A viva escolha pelo amor
Deus oferece vida e vida na qualidade e no tempo do seu amor.
De ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!(Gên. 12:2). Este versículo faz parte do chamado de Abrão, que ainda não era Abraão.
E ao estudarmos a bíblia com a mente limpa da mentalidade carregada de uma prosperidade material que carregamos veremos algo interessante.
No capítulo quinze veremos um Abrão fragilizado como nós a ponto de dizer: Respondeu Abrão: SENHOR Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer?(Gên. 15:2).
Ou seja num tempo onde ter filhos era sinônimo de prosperidade, pois a descendência permitiria que o nome de sua casa, (בית אברהם,/beith Avraham) continuasse na história isso ainda não havia acontecido. E isso entristecia Abrão, fazendo ele esquecer de ser benção.
E porque precisamos saber disso? É porque se faz preciso entendermos que Deus quando escolhe se aproximar de nós, Ele o faz no seu tempo, pois o seu tempo revela em nós a firmeza do constructo da Fé, enquanto emunah/pistis.
Outro fato interessante é que Abrão está olhando com uma visão curta e mortal sobre a promessa de Deus. Então Deus o chama para fora de sua tenda mental para olhar a grandeza do plano divino.
Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade.(Gên. 15:5).
Assim se dá com cada um de nós, se queremos a efêmera prosperidade material a teremos, e findaremos com ela. Mas quando entendemos que Deus nos chama para vida eterna, manteremos a viva aliança do amor.
Cabe a cada um decidir o que quer de Deus, um imediatismo efêmero ou uma aliança de vida e vida pela eternidade na qualidade da vida de Deus.
(Molivars)