Bryt hadasha a nova aliança.
Uma aliança, um pacto sob os termos do amor.
Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. (Mat 26:26). Este é o primeiro versículo que faz parte da passagem onde Jesus institui a Ceia do Senhor.
A nova aliança (ברית חדשה,/Bryt hadasha), não é no sentido mudança da antiga (ברית ישנה/Bryt yshinah), e sim em sua abertura a toda a humanidade.
Esta não é uma aliança aos moldes terreno, mas sim é, uma aliança aos moldes do reino do amor. Jesus O Cristo (Ιησούς ο Χριστός/ישוע המשיח,a/Yeshua Hamashiach), iniciou uma nova relação entre Deus e toda humanidade. Ela inclui todo aquele ou aquela que se auto avalia se arrepende e decide pelo caminho do amor.
Jesus na rudeza da cruz nos mostrou o quanto Deus nos ama; Ele não se poupou dos sofrimentos, para que entendêssemos quão grande é o seu amor por nós. Pois foi a obra da cruz que rasgou o véu que nos separava do perdão amoroso do Pai.
Na obra da cruz Jesus abriu um canal direto com a graça perdoadora e o amor, em uma boa e nova relação com Deus. Pois Pai já sabia que haveria um tempo onde às dores da alma seriam maiores que a rudezas externas.
O interessante é que este canal ao mesmo tempo que nos atende individualmente, ele se torna mais eficaz quando é acessado na união da coletividade da igreja, porque o Pai sempre primou por vidas reunidas zelando por vidas.
A diferença do quarto, é que ao entrarmos em nosso quarto a nossa oração particular, é uma conversa direta com Pai, Jesus nos ensinou a orar em voz audível, não é preciso gritar, mas é preciso verbalizar. E por que orar em voz audível? Porque ao verbalizar aquilo que nos incomoda pomos para fora a dor. Ah! Como é bom poder entender que até na oração o Pai prima mais pelo nosso bem-estar.
Eis a maior riqueza desta nova aliança que fez Jesus conosco, ficou aberto o caminho a toda a beleza de uma amorosa e nova relação com Deus. Onde em nome de Jesus podemos pedir forças e socorro ao Pai, para vencermos as dores da alma e às rudezas que a vida nos apresentar. Há muito mais para se entender quando erguemos o pão e o vinho na ceia do Senhor.
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações, ampliando cada vez mais o entendimento desta viva aliança.
(Molivars).