das coisas de Deus!
Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito.(Lucas 16:10). Este versículo faz parte de uma parábola onde se expressa quatro lições.
É comum atentarmos para o sevo infiel, mas aqui estudaremos a infidelidade do amo. O amo aqui era alguém que se importava com os bens, e não tinha fidelidade alguma com as vidas.
O triste é que hoje ainda vemos muitos líderes ou pessoas que por ter um pouco mais que outros não se misturam com os necessitados e preferem manter distância daqueles menos afortunados.
Mas quando estudamos a bíblia na forma SOD do Pardes , veremos que sem exceções todos somos mordomos, (οἰκονόμος/ oikonómos), a palavra do grego é composta por (οἶκος/oíkos), casa ou moradia, e, (νόμος/nómos) lei, no caso lei de Deus. E no hebraico é (מְפַזֵּר/mefazzer).
Nos dois idiomas tem o significado de distribuidor, ou seja, aquele que compartilha o que tem , aquele que está a cargo de distribuir equitativamente aquilo que lhe foi outorgado.
E, é aqui que entra o amo ele era rico e mesmo tendo sido instruído na Torah, ele era infiel para com os necessitados, pois na parábola nós só vemos a infidelidade do servo porque na visão curta que temos, deixamos de enxergar a infidelidade do amo diante de Deus.
Jesus ao narrar a parábola tem como pano de fundo a Torah, ou seja, a palavra (דָּבָר/davar), de Deus. Pois todos nós somos apenas administradores aqui na terra, nada é nosso, pois num momento somos donos de tudo, e de repente vem a morte e deixamos tudo.
A única coisa que levamos para além da lousa fria é o quanto servirmos em amor e verdade, e a sabedoria que adquirimos na vida. E a nossa alma se enriquece na capacidade de fazer o bem para o próximo. Pois foi isso que Jesus nos ensinou na obra da cruz.
Que cada um medite entenda e pratique, pois o reino de Deus é feito de quem serve em prol do bem estar para as vidas. Eis o investir no tesouro do céu.
(Molivars)