A inanição é morte
O pecado de não fazer nada, podendo fazer algo.
Ao seu portão fora deitado um mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; (Lc 16:20). Este versículo inicia a parábola que encerra várias verdades.
Aqui vamos estudar duas delas. A primeira é sobre a palavra inferno, na mentalidade ocidental poluída por superstições e teologia errônea, ao ler ou ouvir a palavra inferno.
A mente em suas mentiras pensa num lugar com diabinhos com tridente espetando e escravizando almas, mas ao estudarmos com afinco veremos que isto é uma fábula dantesca do século XIV.
Mas no pensamento judaico no qual Jesus recita esta parábola inferno é o mundo dos mortos, ou seja, o rico não tinha compaixão, respeito, gratidão e nem amor ao próximo. Era um glutão, ou seja, vivia no e para saciar os prazeres egoístas.
Ele era um morto que caminhava no caminho de si mesmo, não fazia maldade para o próximo, mas também não era útil ao próximo. Para o Pai sempre será vivo aquele que faz brilhar a imagem e semelhança com Ele, que é Amor que existe para benefício das vidas que o rodeiam.
E quem vive para si mesmo ao morrer vai para o inferno, ou seja, o mundo dos mortos (αδης/hades; שאול/sheol), onde a frieza da morte, e os calores intenso das paixões egoístas e estes extremos causam dores sofrimentos.
Levando a alma a um entendimento purificador onde a maldade é transformada. Mas neste processo não haverá a herança da vida eterna e nem a plenitude da glória, é o fim.
Como sempre cabe a cada um escolher, vida que serve em amor e verdade e segue na plenitude do amor pela eternidade; ou viver regado no egoísmo da morte para morte.
Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars)