A essência do amor.

Essência de minha essência, DNA do amor.

Então, o homem disse: “Esta, por fim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada ‘mulher’, porque do homem foi tirada, (Gên. 2:23). Este versículo narra a construção (בנה,/banah) da mulher.

Mas aqui entre tantas revelações destacaremos uma que é: osso do meu osso. Osso no hebraico está ligado a essência (עָ֫צֶם,/etsem), hoje sabemos que na medula óssea inicia a formação do nosso sangue e o DNA.

E o osso da costela é o lugar onde melhor se encontra a célula medular. E aqui começamos a entender o porquê da visão do profeta sobre o vale de ossos secos (Ez 37).

Nestas duas passagens muitos se atentam para o milagre, pois a emoção sempre vem primeiro em nós. Mas quando estudamos com afinco veremos que, no primeiro Deus pega do ser humano essência do amor, do cuidado e da ligação espiritual para construir a mulher.

E no segundo os ossos secos simbolizam o povo que perdeu a sua essência, pois já não cuida, não zela e não tem misericórdia para com o próximo, ou seja, em seus corações não há amor. Há somente paixões e ambições.

E hoje muitos de nós também ainda seguem, sem a verdadeira essência que Jesus nos ensinou. Pois, seguem alardeando autoridade, buscando ser abençoado, quando deveria servir mais, e ser benção.

E mais uma vez estamos nos tornando ossos secos, seres que perdeu a essência do Pai, que é o amor. Se faz preciso retomarmos a essência do amor (μετάνοια/metánoia; תשובה ,/t’shuvah).

E aqui entre tantas coisas começamos a entender o que Jesus disse: Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor” entrará no reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus.(Mat 7:21), ou seja, aquele que mantém a essência do Pai, que é o amor.

(Molivars)