Judeus e cristãos, quem está certo?
Hoje está havendo uma disputa religiosa entre os judeus, os evangélicos e os cristãos.
Os primeiros reivindicam para si o direito de povo escolhido, nação santa e sacerdócio real, quiçá por causa de uma fala de Deus por Moisés, que fez essa promessa.
Assim, “se acham”, e se julgam os intérpretes das escrituras, asseverando que, porque elas foram escritas no idioma hebraico e aramaico, quem quiser entender como se encontra nos originais, deve estudar e dominar o idioma hebraico, e, assim, sempre se valem disso para aliciar religiosos para que estudem esse idioma.
Entretanto, esses tais mestres não ensinam sem parcialidade, e sempre buscam consubstanciar as suas teses em literatura paralela, daqueles que eles têm como os sábios, patrícios deles.
Cabe fazermos uma observação sobre isso. Esses tais pretensos doutores estão divididos entre si nos seus conceitos. Haja vista que há correntes religiosas diferentes dentro do judaísmo ou entre os judeus. Há, por exemplo, judeus ortodoxos, judeus messiânicos, judeus nazarenos, judeus cabalísticos. Entre esses há judeus supersticiosos como os filisteus, como os judeus marranos, do Marrocos.
O judaísmo que segue a comunidade israelita do Brasil, tem o conceito de quê, não lhes compete fazer prosélito para salvar, mas tão somente para melhorar o ser humano. Isso foi manifesto publicamente pelo rabino Henry Sobel em canal aberto de TV, quando líder do rabinato brasileiro, antes de ser excluído da função que ocupou como tal, por ter sido flagrado surrupiando objeto de adorno masculino em lojas do exterior.
Pois bem. Assim, nem todo judeu seguidor do judaísmo obedece as leis de Deus como foram dadas a Moisés. Também não obedecem as leis do que eles chamam de kosher (limpo).
Outrossim, não há doutrina nenhuma sobre as leis e preceitos de Deus que faça parte das regras exigidas para serem seguidas por alguém. Tudo que é ensinado para ser seguido, são tradições sobre práticas comportamentais das festas não bíblicas. Como fazer as festas, como usar utensílios, como se comportar nas ocasiões festivas, o que comer, enfim.
Quem é cristão verdadeiro, e eu não estou fazendo referência a católico, mas aos seguidores de Cristo, a pessoa jurídica de Deus, ou a Sua Palavra, sabe o que Jesus falou sobre os pretensos doutores contemporâneos Dele. Disse:
“Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus. Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los. E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: — Rabi, Rabi. Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso, sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.” Mateus 23:2-7, 13-15.
Até hoje eles agem como no tempo do Mestre, têm cadeiras cativas nas primeiras filas nas sinagogas, e gostam de serem tratados como rabi ou rabinos (mestres).
Quanto aos produtos que eles usam nas suas festividade, dizem ser importadas de Israel, as quais são assinadas por pretensos mestres cuja assinatura é tida como grife. Não é difícil imaginar o custo de tais produtos. As carnes que eles propõe para consumo dos seus seguidores, dizem ser kosher (limpa) apesar de que são adquiridas de frigoríficos brasileiros, que não têm exigências quanto ao modo de manuseio por ocasião do abate dos animais.
Pretendem ensinar para aqueles que eles consideram “goyim” (gentios), embora não cumpram o que ensinam.
Afirmam que a Lei de Deus não é para os demais povos, mas só para eles, fazendo acepção de pessoas, o que Deus reprova pelo profeta Malaquias, no capítulo 2, versículos 8 e 9.
E os tais também aliciam pessoas para turismo religioso à cidade de Jerusalém, o que rende bilhões de dólares para Israel.
Não são poucos os que têm seguido esses pretensos mestres, cujos se têm como rabinos, e praticam extorsão dos peregrinos quando em viagem a Jerusalém, como aconteceu comigo em uma viagem ali.
Portanto, acautelai-vos daqueles que vêm a vós vestidos de ovelhas, mas que são lobos devoradores.
Guarulhos-Sp, 10/08/2024
Oli Prestes
Missionário