O tempo na ciclicidade divina
A defesa do apóstolo comissionado por Cristo.
E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. (Atos 26:14).
Nesta defesa, que Paulo faz frente ao rei Agripa. Vemos destacar duas coisas interessantes. A primeira é: Paulo teve que defender seu apostolado por várias vezes. Porque a curta visão humana às vezes é incapaz de ver o que o Espírito Santo já ungiu.
A segunda é que como era de costume no meio hebreu tudo que se relacionava aos ministérios de Deus, deveria ser pronunciado e anunciado em hebraico.
Então não foi dito Saulo, nem tão pouco Paulo, foi dito: (שָׁאוּל שׁאוּל/Shåul, Shåul), ou seja, o mesmo nome do rei Shåul ( Saul), e aqui vemos o mover do Pai em seu plano divino para humanidade.
O rei Shåul era da tribo de Benjamim, e Paulo também o era. E as tribos que ainda existem em Israel é a tribo de Judá e a tribo de Benjamim e um resquício da de Levi. Shåul perseguiu David que era da tribo de Judá e agora Paulo estava perseguindo Jesus da tribo de Judá.
Ou seja, o círculo estava se fechando e agora o Pai transforma o ciclo do círculo do tempo, na evolução da espiral do tempo na ciclicidade. Onde um evento se torna algo mais próximo do divino. O rei morreu sem entender o valor de David na economia do Pai, já Paulo entendeu quem era Jesus e o seu papel de messias, e seguiu o seus passos.
Eis a beleza da revelação Sod, dos mistérios do Pai para que a humanidade volte a ser o que era para ser, antes da desobediência. Ou seja, seres a serviço da expansão da presença do amor no universo.
É para esse retorno que somos chamados a cada amanhecer. Cabe a cada um entender e atender o chamado por decisão própria. Sempre tendo o amor de Cristo Jesus como árbitro de seu coração.
(Molivars)