A profecia sob a influência do amor.

Quando praticamos o amor, aos poucos nos tornamos completos.(I)

(O que é profecia)

porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. (1 Co 13:9-10). Estes versículos mostram no que se resume a prática do amor enquanto (אַהֲבָה/ahavah; αγάπη/agápi).

Em outros estudos já aprendemos os tipos de amor em suas diferentes palavras dos originais em seu contexto histórico. Aqui nos ateremos no que Paulo em seu profundo conhecimento passou para os ouvidos preparados na forma Sod do entendimento.

Profetizamos, no grego (προφητεύω/profitévo), que significa, falar para um povo ou para um líder sob a inspiração divina, onde se expressa o que a ação de um povo ou de um líder levará a nação.

No hebraico, (שֶׁנִּבֵּא/Shenibé), que significa trazer ao conhecimento uma advertência ou um aviso para um povo ou líder de um povo. Aqui vemos que profetizar não emitir adivinhações ou vidência particular ou individual, bem tão pouco para lançar a nossa vontade sobre pessoas como é comum no pensamento ocidental.

O profeta é um ser a serviço da vontade de Deus, e jamais está sob os desejos egoístas ou sob o ego egoísta humano da materialidade. Até porque o amor citado neste capítulo é o amor que se dedica a propiciar o bem estar às vidas.

Por isso ele é completo e não em pedaços de paixões, que só entende o seu próprio interesse e a sua própria economia, que busca saciar seus desejos seja materiais ou emocionais. Pois o amor vê no outro um ser no qual podemos exercitar a imagem e semelhança com o nosso criador, que tudo fez e faz em prol das vidas e nada pede em troca.

Mas se faz bem saber, o ensinamento é para praticarmos, e jamais para cobrarmos que o outro pratique para nosso benefício. Pois, O Criador quer que sejamos a viva expressão do seu amor para as vidas que nos rodeiam.

(Molivars)