Quando um morre o Manuscrito
Quando um morre, a passagem é irritante, pode-se dizer...
Quase todo mundo, e todo "imundo", sabe que ele morreu...
Menos ele próprio...!
A pessoa igual ao que fez em Vida, se nega a aceitar a tragédia, naquela da "última esperança é o que morre'!
Ah, mas, isso, e aquilo, de repente não...
Fica zanzando, nos arredores, por vezes, se negando a notar o óbvio...
Sua "mente", fica inventando pseudo realidades sem nexo, alternativas, do que se sucedeu realmente, ou está a ocorrer...
Não raro, suas próprias ilusões, o cegam de enxergar o óbvio.
Tateia, circunda, vagueia, tenta ainda interagir no Mundo físico, como se ainda estivesse nele.
Há casos extremos, em que o ser, só interage nas suas próprias formas pensamento, imaginando ser o Mundo real,
Ou escorado em realidade, veraz, porém de forma pateticamente alternativa...
Especialmente aqueles que em Vida, tinham Literatura Espírita, ou mesmo do Budismo Tibetano, como o Bardo Todhol, Livro dos Mortos Tibetano, como coisas de maluco.
Logo o ser, fica se negando a notar o lógico, de que, não mais vive, de que não mais interage no Mundo físico,
E então, o ser pena, alma penada se torna, atrasando a sí próprio, e a outros.
Não raro modifica o enredo do que ocorreu, imaginando que o morto seria outro, não ele.
E, se porventura se conscientiza tardiamente do que aconteceu, o moribundo, entra em pânico, e, desespero, especialmente se nunca teve crença, em algo fora da sua realidade física, ou teve uma torpe e oportunista forma de Fé, equivocada, e ao que convinha, facilzinha, e bem básica, como se as chaves da Vida e da Morte, fossem apenas o que se entende como escrito sagrado num sentido geral e com preguiça de ver a complexidade do que pode ser.