O amor venceu a morte

A morte foi vencida pelo Amor.

E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até a hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. (Lucas 23:44-45). Aqui lemos o desfecho final da crucificação e não há como não se emocionar.

Quando Jesus vicariamente se entregou na cruz, houve uma escuridão. Foi como se o próprio Sol, o astro maior que foi colocado no princípio da criação para iluminar o dia, não suportasse olhar o que a nossa maldade tinha feito.

Pois não foi Pilatos, nem os ortodoxos da época que colocou Jesus na cruz. E sim a nossa maldade, a nossa rebeldia e a nossa incapacidade de assumirmos os nossos erros. Foi o nosso desejo do ganho rápido que trouxe a morte para os vivos. Ah! Como somos bons, em por sobre o outrem a culpa de nossos erros.

Mas o amor de Deus jamais deixou ou deixará o mundo nas trevas por causa do nosso desamor, e em vez de punição o amor abre um caminho direto para aquele que quiser conversar com Deus, para quem quiser sair da escuridão da morte do egoísmo, para a luz da vida.

O véu do templo se rasgou em dois. Este véu guardava o lugar santíssimo onde morava a própria presença de Deus, ao qual ninguém podia entrar.

O véu não era algo fino pois tinha em torno de sete centímetros de espessura, e somente o sumo sacerdote uma vez ao ano podia adentrar o santos dos santos (קודש הקודשים/ kadosh hakadoshim), no dia da Expiação, (יוֹם כפוּר/ yōm kippūr).

Agora temos livre acesso ao perdão e ao amor, basta atendermos o chamado para o arrependimento, e como no tempo primevo poderemos conversar com o Pai, ou seja, temos um acesso direto com o Amor que é Deus. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 11/10/2024
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