Feliz é aquele!

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.(Mat 5:3). Aqui se inicia o sermão do monte onde Jesus ensino o que deve reger a vida do Cristão.

Nós destacaremos algo interessante sobre a frase, “Bem-aventurados”, está frase no grego é uma palavra, (μακάριος/makários), que significa feliz.

Mas no contexto no qual foi dito Jesus usou o aramaico uma variante do hebraico que é (אַשְׁרֵי,/Ashëchey), que significa: “feliz é aquele “. E no hebraico é a mesma palavra usada para abençoado que é (אֶשֶׁר,/Esher).

É comum muitos de nós ligar a benção com as coisas materiais, mas como podemos ver na bíblia, Deus O Pai, liga com a felicidade interna, ou seja, um estado permanente da alma.

Até porque tem muitos ricos infeliz, muitos cheios de conhecimentos infeliz, outros com uma linda família, mas devido a influência do egoísmo sendo infeliz, e assim por diante.

E não é atoa que Jesus começa o sermão com o pobre de espírito, e espírito aqui não está ligado a vida espiritual , e sim aos inflado do si mesmo, o soberbo, o orgulho ou a pessoa que se importa com o que os outros pensam dele.

Porque quem vive se importando com o que os outros pensam ou vão pensar dele ou dela, é escravo e sua felicidade sempre dependerá de um elogio ou de uma bajulação alheia. E, quando isso não acontece este fica triste.

Mas Jesus nos ensinou, e O Pai quando chamou Abrão, Ele deu a ordem para sermos benção na vida alheia, ou seja, levar a felicidade para outrem, proporcionar o bem-estar para as vidas que nos cercam.

Nisto se resume o que é dito nas passagens (Mat 16:23-27;Mc 8:35-38). Pois quando colocamos a nossa felicidade nas coisas e bajulações exteriores, matamos a nossa alma, até porque quando entendemos que a nossa felicidade deve ser a de proporcionar a felicidade a outrem, a bem-aventurança será uma permanente em nossa vida.

E então o verdadeiro religare começa a ser uma verdade na imagem e semelhança com o Pai, que tudo fez e faz para o bem daquele que o ama. Que o amor de Cristo Jesus seja o árbitro de nossos corações.

(Molivars)