Reconhecendo os nossos erros trazemos vidas para as vidas

Reconhecendo os nossos erros; reavivando vidas.

E viu Judá ali a filha de um homem cananeu, cujo nome era Sua; e tomou-a por mulher, e a possuiu. (Gên. 38:2). Este versículo faz parte de um capítulo deverás interessante.

Este capítulo está num entremeio interessante pois até aqui houve capítulos sobre a criação do povo escolhido, sobre os primeiros patriarca e sua missão, mas entre a narrativa dos patriarcas surge a história inusitada de Tamar (תָּמָר/Tamar).

Aqui vemos a narrativa dum tempo de desespero e desesperança na vida de Tamar, cujo o nome significa uma pessoa forte de fibra. Ela tem como sogro Judá (יְהוּדָה), que significa louvor.

E como esposo Er, que deveria vigiar, e não o fez se tornou mal e o Senhor o tirou da história. E Tamar viúva num tempo difícil com um filho chamado (שֵׁלָה/Shela), que significa, pausa ou indefinição. Que é o contexto deste capítulo.

E como todo ser humano quando há um tempo de pausa indefinida principalmente em meio a dificuldade ela toma um decisão que parece errônea aos nossos olhos, mas entre Deus é as mulheres somente Ele sabe o valor delas.

E a definição vem no nascimento dos filhos gêmeos com os nomes ( פָּ֫רֶץ/Perets),aquele que surge. E outro com nome de (זָ֫רַח/Zerah), que significa luz, brilho do sol. Ou seja, a luz surge na vida de Tamar e meio ao tempo da indefinição.

E aqui acontece algo de supremo ensino na frase dita por Judá: “Ela é mais justa do que eu.” E com respeito Judá traz uma definição para vida de Tamar.

Ou seja, o vivo arrependimento, pois a vida vem a luz quando somos capazes de reconhecer os nossos erros e ver a justiça na vida de outrem. Meditemos sobre isso, e deixemos de lado o machismo e o feminismo e principalmente o julgar ao próximo.

E coloquemos em movimento a misericórdia onde reconhecemos a nossa parcela no erro, e com amor estendamos a nossa mão para que a vida seja luz que surge nas vidas que nos rodeiam.

(Molivars)