Fazer a vontade de Deus

Servir fazendo a vontade amorosa de Deus.

NAQUELES dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia,(Mat 3:1). Este versículo faz parte da narrativa de quem foi João Batista.

Mas diz pouco sobre ele, pois ele descendia de uma linhagem sacerdotal tanto por parte de mãe como de pai, ou seja, ele tinha diante da visão míope humana um grande futuro na religião política.

Mas ele foi para o deserto, ou seja, escolhe um caminho diferente que podia alinha-lo aos religiosos ditos mais espirituais que seria os essênios.

Só que não, ele escolheu seguir o caminho que o levaria distante das visões e das valorizações humana, ele escolheu servir a Deus, ou seja, ser uma ervilha num cesto de pérolas.

João Batista não se alinhou aos fariseus, seja da Beith Shamai ou da Beith Heliel, nem aos religiosos políticos, tão pouco aos religiosos extremista. Ele segue o caminho que Deus o havia dado.

O caminho de fazer a vontade de Deus, colocando a mão na massa, quebrando os eitos, os preceitos e os preconceitos, do pensamento humano. Ele vai pro deserto (midibach/מִדבָּר,), palavra que tem raiz, em falar, palavra.

Ou seja, ele foi literalmente a voz de Deus que anunciou o Messias, Jesus O Cristo. E não o fez, de acordo com os doutores da lei (Fariseus), não o fez de acordo com o religiosos políticos (saduceus/escribas), não o fez sob o pensamento de superstições exclusivistas (essênios), ou na forma pagã (gentio).

E sim sob, a vontade de Deus, e este agir o faz ficar só no meio humano, mas o leva a receber de Jesus um elogio que ninguém recebeu na bíblia (Mat 11:11).

E aqui cabe a nós nos questionarmos quem somos nós, religiosos políticos, religiosos carregados por superstições ou estamos prontos para negar o si mesmo, e fazer a vontade de Deus?

Que o amor de Cristo Jesus seja o árbitro de nossos corações.

(Molivars)

Molivars
Enviado por Molivars em 12/08/2024
Código do texto: T8126939
Classificação de conteúdo: seguro