Diferenças entre o sacrifício de Isaque e da Jesus.
O sacrifício de Isaque, semelhanças e diferenças com Jesus na cruz. (II)
Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar. (Gên 22:2).
Como foi dito no primeiro escrito, ele se dividirá em três, mas o será em mais alguns devido algumas coisas interessantes que se apresentam.
Primeiro vamos falar um pouco do local que é a Terra de Moriá, (ארץ מוריה/Erets Mōriyäh). Segundo a tradição hebraica local onde as primeiras ofertas foram feitas. Sendo uma aceita e outra rejeitada.
A aceita adveio da gratidão e por amor. A rejeitada foi porque nasceu dum coração que queria reconhecimento e agradecimento, sem entender que tudo que este ofertava advinha por dádiva graciosa.
Então o Pai olha com carinho a oferta que advém da gratidão pela vida. E da gratidão cuida e zela pelas vidas, na harmonia que corrige e cuida de todas às vidas. Já a oferta que advém dum interesse egoísta, o Pai até satisfaz o desejo, mas não atenta com carinho a oferta.
E assim se deu na terra de Moriá, onde depois foi construído o Templo por Salomão. Mas num tempo triste novamente a oferta começou a advir do egoísmo, distanciando do Eterno o templo, tornando-o invés de um lugar de respeito e reflexão.
Num lugar para satisfazer o horror dos holocaustos e sacrifícios que o Eterno sempre rejeitou. Pois Ele sempre primou e prima por misericórdia e socorro por e em amor, (Os 6:1-11: Amós 5:22-27). Que neste dia reflitamos sobre isso, e em amor sirvamos mais e melhor as vidas que nos cercam.
A saber servir em amor e verdade, seja nos cargos, ou nos níveis sociais que vivemos nos levará a vida em plenitude. Mas se o serviço for para saciar o ego egoísta, até podemos ter o mais alto cargo eclesiástico, ou ser o mais religioso e crente, agindo assim caminhamos para lago de fogo.
Pois num tempo o templo feito de paredes foi destruído porque se afastou dos desígnios do Pai, assim também se dará ao templo de carne que somos nós. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.
(Molivars)