A viva transformação interior
Na viva transformação reconhecemos a Deus.
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (João 14:9).
Aqui vemos como pano de fundo histórico a representação de um povo que vivia buscando sinais exteriores, sobre a presença de Deus. Eles desejavam conhecer a Deus de forma física e vista.
Para o povo hebreu Deus era invisível, para os gregos deus era um ser físico, e essa mistura de pensamento permeava todas as mentes da época, e podemos ver que ainda hoje é assim.
Muitos pensam que Deus o supremo Criador tem uma forma física, e que a imagem e semelhança que o ser humano comum tinha estava ligada ao corpo físico. Mas imagem e semelhança está ligada aos atributos e qualidades interior.
E Jesus ao responder a Felipe, Ele demonstra que os discípulos tinham convivido com Ele, mas não tinham atentado para as qualidades e atributos interiores que Jesus os havia ensinado de forma viva, e vívida.
Jesus, havia tocado no intocável, havia dado atenção a fome do povo, reintegrado os desprezados a sociedade e sofreria na cruz para o perdão. E com o perdão lhes outorgaria a vida eterna.
Ou seja, somente o Pai poderia fazer algo igual sem pedir sacrifício algum em troca, somente que este amor fosse praticado de forma viva, física e vivificante no mundo.
E Jesus ensinou que isso só poderia acontecer se houvesse um novo nascimento, ou seja, uma transformação interior, onde deixamos de buscar sinais exteriores, e primarmos por vigiar e orar para ao Deus vivo para que a prontidão do Espírito seja presente na alma e transformadora na carne.
E entendendo isso, então comecemos a buscar a viva transformação do chumbo do egoísmo no ouro do fruto do Espírito. E paremos de buscar Deus nas coisas físicas, porque tudo está em Deus.
(Molivars)